21/04/2025
Faz algum tempo, venho chamando a atenção para a diferença, cada vez mais gritante em nossa sociedade, entre religião e espiritualidade. E no quanto é estúpido da nossa parte, seres humanos, guerrearmos entre nós e criarmos conflito, separatividade e preconceito, em nome de Deus, por causa de dogmas religiosos.
Ontem, na celebração da páscoa e ressureição do grande mestre Cristo, tivemos a oportunidade de refletir sobre o seu legado que é de puro amor, serviço, humildade, união, inclusão, compaixão, simplicidade, revolução - exatamente o oposto do que muitos praticam em seu nome.
E hoje, o mundo sofre uma grandessíssima perda. Dentre todos os Papas, representantes máximos da igreja cristã, perdemos talvez o maior deles, o que mais verdadeiramente demonstrou entender e estar a serviço desse legado amoroso do Cristo: o querido Papa Francisco.
Assim como Jesus, ele veio subverter a ordem, e colocar foco no que realmente importa: as pessoas, todas elas, sem distinção, e não nas estruturas de poder que, historicamente acompanham a igreja e são acompanhadas por ela.
O calendário Maia anunciava que o fim do mundo seria em 2012. Do mundo como nós o conhecíamos. Sabemos que o mundo não acabou, mas a partir de lá, a ordem das coisas começou a mudar e a humanidade começou a caminhar para uma nova era. Sim, é verdade que sentimos que estamos colapsando, mas na verdade estamos presenciando uma grande falência de estruturas antigas que não servem mais, para dar espaço ao novo. Todos os espiritualistas do mundo têm falado sobre isso há algum tempo. E logo em 2013, nosso Francisco assumiu um dos cargos mais importantes do mundo: a liderança de uma ordem religiosa que orienta milhões e milhões de pessoas em todos os cantos do planeta. Isso não é mera coincidência.
(Continua nos comentários)