Drª Kátia Macedo - Psicanalista

Drª Kátia Macedo - Psicanalista Doutora em Psicologia, psicanalista formada pela IPA, com mais de 30 livros publicados, há 40 anos

Essa página foi criada para divulgar os serviços e publicações da Drª Kátia Macedo, premiada Psicanalista e Autora Goianiense. A Drª Kátia já lançou e participou de mais de 30 livros em sua carreira e atualmente atua em pesquisas com foco nos fatores humanos dentro do ambiente de trabalho, organizações e cultura. Ela formou na área de Psicologia e Psicanálise em instituições de renome internaciona

l como a Pontífica Universidade Católica, Universidade Federal de Goiás, Instituto de Psicanálise Virginia Leone Bicudo e Escuela de Administración de Empresas de Barcelona. Já foi orientadora de mais de 100 graduandos, incluindo alunos de Mestrado e Doutorado. Já orientou também mais de 20 alunos em Iniciação Científica, além de ter mais de 35 artigos publicados em periódicos e mais de 200 em anais de congressos. Participou de mais de 30 bancas examinadoras em concursos públicos e 150 bancas examinadoras de trabalhos de conclusão de Mestrado, Doutorado, Especialização e Graduação. Foi consultora e assessorista de várias palestras, artigos de revista e livros. Hoje a Drª Kátia atende seus clientes em seu consultório em Goiânia e é professora nos curso de Graduação e Pós-Graduação em Psicologia na PUC Goiás.

Após um breve intervalo, retornamos com as atividades no consultório. A agenda já está aberta para novos atendimentos pr...
05/08/2025

Após um breve intervalo, retornamos com as atividades no consultório.
A agenda já está aberta para novos atendimentos presenciais e online.
O início (ou a retomada) do processo terapêutico é sempre um momento significativo. Um ponto de partida simbólico onde a pessoa se propõe a escutar com mais profundidade o que antes vinha sendo silenciado — seja na forma de sintomas, repetições, vínculos adoecidos ou angústias sem nome.
A análise não oferece respostas prontas, mas um espaço de elaboração, onde o sofrimento pode ser escutado com seriedade, e onde o desejo pode, pouco a pouco, encontrar linguagem.
Se você sente que é hora de cuidar do que te atravessa, de parar de viver no automático e se escutar com mais verdade, este é o momento.
Eu sou Kátia Macêdo, psicóloga, e posso te acompanhar nesse processo de elaboração e reencontro com sua história.
Clique no link da bio e agende sua consulta.

Vivemos em uma cultura onde o corpo feminino é, desde cedo, regulado, vigiado, avaliado.Freud já apontava que o corpo é ...
03/08/2025

Vivemos em uma cultura onde o corpo feminino é, desde cedo, regulado, vigiado, avaliado.

Freud já apontava que o corpo é um território de significações psíquicas. Lacan acrescenta: é o olhar do Outro que nos devolve uma imagem de nós mesmos. Quando esse olhar é colonizado por ideais de beleza inatingíveis, o corpo passa a ser vivido como um problema, e não como morada.A tirania da magreza aprisiona. Objetifica. Silencia a singularidade.
E muitas vezes, adoece gerando quadros de transtornos alimentares, ansiedade, depressão e autoimagem fragmentada.
A magreza, longe de ser apenas uma questão de saúde ou estética, tornou-se um imperativo moral, uma exigência social que se infiltra na constituição subjetiva das mulheres.
Ser magra é, para muitas, uma condição para ser aceita, amada, visível. É como se o valor da mulher estivesse diretamente ligado à capacidade de conter o próprio corpo e junto dele, seus excessos, desejos, emoções.
Na escuta clínica, é comum encontrar mulheres que vivem em guerra com o espelho, com o prato, com o desejo de comer e com o medo de engordar. Não se trata apenas de vaidade. Trata-se de um sofrimento silencioso e legítimo, alimentado por discursos que associam magreza a controle, sucesso e autoestima como se o corpo ideal fosse o corpo que desaparece.
“O corpo magro não é só um corpo: é um ideal, uma promessa de pertencimento.”
A análise oferece um espaço para que essas amarras possam ser simbolizadas. Para que o corpo deixe de ser o campo da punição e passe a ser o campo da escuta, um corpo que sente, deseja, sofre e pulsa, para além do olhar que o mede. Se você se reconhece nessa dor, saiba: você não está sozinha. Eu posso ajudar você. Entre em contato pelo link da bio e agende sua primeira consulta.

Muitas pessoas chegam ao consultório se perguntando por que repetem histórias que já sabem o resultado: relacionamentos ...
01/08/2025

Muitas pessoas chegam ao consultório se perguntando por que repetem histórias que já sabem o resultado: relacionamentos que ferem, ambientes que adoecem, escolhas que frustram.
A resposta, na psicanálise, não está na falta de razão ou força de vontade, — mas na lógica do inconsciente. Freud, em Além do Princípio do Prazer (1920), descreve esse fenômeno como compulsão à repetição: uma tendência do sujeito a reencenar situações psíquicas marcadas por dor, perda, exclusão ou humilhação, mesmo quando isso lhe causa sofrimento.
A repetição é uma forma inconsciente de tentar simbolizar algo que não pôde ser elaborado. É como se o psiquismo insistisse em voltar ao mesmo ponto, na esperança de um desfecho diferente, mas sem que o sujeito se dê conta de que está preso ao circuito. Não se trata de masoquismo ou escolha racional. A repetição tem uma função: ela fala de algo que o sujeito ainda não conseguiu escutar.
“O que não se elabora, se repete.” — Freud
Esses ciclos não se rompem com conselhos, frases de efeito ou promessas de mudança. Rompem-se quando a pessoa começa a nomear o que repete, a escutar o que encena, a elaborar o que vive. A análise é esse espaço. De fala, escuta e simbolização.
De reconhecimento da história e possibilidade de escrever um novo destino.
Se você sente que tem vivido versões diferentes do mesmo sofrimento, talvez esteja repetindo, sem saber, o que ainda não pôde ser escutado.
Eu posso ajudar você. Agende sua consulta através do link da bio.

A insônia nem sempre está relacionada a causas físicas ou a um dia estressante. Muitas vezes, ela é expressão de algo qu...
30/07/2025

A insônia nem sempre está relacionada a causas físicas ou a um dia estressante. Muitas vezes, ela é expressão de algo que não pôde ser simbolizado. Na psicanálise, compreendemos a insônia como um sintoma que aponta para o não dito, para o excesso de pensamentos que não encontram lugar no discurso, o desejo de ficar no controle, estado de vigília constante, para a angústia que resiste em se calar à noite.

O sono exige entrega, mas como se entregar quando há conflitos internos não elaborados? Como adormecer se o psiquismo está em vigília permanente, tentando lidar com experiências emocionais não metabolizadas? Freud nos mostra que o sintoma é uma formação de compromisso: entre o desejo inconsciente, a defesa e a censura. A insônia pode ser, assim, um modo do sujeito se proteger do que teme sonhar, lembrar ou desejar. O que não se elabora pela palavra, o corpo denuncia pela ausência de repouso. É comum, na clínica, que o sono se restabeleça não pela medicação imediata, mas quando a pessoa começa a colocar em palavras aquilo que antes pulsava apenas como angústia muda.
A escuta terapêutica permite que o insuportável ganhe contorno simbólico, que o excesso encontre espaço, que o corpo descanse porque o inconsciente, enfim, encontre um lugar para compreender, elaborar e transformar.
Se você convive com noites longas, pensamentos circulares e um cansaço que o sono não resolve, talvez seja hora de escutar o que essa insônia quer dizer. Eu posso ajudar você. Entre em contato através do link da bio e agende sua primeira consulta.

Freud o identificou não como uma metáfora ou crença subjetiva, mas como uma realidade clínica observável, por meio de so...
28/07/2025

Freud o identificou não como uma metáfora ou crença subjetiva, mas como uma realidade clínica observável, por meio de sonhos, sintomas, atos falhos e repetições que escapam ao controle do eu. A psicanálise parte da ideia de que o sujeito não é senhor em sua própria casa. Há conteúdos desejos, memórias, fantasias, traumas que foram recalcados, ou seja, expulsos da consciência por serem inaceitáveis ou insuportáveis, mas que retornam travestidos de sintomas, comportamentos repetitivos e sofrimentos que não se explicam racionalmente. É por isso que muitas vezes nos encontramos agindo “sem querer”, sofrendo sem saber por quê, ou sonhando com aquilo que dizemos não desejar. O inconsciente não pode ser acessado diretamente. Ele se manifesta em linguagem, através de lapsos, esquecimentos, construções oníricas ou sintomas físicos e emocionais que carregam um sentido oculto.

A escuta analítica oferece um espaço de elaboração onde essas manifestações deixam de ser ruídos e passam a ser palavras com história e sentido .Ao se abrir ao processo terapêutico, a pessoa começa a se apropriar de partes de si que estavam silenciadas, criando condições para compreender seus impasses e construir novas formas de existir. “Os sintomas são formações de compromisso entre o desejo e a defesa.” — Freud, 1905
“O inconsciente é estruturado como uma linguagem.” — Lacan, 1957
Se você sente que vive situações que se repetem, se carrega angústias que não consegue nomear ou se identifica com sofrimentos que parecem não ter explicação clara, talvez seja o momento de escutar o que não foi dito. A psicanálise pode ser esse espaço. Eu posso ajudar você. Entre em contato através do link da bio e agende sua primeira consulta.

28/07/2025

“Contra o perigo externo, o indivíduo pode recorrer à fuga por algum tempo, evitando a situação de perigo até se tornar forte o bastante, posteriormente, para remover a ameaça alterando a realidade. Mas de si próprio não se pode fugir, do perigo interno não há fuga, e por isso os mecanismos de defesa do Eu estão condenados a falsear a percepção interna e nos possibilitar apenas um conhecimento defeituoso e deformado.”
(Freud em "Análise terminável e interminável", 1937)
🎨 René Magritte, "O Filho do Homem",1964

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27/07/2025
Nem todo movimento psíquico é perceptível à consciência. É comum que a pessoa, ao longo do processo analítico, pergunte ...
26/07/2025

Nem todo movimento psíquico é perceptível à consciência. É comum que a pessoa, ao longo do processo analítico, pergunte a si mesma ou ao analista se “a terapia está funcionando”. Essa pergunta carrega em si um modelo de resposta que é externo à lógica do inconsciente: espera-se progresso linear, alívio imediato, mudanças visíveis e mensuráveis.
Mas o trabalho analítico opera em outra temporalidade. Antes de reorganizar, ele desmonta; antes de produzir clareza, ele exige enfrentamento. Muitas vezes, o primeiro sinal de que algo começou a se transformar é o desconforto. O que antes era naturalizado passa a incomodar. Situações que eram toleradas em nome da adaptação começam a provocar estranhamento. O silêncio que era sintoma se rompe, ainda que pela repetição.
Funcionar, nesse contexto, não significa “sentir-se bem”. Significa suportar o surgimento daquilo que estava recalcado, deslocado, silenciado e permitir que isso entre em cena. Por vezes, esse movimento se manifesta como angústia, como oscilação afetiva, como fragilidade. Mas essa fragilidade não é falha: é efeito de abertura. A repetição, quando identificada, já é índice de elaboração. A capacidade de dizer “não”, mesmo com culpa, já é um reposicionamento subjetivo. A lembrança que retorna, o sonho que perturba, a palavra que hesita tudo isso são formas pelas quais o inconsciente sinaliza que a escuta está em curso.
A análise não entrega respostas. Ela sustenta perguntas que reorganizam o modo como a pessoa se reconhece, se implica e se responsabiliza. O tempo do inconsciente não se submete ao imediatismo do eu. E justamente por isso, ele é transformador. Se você sente que precisa se priorizar e ter uma mudança a longo prazo, entre em contato através do link da bio e agende sua primeira consulta, eu posso ajudar você nessa caminhada.

Dizer “não” pode parecer simples, mas para muitas pessoas, essa pequena palavra carrega um peso imenso. E não é um peso ...
24/07/2025

Dizer “não” pode parecer simples, mas para muitas pessoas, essa pequena palavra carrega um peso imenso. E não é um peso racional, é afetivo, simbólico, ancestral.
Desde muito cedo, somos ensinadas a sermos dóceis, disponíveis, cuidadoras. A agradar. A sermos boas filhas, boas alunas, boas esposas, boas mães. E, quase sempre, isso significa abrir mão de nossos próprios limites para garantir que o outro permaneça. Na escuta psicanalítica, compreendemos que essa dificuldade em negar está profundamente ligada à fantasia de ser amada por completude. Dizer “sim” para tudo, ainda que nos custe saúde emocional, é uma tentativa de evitar o abandono. O “não” ameaça o laço. E, por isso, muitas vezes, é silenciado, junto com o desejo.
Mas essa culpa que aparece ao se posicionar não é um erro. Ela é um sinal de que algo novo está emergindo, querendo nascer. É o embate entre a mulher que aprendeu a se moldar para não perder o amor é aquela que começa a se perguntar: “E eu, onde fico nisso tudo?”
Na análise, não ensinamos a dizer “não” como técnica. O que oferecemos é uma escuta atenta para que a pessoa descubra de onde vem esse medo, o que ele protege, o que ele esconde. Só assim é possível abrir espaço para um “sim” mais verdadeiro: o sim a si mesma. Se dizer “não” faz você se sentir culpada, talvez seja hora de escutar o que essa culpa está tentando proteger.

Sou Kátia Macêdo, psicóloga, e posso te acompanhar nesse processo de resgate da sua verdade psíquica. Clique no link da bio e agende sua consulta.

Sobre Freud e a Grécia
24/07/2025

Sobre Freud e a Grécia

Em 1904, Freud visitou a Grécia pela primeira e última vez. Quando chegou ao topo da colina da Acrópole em Atenas, experimentou sentimentos de espanto e descrença. Ele revisitou sua experiência mais de trinta anos depois em uma carta aberta ao escritor francês Romain Rolland, texto denominado "Um Distúrbio de Memória na Acrópole".
“O que abalou minha segurança foi o pensamento: ‘Então tudo isso é verdade, como dizíamos em nossa infância — que nós um dia estaríamos em Atenas e veríamos a Acrópole!’ No momento em que isso se tornou realidade, eu não conseguia acreditar.” (Freud em "Um Distúrbio de Memória na Acrópole", 1936)
📷 Sigmund Freud de férias na Áustria em 1905. Divulgação: Freud Museum London

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Grata pelas mensagens de feliz aniversário.
23/07/2025

Grata pelas mensagens de feliz aniversário.

A psicanálise não oferece receitas prontas, fórmulas de sucesso ou atalhos emocionais. Ela oferece algo muito mais trans...
20/07/2025

A psicanálise não oferece receitas prontas, fórmulas de sucesso ou atalhos emocionais. Ela oferece algo muito mais transformador:a escuta.
Fazer análise é entrar em contato com o que não foi dito, com os restos, os traumas, os esquecimentos e as repetições que seguem atuando, mesmo de forma silenciosa. Ao aprofundar a autopercepção é possível acessar aquilo que, muitas vezes, foi negado em nome da adaptação social, do dever, da sobrevivência. Freud nos mostrou que a pessoa não é senhora em sua própria casa. Nossas ações, escolhas e sintomas são atravessados por conteúdos inconscientes que organizam nossa relação com o mundo, com o outro e com nós mesmos.
Melhorar a qualidade de vida, nesse contexto, não é eliminar o sofrimento, é transformá-lo, construindo novos destinos e modos de agir com os quais se reconheça. É deixar de ser refém de padrões repetitivos para se tornar autor de novas narrativas. É construir um espaço interno onde o desejo possa existir, sem tanto recalque, sem tanta censura.
Ao longo do processo analítico, a pessoa começa a se escutar. E escutar-se é o primeiro passo para transformar sua relação com o tempo, com o trabalho, com os vínculos e com o próprio corpo.

O que antes era automatismo, se transforma em autoconhecimento, pensamento e escolha. O que antes era sintoma, se torna linguagem.
A análise é, antes de tudo, um convite: habitar a própria história com mais consciência, mais presença, mais verdade.
Se você sente que tem vivido no” modo automático”, talvez seja hora de escutar o que ainda não foi dito. Sou Kátia Macêdo, psicóloga e psicanalista, e posso acompanhar você nesse processo de autoconhecimento, elaboração e reencontro.

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