07/10/2025
Terapia é ciência. E começa muito antes de um divã — e vai muito além dele (com autoclíticos pra dar emoção, hehe).
Por trás da terapia existe uma base científ**a sólida, validada, atualizada. Quando ouço alguém em sessão, há uma linha de raciocínio que nasce lá na Antiguidade e se estrutura, oficialmente, a partir de 1879.
A ansiedade, a depressão, os padrões, os sentimentos — tudo é analisado com base em conhecimento: operantes, eventos privados, públicos, contingências e história de vida.
Graças aos estudos sobre comunidade verbal, compreendo como a linguagem molda relações, como a dinâmica familiar afeta comportamentos e o quanto somos mais sociais do que imaginamos.
E Darwin também entra nisso — especialmente com estudos sobre emoções em bebês e dando base para a psicologia evolucionista que nossas preferências, gostos, comportamento social e explora sobre filogênese e nisso explicar até como um sorriso pode não signif**ar alegria.
Compreender o organismo e o início da história humana de forma sistemática e medida ajuda a cuidar do sofrimento.
Por isso psicologia não é um louvar de julgamento, não conseguimos julgar se estivermos alinhados com a ciência, nem se quisermos. Somos bem ruins nisso mesmo.
Psicologia é isso: compreender, descrever, cuidar. Até mesmo “doenças psicossomáticas” têm uma história — e estudá-las ajuda a entender o neurodesenvolvimento e a nossa saúde.
No meio das atualizações, me aventurei pelas ciências cognitivas e contextuais: ACT, DBT, FAP, Esquemas… Tudo virou ferramenta. Tudo virou ponte.
Falar sobre Psicologia fora da bolha não é fácil. Mas eu escolhi isso. Escolhi a linguagem que alcança. Entre manter o status da abordagem ou ajudar alguém, eu fico com a pessoa.
Eu me adapto. Mantenho meus valores. Porque o foco nunca foi o terapeuta — é sempre quem está do outro lado.
Só porque queria trazer um pedaço de quem sou mesmo🤍
Ps: Agradarei à Gregos e Troianos? Caso eu quisesse agradar alguém psicologia seria uma das piores escolhas.