14/05/2025
Atualizações sobre o primeiro dia de congresso que está sendo simplesmente incrível. Com professores capacitados, trabalhos atuais e temas relevantes.
Imagem 2. Exercício físico vai muito além de força e composição corporal. É bem estabelecido que o exercício físico melhora força, capacidade cardiorrespiratória e composição corporal. No entanto, os efeitos do exercício vão muito além do que se vê externamente. Ele atua na prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares, neurodegenerativas, obesidade, diabetes tipo 2, câncer e depressão. O músculo, ao se contrair, libera exerquinas com ação anti-inflamatória, capazes de modular negativamente os efeitos das adipocinas — tornando-se um eixo regulador entre saúde metabólica e inflamação.
Imagem 3. Saúde mental não pode mais ser tratada isoladamente da saúde física. A expectativa de tratamento para pessoas com transtornos mentais vem estagnando — e em alguns casos, até diminuindo — ao longo do tempo. Apesar dos avanços na medicação e nas abordagens psicoterapêuticas, a qualidade de vida e a longevidade dessas pessoas não têm acompanhado a evolução esperada. Isso evidencia uma lacuna: estamos focando excessivamente no alívio de sintomas, mas negligenciando a promoção global de saúde.
Imagem 4. Sobre o impacto do exercício no cérebro, em se tratando de tempo e frequência: menos pode ser mais viável. Exercícios realizados 2x por semana, 30 minutos por sessão, já mostraram melhora em sintomas depressivos. Estudos mostram que 75 minutos semanais (metade da recomendação) já promovem redução de até 18% no risco de depressão
Os 150 minutos semanais (recomendação atual) reduzem esse risco em cerca de 25%. A partir daí, os ganhos são incrementais, mas menores.
Imagem 5. Nem todo sedentarismo é igual. Estudos mostram que o tempo sentado sem estímulo cognitivo (ex: assistindo tv) está mais fortemente associado à depressã0. Já o tempo sedentário com demanda cognitiva (ex: ler, trabalhar) não apresenta o mesmo risco elevado.