Kariny Nogueira

Kariny Nogueira Psicóloga e Especialista em Clínica Psicanalítica e Psicopatologia - CRP 09/9480

Minha companheira de vida, minha fortaleza. Ela é potência e resiliência, ama como ninguém as pessoas e carrega no peito...
24/05/2025

Minha companheira de vida, minha fortaleza. Ela é potência e resiliência, ama como ninguém as pessoas e carrega no peito cicatrizes de batalhas que poucos ousariam enfrentar. Venceu o impossível — e ainda assim, caminha pelo mundo como a própria força da natureza, com inteligência rara e uma elegância que não se ensina.

Alguns podem esquecer o quanto você é especial, podem não enxergar a luz que você carrega. Mas eu, mãe, jamais. Eu serei eternamente aquela que vai te lembrar, a cada instante, do quão imensa e luminosa você é. Você é amor, entrega, coragem… e servidão, no sentido mais bonito e generoso da palavra.

Amo a sua vida. Sou infinitamente grata por você ser minha mãe — e agora, a avó da nossa Maria Eduarda! Que bênção viver isso juntas.

Obrigada por tudo, mãe. Te amo além da vida, além do tempo, além de mim.

O pai ou a figura paterna costuma ser a primeira referência de masculinidade na vida de uma criança. Essa referência não...
23/05/2025

O pai ou a figura paterna costuma ser a primeira referência de masculinidade na vida de uma criança. Essa referência não se limita apenas ao comportamento, mas influencia também a forma como a pessoa enxerga os homens, se relaciona com eles e entende papéis de autoridade, proteção, afeto ou ausência.

Essa programação no inconsciente pode se manifestar de várias formas:

• Para mulheres, pode influenciar suas escolhas afetivas futuras, expectativas e tolerâncias em relacionamentos.

• Para homens, pode moldar como eles constroem sua identidade masculina, como expressam sentimentos e como se comportam em relações familiares e sociais.

• As escolhas amorosas: muitas pessoas, sem perceber, repetem padrões afetivos semelhantes ao que vivenciaram com a figura paterna, mesmo que esses padrões sejam tóxicos ou disfuncionais.

• A autoimagem: um pai amoroso e presente tende a ajudar na construção de uma identidade segura, já um pai crítico ou ausente pode deixar a pessoa constantemente buscando validação.

• A maneira de se relacionar com a autoridade ou com o masculino: figuras de liderança, professores, chefes, etc., podem ativar reações inconscientes ligadas à imagem paterna.

No entanto, é importante lembrar que esse padrão não é imutável. Através do autoconhecimento, da terapia e de experiências ao longo da vida, é possível ressignificar essas referências e construir modelos mais saudáveis e conscientes de masculinidade e afeto.

"Quero te ver bem, mas não melhor do que eu": a armadilha invisível da Síndrome de Procusto.Você já percebeu como alguma...
20/05/2025

"Quero te ver bem, mas não melhor do que eu": a armadilha invisível da Síndrome de Procusto.
Você já percebeu como algumas pessoas parecem torcer pela sua felicidade? Até o momento em que ela começa a brilhar demais? Elas dizem que querem te ver bem, mas quando você cresce, conquista, muda ou simplesmente se destaca, o tom muda. Vem a crítica disfarçada de preocupação, o silêncio diante das suas vitórias, o incômodo mal escondido. Esse fenômeno tem nome: Síndrome de Procusto.

Inspirado na mitologia grega, Procusto era um personagem que forçava todos os viajantes a caberem em uma cama de ferro e se alguém fosse maior, ele cortava. Se fosse menor, esticava. O importante era encaixar. A qualquer custo.

Na vida real, essa “cama” é o padrão mental de quem não suporta ver o outro ultrapassando seus próprios limites internos. Pessoas que tentam "encurtar" os outros para que ninguém seja mais alto, mais feliz ou mais realizado do que elas. Gente que não incentiva o voo alheio porque ainda não teve coragem de abrir suas próprias asas.

A Síndrome de Procusto não grita. Ela sussurra, e muitas vezes vem de quem menos esperamos. Por isso, é essencial saber reconhecer:

-Quem te apoia genuinamente, sem inveja velada.
-Quem te admira sem precisar te diminuir.
-Quem te vê brilhar e se inspira, ao invés de se incomodar.

Nem todos saberão aplaudir suas vitórias e tudo bem. Mas nunca se encolha para caber onde já não existe espaço para o seu crescimento. Brilhe, cresça, vá além. O que incomoda em você, na verdade, revela o que o outro ainda não conseguiu libertar em si.

Sou casa de um sonho que já é amor 💝
18/05/2025

Sou casa de um sonho que já é amor 💝

Nem sempre a depressão se apresenta com lágrimas ou desespero visível. Muitas vezes, ela se camufla em silêncios, em sor...
08/05/2025

Nem sempre a depressão se apresenta com lágrimas ou desespero visível. Muitas vezes, ela se camufla em silêncios, em sorrisos automáticos, em uma rotina cumprida no piloto automático. Mais do que um estado de tristeza, ela é uma névoa densa que distorce a percepção da realidade.

Apesar de a tristeza ser um dos sintomas, a depressão é uma condição muito mais ampla e profunda. Envolve uma série de sintomas emocionais, físicos e comportamentais que podem incluir:

• Falta de energia constante.
• Dificuldade para se concentrar ou tomar decisões.
• Perda de interesse por coisas que antes davam prazer.
• Sentimento de inutilidade ou culpa excessiva.
• Alterações no sono e no apetite.
• Pensamentos recorrentes de morte ou suicídio.

Ela não tem sempre uma causa "visível" ou explicável e pode acometer pessoas que, do lado de fora, parecem estar "bem". É por isso que frases como “anima, isso passa” ou “tem gente em situação pior” são tão prejudiciais.

A pessoa deixa de enxergar aquilo que, antes, fazia sentido. As cores do cotidiano desbotam, o prazer das coisas simples uma conversa, um café, um pôr do sol parece distante, sem sabor. A depressão não apaga só a alegria, ela apaga também a esperança, a autoestima, o interesse, o entusiasmo. E mais cruel ainda: ela faz parecer que isso é culpa da própria pessoa.

Ela esconde verdades importantes. Faz alguém acreditar que não é amado, mesmo quando é. Que não tem valor, mesmo sendo essencial, que está sozinho, mesmo cercado de gente. Ela sussurra mentiras com uma voz interna convincente, tornando invisíveis as possibilidades, as conexões e até os próprios recursos de enfrentamento.

Por isso, lidar com a depressão exige mais do que conselhos superficiais. Exige empatia, escuta, presença, exige respeitar um tempo que não é o nosso, acolher sem pressionar, e lembrar com delicadeza e constância que existe luz além do que a mente deprimida consegue ver.

Porque quando a depressão distorce a visão, é preciso alguém por perto que lembre da paisagem real até que ela volte a ser visível.

Durante anos, muitas mulheres viveram na “correria”. Não por escolha, mas por necessidade. Foram décadas conciliando múl...
06/05/2025

Durante anos, muitas mulheres viveram na “correria”. Não por escolha, mas por necessidade. Foram décadas conciliando múltiplas jornadas, trabalho, casa, filhos, relacionamentos, estudos, autocobrança. Sempre há algo por fazer, alguém para cuidar, alguma urgência batendo à porta. E nesse ritmo frenético, o corpo aprende a funcionar no modo alerta, e a mente se acostuma com a ideia de que parar é sinônimo de fracasso ou preguiça.

Mas chega um momento muitas vezes marcado por esgotamento físico, crises de ansiedade ou simplesmente um cansaço que não passa em que o corpo começa a pedir outra coisa. E é aí que começa um novo desafio, ensinar-se a desacelerar.

Descansar também é treino. Sentar sem culpa, dormir sem se sentir improdutiva, aproveitar o silêncio sem se cobrar fazer algo útil. Sentir prazer em não fazer nada. Reconhecer que paz também se constrói, também se aprende, também exige prática.

Para muitas mulheres, isso é novo, e por ser novo, pode parecer desconfortável no início. O corpo ainda quer correr, a mente ainda exige desempenho, e a culpa bate na porta sempre que se tenta parar. Mas, aos poucos, com gentileza e constância, é possível reprogramar esse sistema que aprendeu a funcionar só no excesso.

Desacelerar não é desistir da vida. É começar a vivê-la com mais presença. É entender que o valor de uma mulher não está na quantidade de tarefas que ela dá conta, mas na capacidade de se cuidar, de se ouvir e de se permitir viver com mais leveza.

A paz também se aprende. E é um aprendizado que vale cada passo.

Isso significa entender que birras, choros, medos e comportamentos desafiadores fazem parte do processo natural de cresc...
29/04/2025

Isso significa entender que birras, choros, medos e comportamentos desafiadores fazem parte do processo natural de crescimento. Crianças não são adultos em miniatura elas estão aprendendo o que sentimos, como reagimos e como lidar com o mundo ao redor.

Quando um adulto reage com dureza à imaturidade da criança, está exigindo dela uma maturidade que nem sempre ele mesmo conquistou. Educar com maturidade é manter a calma diante do caos, é acolher sem ceder a tudo, é corrigir sem humilhar, é ensinar pelo exemplo.

Respeitar a imaturidade da criança é dar a ela o tempo e o espaço necessários para se desenvolver emocionalmente de forma saudável. É nesse solo de compreensão e amor que se cultivam adultos seguros, empáticos e conscientes.

Muitas vezes, por amor ou por lealdade, a filha assume um papel que não é dela, tentando consertar, proteger ou até mesm...
26/04/2025

Muitas vezes, por amor ou por lealdade, a filha assume um papel que não é dela, tentando consertar, proteger ou até mesmo curar dores que não são suas. Mas ocupar o lugar de filha é reconhecer que você também tem limites, que não é responsável pelas escolhas, histórias ou feridas dos seus pais.

Quando uma filha tenta “salvar” os pais, seja emocional, financeira ou psicologicamente, ela assume uma carga que inverte os papéis geracionais. Isso é conhecido como parentificação, um processo em que a criança ou adolescente passa a cuidar emocionalmente dos adultos, negligenciando seu próprio desenvolvimento emocional.

Na prática clínica, essa inversão de papéis pode gerar:

• Sentimentos crônicos de culpa ou responsabilidade por coisas que estão fora do controle da filha;

• Dificuldades em estabelecer limites nas relações futuras;

• Uma necessidade compulsiva de cuidar dos outros, às vezes em detrimento de si mesma;

• E uma sensação de vazio ou exaustão emocional, por estar sempre “tentando consertar” algo que não lhe cabe.

Respeitar o lugar de filha não significa abandonar os pais, mas sim reconhecer que cada um é responsável por sua própria trajetória emocional. É um gesto de amor amadurecido, que diz: “Eu te amo, mas não posso viver a tua dor por você.”

O vínculo que se constrói com os filhos na infância é como uma base sólida, é nela que se apoia toda a relação no futuro...
23/04/2025

O vínculo que se constrói com os filhos na infância é como uma base sólida, é nela que se apoia toda a relação no futuro. Não se trata de ser perfeito, mas de estar presente de forma afetiva, escutar, acolher, brincar, ensinar com empatia e respeito.

Muitas vezes, pais se preocupam em "dar tudo de material", mas o que realmente marca a memória afetiva da criança são os momentos de conexão verdadeira. E é esse laço que vai determinar se, no futuro, ela vai querer estar por perto por amor, por afeto, não por obrigação.

Na infância, tudo é aprendizado. E o maior deles é emocional, como lidar com a raiva, como confiar, como amar. É com você que ele vai aprender isso ou vai sentir falta disso o resto da vida.

O vínculo não se constrói no futuro, se constrói agora no chão da sala, no abraço depois da bronca, no jeito como você fala, mesmo quando está cansado. Você não precisa ser perfeito, precisa ser verdadeiro. Porque o coração de uma criança sabe exatamente quando é amado de verdade.

❤️Chegamos ao 6º mês de gravidez.Filha, gestar você é o momento mais que extraordinário vivido por mim. ❤️O meu amor por...
21/04/2025

❤️Chegamos ao 6º mês de gravidez.
Filha, gestar você é o momento mais que extraordinário vivido por mim.
❤️O meu amor por você já transcende o inexplicável. Todos os dias agradeço por ser sua mamãe e por poder estar vivendo esse momento tão nosso.
❤️E vou te dizer todos os dias o quanto seu papai é maravilhoso. A mamãe sabia que ele ia arrasar, mas ele está sendo extraordinariamente incrível.
❤️Aqui tem muito amor por você!
❤️Te amo, Maria Eduarda.

Se o sofrimento, por si só, tivesse o poder de ensinar, o mundo seria um lugar povoado por sábios. Mas a verdade é que a...
18/04/2025

Se o sofrimento, por si só, tivesse o poder de ensinar, o mundo seria um lugar povoado por sábios. Mas a verdade é que a dor, quando não atravessada com consciência, não educa apenas machuca. Ela se torna um eco repetitivo, um ciclo de padrões que se renovam em novas formas, mas com a mesma raiz.

Sofrer não é o bastante. É preciso encontrar sentido, elaborar, integrar. A dor não ensina nada a quem está emocionalmente anestesiado, desconectado de si ou tomado pelo medo de encarar o que sente. Ela só se transforma em aprendizado quando é ouvida com coragem e atravessada com presença.

A diferença entre alguém que cresce a partir da dor e alguém que permanece preso nela está na disposição para escutar o que o sofrimento quer dizer. É nesse lugar de escuta que se revela a potência da dor como catalisadora de transformação. Porque não é o sofrimento que ensina. É o que fazemos com ele.

Quando uma criança assume a função de “segurar” emocionalmente uma mãe seja por ausência, instabilidade ou sobrecarga em...
16/04/2025

Quando uma criança assume a função de “segurar” emocionalmente uma mãe seja por ausência, instabilidade ou sobrecarga emocional da figura materna ela acaba invertendo os papéis. De cuidada, vira cuidadora, de filha, passa a ser suporte.

Essa inversão rouba da criança algo essencial, a oportunidade de viver sua infância com segurança emocional, espaço para fragilidade e construção de autoestima. Ao crescer, essa pessoa muitas vezes continua no modo sobrevivência, sem saber como escorar em si mesma, porque nunca teve quem a escorasse. Ela pode ter dificuldades para reconhecer suas próprias necessidades, estabelecer limites, ou até sentir culpa por se priorizar.

É como se ela tivesse aprendido que amor é sinônimo de abdicação de si, porque foi assim que “aprendeu a amar” desde pequena. E isso tem impacto direto na vida adulta, relações desequilibradas, excesso de responsabilidade afetiva, baixa autoconfiança.

Quando uma criança se vê emocionalmente responsável por uma mãe seja por conta de tristeza crônica, ausência emocional, crises constantes, ou até por uma dependência afetiva disfarçada de amor ela se adapta. Aprende a perceber microexpressões, silêncios, nuances de humor. Aprende a se comportar de um jeito que evite conflitos.

É comum que essa mulher seja vista como “forte”, “madura”, “prestativa”, mas por dentro esteja exausta, solitária, sem saber ao certo o que gosta, o que quer ou quem é quando não está cuidando de ninguém.

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Avenida C 255, 270, Setor Nova Suiça
Goiânia, GO
74280-010

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