27/09/2025
Nos últimos dias, muitos têm perguntado qual a relação entre as demissões de médicos do Hospital Municipal e a paralisação parcial do atendimento no IAG. É importante esclarecer:
Grande parte dos médicos que atuam em nossa cidade recebe sua remuneração de duas formas — pelo SUS e pelo atendimento particular/convênios. Quando esses profissionais são desligados do Hospital Municipal, eles perdem um vínculo fundamental de renda e de estabilidade, o que faz com que muitos optem por deixar a cidade.
Essa saída afeta diretamente os hospitais e clínicas particulares, que passam a enfrentar grande dificuldade em manter especialidades essenciais, como anestesia e outras áreas. No caso específico dos anestesistas demitidos, já estamos tendo problemas sérios para sustentar os atendimentos apenas no setor privado.
O risco é claro: se os hospitais particulares ficarem sem médicos, a população que depende de planos de saúde ou atendimento particular terá o serviço comprometido. E, inevitavelmente, toda essa demanda vai acabar sobrecarregando ainda mais o SUS, que já opera no limite.
Nosso objetivo é encontrar, junto à Prefeitura, uma solução que garanta a permanência desses profissionais na cidade, preservando tanto o atendimento público quanto o privado. Só assim conseguiremos manter uma rede de saúde equilibrada, acessível e capaz de atender a todos.
Estamos buscando diálogo para evitar um colapso que atingiria toda a população, independente de utilizar o SUS ou planos de saúde.