06/06/2022
Método pilates no tratamento de doenças respiratórias.
Criador do método, o alemão Joseph Pilates, na infância, sofria de algumas enfermidades, entre elas a asma. Na adolescência, temendo viver em cadeira de rodas, começou a estudar, como autodidata, anatomia e fisiologia humanas, bem como fundamentos da medicina oriental.
Assim, desenvolveu uma série de exercícios em aparelhos rústicos que inventou, seguindo sempre os seis princípios – não apenas respiração, como também concentração, controle, precisão, centramento e fluidez. Surgia, então, a Contrologia (hoje Pilates), que o ajudou a ter uma vida longa e saudável: ele morreu em 1967, aos 86 anos.
Autores ainda citam a importância do Método para a promoção de resistência e força da musculatura respiratória. Dentre os objetivos do Método Pilates encontram-se o equilíbrio muscular, coordenação da respiração e fortalecimento da musculatura do abdômen, fazendo com que este método se diferencie de outras técnicas de exercícios para hipertrofia muscular.
Os princípios do Método são: contração da musculatura que é recrutada durante a realização dos exercícios; controle dos movimentos; centro de força onde se inclui as musculaturas presentes na região abdominal, coluna e glúteos; movimento fluído, sendo o mesmo realizado harmoniosamente; precisão, com movimentos lentos e precisos e respiração sendo coordenada com o exercício.
Os benefícios do Pilates para Doenças Respiratórias
O Método Pilates é indicado por melhorar a força muscular, flexibilidade, promover controle postural, consciência corporal, percepção do movimento, beneficia o desempenho funcional e qualidade de vida.
Ou seja, o Pilates para doenças respiratórias traz inúmeras vantagens aos pacientes, pois apresentam compensações posturais que sobrecarregam seus músculos inspiratórios. (SOUSA et al, 2017; MAGALHÃES et al. 2018; TORRI et al., 2017).
Por meio da respiração contribui para o reequilíbrio da função pulmonar, mobilidade tócaco-abdominal, aumento do volume pulmonar, aumento da saturação periférica de oxigênio (SpO2) e modif**ação do padrão respiratório. (SOUSA et al, 2017; MAGALHÃES et al. 2018; TORRI et al., 2017).
A “respiração lateral” favorece a expansão lateral torácica, aumentando assim o espaço para expansão pulmonar, que associada aos músculos estabilizadores do tronco resultará em um aumento na resistência respiratória, aumento na força respiratória, aumento na pressão inspiratória máxima e na pressão expiratória máxima (MAGALHÃES et al. 2018; ZANONI, 2016).
Além disso, outros músculos que auxiliam a inspiração (escalenos, intercostais, peitoral maior e menor, serrátil anterior e esternocleidomastoideo) estão envolvidos nos exercícios do Método Pilates, podendo ser fortalecidos, de forma que também contribuem para o aumento da força muscular inspiratória (TORRI et al., 2017).
Os benefícios do Pilates para doenças respiratórias são proporcionados por conta do controle dos músculos trabalhados nos movimentos de forma mais consciente possível, que envolvendo a respiração, trazem alterações benéf**as à função pulmonar devido aos movimentos respiratórios realizados.
O Método permite um adequado funcionamento de todo sistema, mobilização de volumes pulmonares de forma adequada e ef**az, melhorando a troca gasosa e o fluxo sanguíneo, evitando o acúmulo de secreções pulmonares (que contribuem para o aparecimento ou agravamento de várias doenças respiratórias) fortalecendo o sistema imunológico, que é importante para a prevenção de doenças como gripes e resfriados, além de auxiliar pessoas que já possuam doenças respiratórias crônicas (SOUSA et al., 2017; ZANONI, 2016).Criador do Pilates sofreu de asma