
21/05/2023
Geralmente pessoas que trabalham muito e/ou tem multifacetados papéis sociais são questionadas de como dão conta.
Eu as vezes faço essas perguntas e sou frequentemente perguntada.
-A resposta?
-A mesma que já escutei bastante. Não dou. As vezes não dou conta de limpar uma casa, de estudar o quanto gostaria, de ficar com meus filhos o tanto que acredito que deveria, com meu marido o tanto que preciso, com minha mãe como eu queria e por ai vai...
Longe de mim romantizar uma vida ocupada demais. Fato que já fiz muito e hoje sei que muita ocupação pode trazer sérios prejuízos à saúde mental 🤯
Sigo tentando equilibrar meus pratinhos. Hoje foi um dia que vivenciei esse equilíbrio de forma leve .
Saímos em família para as crianças brincarem e levei um livro de estudos junto.
Se desse para ler, ok.
E em momentos que os MMs brincavam juntos e o pai supervisionava, eu li. Não como esperava, mas Li.
Então, aliviei um pouco da culpa de não estudar como gostaria e de não estar com a família o tanto que preciso, quero e amo estar.
E brincamos todos juntos também.
Hoje reconheço melhor meus limites e sei quando algo está extrapolando, até porque meu TAG desestabiliza, a irritabilidade aparece, minha insônia também.
Aprender não se culpar por aquilo que é necessário e vital, mas não tem dado conta é importante, mas o mais importante é se movimentar para mudança de quando seus limites estão extrapolando e a vida se torna pesada demais.
Enfim, hoje vim compartilhar essa reflexão de uma mulher, filha, mãe, marida, amiga, psicóloga, professora em construção e vivente desse movimento chamado vida o qual precisamos urgentemente entender que precisamos viver e não sobreviver.
😘