27/03/2024
O que as nossas crianças vêem? O que elas sentem? O que elas pensam? Todos esses estímulos partem do mundo ao seu redor. Pensando sobre a infância e a adolescência, por diversas vezes nos perguntamos: Será que temos investido na autonomia de nossos pequenos para que sejam capazes de pensar, sentir e agir livremente? Quando decidimos iniciar o atendimento ao público infanto juvenil, a maior certeza que tínhamos era a de que todos nós nascemos com a essência do vôo, mas que o ato de voar precisa ser orientado. Há um tempo necessário para que esse vôo seja encorajado e construído. É nesse espaço de tempo que entra a família, a escola, a saúde, o esporte, a cultura, o lazer. É nesse lugar que cabe a educação. Quando escolhemos o nome do nosso projeto, quando compreendemos que queríamos despertar consciências para um vôo alto e lindo, entendemos que nosso nome só poderia ser ASAS. Nós queríamos ser parte do crescimento de seres autônomos, independentes, livres e saudáveis. Nós queríamos avistar um céu com seres de todas as cores, tamanhos e maneiras de voar e de viver. Assegurar que a criança não aprisione a sua mente é um grande desafio, pois há que se lutar contra um sistema estabelecido que aprisiona e não liberta. Que não olha com acohimento, aceitação e amor para as diferenças. Que não compreende o quão necessárias elas são. O nosso maior sonho é que o projeto ASAS seja o início do céu para cada ser, para cada vida que passar pelas nossas mãos e pelos nossos cuidados. Para que cada pequeno compreenda que independente de suas características pessoais, é possível alcançar uma vida livre, leve e feliz, plena de possibilidades. A capacidade de voar e de explorar o horizonte está dentro de cada um de nós!