Dra Priscila Bueno

Dra Priscila Bueno Sou Psiquiatra em Guarapuava. Tenho formação na faculdade de medicina do ABC em São Paulo, com ex

E se o remédio parar de fazer efeito, isso é possível?Não, eles não param de fazer efeito — mas o que pode acontecer é q...
24/07/2025

E se o remédio parar de fazer efeito, isso é possível?

Não, eles não param de fazer efeito — mas o que pode acontecer é que, com o tempo, o organismo muda, e a resposta ao remédio também. Isso é comum e pode ocorrer, por exemplo, diante de alterações hormonais, sobrecarga emocional, uso de novos medicamentos ou surgimento de outras condições clínicas.

Mas atenção: nem sempre se trata de uma falha do remédio. Às vezes, o paciente está estável e, por não sentir mais os sintomas de antes, acredita que o medicamento “parou de fazer efeito”. Esse, inclusive, pode ser um sinal de que o tratamento está funcionando como esperado.

Por isso, é importante observar:
• Retorno de sintomas como tristeza, ansiedade, irritabilidade
• Mudanças no sono, apetite ou nível de energia
• Qualquer desconforto emocional que interfira na sua rotina

Se algo mudou, não ajuste ou interrompa o tratamento por conta própria. Converse com seu médico. A psiquiatria é um processo, e cada fase exige acompanhamento técnico adequado.

Sentir-se melhor durante o tratamento psiquiátrico é sempre uma ótima notícia e sinal de que seu corpo e mente estão res...
22/07/2025

Sentir-se melhor durante o tratamento psiquiátrico é sempre uma ótima notícia e sinal de que seu corpo e mente estão respondendo à medicação. No entanto, essa melhora não significa que você deve interromper o uso do remédio por conta própria.
Medicamentos psiquiátricos atuam ajustando o equilíbrio químico do cérebro, e o processo de recuperação muitas vezes exige manutenção da medicação por um período recomendado pelo médico, que pode variar de meses a anos, dependendo do diagnóstico e da gravidade do quadro.
Parar o tratamento abruptamente pode causar recaídas, sintomas de abstinência ou piora dos sintomas iniciais. Estudos científicos mostram que a interrupção sem acompanhamento aumenta as chances de retorno dos sintomas e pode dificultar o sucesso do tratamento no longo prazo.
Por isso, toda decisão sobre redução ou suspensão da medicação deve ser feita em conjunto com seu psiquiatra, que avaliará o momento mais seguro para isso, considerando seu histórico clínico e a evolução do tratamento.
Lembre-se: o tratamento é um processo, e estabilidade se constrói com cuidado e responsabilidade. Continue o acompanhamento e cuide bem da sua saúde mental.

Você começou um tratamento medicamentoso e está em dúvida se ele está funcionando?Essa é uma pergunta muito comum entre ...
17/07/2025

Você começou um tratamento medicamentoso e está em dúvida se ele está funcionando?

Essa é uma pergunta muito comum entre os pacientes — e extremamente importante. O efeito dos psicofármacos não é imediato e, muitas vezes, os sinais de melhora podem ser sutis no início.

O que observar:
• Redução da frequência ou intensidade das crises
• Estabilização do humor
• Melhora na qualidade do sono
• Mais disposição para as atividades do dia a dia
• Menor irritabilidade ou agitação
• Aumento da concentração e clareza mental

É importante lembrar que cada organismo reage de forma diferente. Para algumas pessoas, os primeiros efeitos podem aparecer em duas semanas, enquanto para outras o ajuste ideal do remédio pode levar mais tempo e até mudanças na dosagem ou na medicação.

O acompanhamento psiquiátrico é essencial nesse processo.
Evite comparar sua resposta com a de outras pessoas e não altere o uso do medicamento por conta própria.

Sentir que não está funcionando como esperava também é uma informação clínica importante: ela deve ser levada ao seu médico, para que juntos possam avaliar e ajustar o plano de tratamento.

Psicofármacos são parte de um cuidado contínuo e individualizado. Seu corpo e sua mente merecem atenção e paciência.



Férias são geralmente associadas a descanso, leveza e descontração. Mas, na prática, esse período também pode representa...
15/07/2025

Férias são geralmente associadas a descanso, leveza e descontração. Mas, na prática, esse período também pode representar um desafio emocional para muitas pessoas — e isso precisa ser falado com seriedade.

A quebra da rotina, que costuma ser um fator de estabilidade para quem lida com transtornos mentais ou situações de estresse, pode causar sensação de desorganização, insegurança ou falta de controle. Além disso, o aumento da convivência familiar, por mais que seja desejado, pode gerar conflitos, sobrecarga ou tensões não resolvidas.

Outros fatores que podem ser gatilhos durante as férias:
• A solidão, especialmente para quem vive longe da família ou tem poucos vínculos sociais
• A sensação de inadequação ao ver “todo mundo feliz” nas redes sociais
• A cobrança interna para ser produtivo mesmo no descanso
• A frustração por não conseguir aproveitar o período como gostaria

Tudo isso pode intensificar sintomas de ansiedade, depressão ou até provocar crises em quem já está vulnerável emocionalmente.

Férias não são, obrigatoriamente, sinônimo de bem-estar.
Se você percebe que esse período te traz desconfortos, mudanças de humor ou sintomas emocionais difíceis de lidar, fale com seu psiquiatra ou psicólogo. O cuidado com a saúde mental precisa continuar, mesmo — e especialmente — nos momentos de pausa.

Autocuidado também é reconhecer seus limites com gentileza.



Você sente dor no corpo, faz exames, mas os resultados sempre estão normais? Talvez seja hora de olhar com mais atenção ...
10/07/2025

Você sente dor no corpo, faz exames, mas os resultados sempre estão normais?

Talvez seja hora de olhar com mais atenção para sua saúde emocional.

A dor emocional é real, intensa e pode se manifestar fisicamente, mesmo na ausência de uma lesão ou alteração detectável nos exames. Ela é mediada por vias neurológicas e hormonais semelhantes às da dor física, o que explica por que tantas pessoas sentem dores verdadeiras mesmo sem uma causa orgânica clara.

Distúrbios como ansiedade, depressão e estresse crônico estão entre as principais causas de dor psicossomática. ou seja, dor que tem origem emocional, mas se manifesta no corpo.

Sinais de que a dor pode ser emocional:
•Dores difusas (que mudam de lugar ou são difíceis de localizar)
•Sensação de peso, fadiga ou cansaço constante sem motivo físico claro
•Tensão muscular persistente, especialmente em ombros e costas
•Dor que piora em momentos de estresse, conflitos ou sobrecarga emocional
•Exames normais, mas o desconforto continua
•Melhora temporária com descanso, distração ou apoio emocional

Já a dor física costuma:
•Ter uma causa objetiva clara (inflamação, lesão, trauma)
•Ser localizada e de intensidade mais constante
•Apresentar sinais clínicos visíveis (inchaço, vermelhidão, alteração funcional)

Mesmo assim, nem sempre é fácil separar uma da outra, e muitas vezes as duas estão associadas. Por isso, se você convive com dores recorrentes sem diagnóstico definido, procure um profissional de saúde mental. Psiquiatras são capacitados para investigar essa relação e propor um plano de cuidado integral.

Corpo e mente funcionam juntos. Um desequilíbrio emocional pode se expressar por meio da dor, e tratar essa dor começa com escuta e acolhimento.

Você já sentiu dores físicas que não se explicam por exames ou diagnósticos clínicos?A explicação pode estar na sua saúd...
08/07/2025

Você já sentiu dores físicas que não se explicam por exames ou diagnósticos clínicos?

A explicação pode estar na sua saúde mental.

Transtornos psiquiátricos, como ansiedade, depressão e estresse crônico, têm impactos reais sobre o funcionamento do organismo. Isso acontece porque o corpo e a mente estão diretamente conectados por meio dos sistemas neurológico, endócrino (hormonal) e imunológico.

A ansiedade, por exemplo, pode ativar regiões cerebrais, levando à liberação contínua de cortisol — o “hormônio do estresse” — que, em excesso, pode gerar sintomas como taquicardia, dores musculares, problemas gastrointestinais e distúrbios do sono.

A depressão também pode interferir em neurotransmissores essenciais, como a serotonina e a dopamina, causando fadiga, dores no corpo, alterações no apetite e até maior risco cardiovascular.

Além disso, estudos mostram que o estresse crônico enfraquece o sistema imunológico, tornando o organismo mais vulnerável a infecções e processos inflamatórios.

Ou seja: a dor pode estar no corpo, mas a causa pode ser emocional.

Cuidar da saúde mental é, também, cuidar da saúde física. Elas não se separam.

Este conteúdo pode ser sensível para algumas pessoas.Como psiquiatra, vejo com frequência o quanto os transtornos alimen...
05/07/2025

Este conteúdo pode ser sensível para algumas pessoas.

Como psiquiatra, vejo com frequência o quanto os transtornos alimentares ainda são cercados por julgamentos, frases prontas e comentários que — mesmo sem intenção — deslegitimam o sofrimento de quem está adoecendo.

❌ “É só comer.”
❌ “Mas você nem está tão magra assim.”
❌ “Queria eu ter esse problema, emagrecer fácil.”
❌ “Você só quer chamar atenção.”
❌ “Isso é frescura.”
❌ “Se esforça mais, é falta de força de vontade.”
❌ “Você só quer se encaixar em padrão.”
❌ “Todo mundo tem suas inseguranças, supera.”
❌ “Come um pouco, só hoje, vai te fazer bem.”

Todas essas frases podem agravar o quadro emocional, intensificar o sentimento de culpa e fazer com que a pessoa se afaste do tratamento.

Transtornos alimentares não são escolhas, não são vaidade, e não têm a ver com querer chamar atenção.
São transtornos mentais complexos, que envolvem sofrimento psíquico profundo e distorções na percepção do próprio corpo e da comida.

Se você quer apoiar alguém que está passando por isso, pratique escuta, empatia e acolhimento.
Evite julgamentos.
Oriente a procurar ajuda profissional.
E lembre-se: validar a dor do outro pode ser o primeiro passo para a recuperação.

Se você está vivendo algo parecido, quero que saiba: você não está sozinho. Existe tratamento. Existe cuidado. E existe saída.

Queridos pacientes,Estarei em recesso entre os dias 14 e 18 de julho, e durante esse período não estarei disponível para...
03/07/2025

Queridos pacientes,
Estarei em recesso entre os dias 14 e 18 de julho, e durante esse período não estarei disponível para atendimentos nem mensagens.

Se você precisa de receitas, ajustes no tratamento ou qualquer orientação, me avise até o dia 11, para que possamos nos organizar com tranquilidade.

Cuidar da saúde mental também é saber pausar. Volto em breve! Nos vemos dia 21 de julho 💙
Com carinho,
Dra. Priscila

Os transtornos alimentares também afetam homens — mas muitos ainda sofrem em silêncio. Seja por vergonha, estigma ou fal...
26/06/2025

Os transtornos alimentares também afetam homens — mas muitos ainda sofrem em silêncio. Seja por vergonha, estigma ou falta de informação, os quadros em homens são menos diagnosticados, o que atrasa o início do tratamento.

Entre os mais comuns estão a compulsão alimentar, bulimia, anorexia e a vigorexia. Embora os sintomas sejam semelhantes aos das mulheres, é comum que homens tenham maior foco na força, desempenho físico e aparência muscular.

A psiquiatria tem um papel fundamental na escuta, diagnóstico e condução do tratamento, sempre em conjunto com equipe multiprofissional.

Homens também merecem acolhimento. E saúde mental também é sobre isso.

Transtornos alimentares são cercados por estigmas que atrapalham o reconhecimento do problema. Compartilhe este post par...
23/06/2025

Transtornos alimentares são cercados por estigmas que atrapalham o reconhecimento do problema. Compartilhe este post para ajudar a desmistificar o tema.

Não é só sobre peso ou comida. É sobre autoimagem, autoestima, culpa e isolamento. É sobre olhar no espelho e se enxerga...
19/06/2025

Não é só sobre peso ou comida. É sobre autoimagem, autoestima, culpa e isolamento. É sobre olhar no espelho e se enxergar com dor. É sobre sentir que não tem controle.

Mas você pode recuperar esse controle. Com acolhimento e tratamento especializado, é possível reencontrar o equilíbrio e o bem-estar.

Endereço

Rua Capitão Frederico Virmord, 1461B
Guarapuava, PR
85010-120

Horário de Funcionamento

Segunda-feira 08:00 - 17:00
Terça-feira 08:00 - 17:00
Quarta-feira 08:00 - 17:00
Quinta-feira 08:00 - 17:00
Sexta-feira 08:00 - 17:00

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