Dra Priscila Bueno

Dra Priscila Bueno Sou Psiquiatra em Guarapuava. Tenho formação na faculdade de medicina do ABC em São Paulo, com ex

A internet transformou a forma como nos comunicamos, trabalhamos e nos divertimos. Mas quando o tempo online ultrapassa ...
25/09/2025

A internet transformou a forma como nos comunicamos, trabalhamos e nos divertimos. Mas quando o tempo online ultrapassa limites saudáveis, os impactos podem ser sérios, e atingem todas as idades.

Pesquisas mostram que o uso excessivo da internet e redes sociais está ligado a:
*Ansiedade e depressão: comparação constante e padrões irreais aumentam o sofrimento emocional.
*Insônia: a luz azul das telas atrapalha a qualidade do sono.
*Dificuldade de concentração e memória: o excesso de estímulos fragmenta a atenção.
*Isolamento social: substituição de vínculos reais por digitais.
*Problemas físicos: dores musculares, fadiga ocular e sedentarismo.

Estudos como os de Twenge & Campbell (2018) e Primack et al. (2017) reforçam que os efeitos nocivos não estão restritos aos jovens, mas também alcançam adultos e idosos, cada grupo de maneira diferente.

O segredo não é demonizar a tecnologia, mas buscar o equilíbrio: pausas conscientes, diálogos abertos em família, limites de tempo e momentos offline podem proteger sua saúde mental e física.

Porque cuidar da mente é tão importante quanto cuidar do corpo.

Você já parou para refletir quanto tempo passa conectado por dia? Que tal experimentar uma pausa digital hoje?

Setembro Amarelo é essencial para ampliar a conscientização sobre a prevenção de riscos à vida, mas precisamos também es...
19/09/2025

Setembro Amarelo é essencial para ampliar a conscientização sobre a prevenção de riscos à vida, mas precisamos também estar atentos: para quem já vive sofrimento, a exposição repetitiva ao tema pode funcionar como gatilho.

A visibilidade desse mês quebra tabus, mas há um desafio importante: quando mensagens são sempre centradas na dor, no sofrimento ou em casos extremos, e sem oferecer esperança ou caminhos de cuidado, isso pode aumentar sentimentos de desesperança ou identificação negativa. Esse fenômeno é semelhante ao chamado efeito contágio, observado em estudos recentes.

Por exemplo, pesquisas publicadas entre 2022-2024 mostram que mídias sociais ou campanhas que repetem reportagens com linguagem muito sensacionalista sobre casos de pessoas em crise emocional têm correlação com aumento de comportamento de risco entre usuários mais vulneráveis.

Por isso, responsabilizar cada palavra importa. Precisamos ir além de frases feitas:
• Escuta verdadeira, sem julgamentos
• Informação de qualidade que traga alternativas de suporte
• Empatia e presença real

E lembrar: prevenção e cuidado não cabem só em setembro — os outros 364 dias também importam. A dor não espera datas.

Ouvir sem julgar, oferecer apoio, cuidar com gentileza pode fazer diferença. Pequenos gestos salvam vidas.

Se você ou alguém próximo está em sofrimento intenso, saiba que não está sozinho. Procure apoio profissional ou entre em contato com canais de acolhimento como o CVV – 188 (24h, ligação gratuita) ou serviços de saúde da sua região.

Me conta: na sua opinião, como podemos tornar o Setembro Amarelo mais humano, leve e eficaz?

O sono não é luxo — é necessidade vital para a saúde mental e emocional.A falta de sono não gera apenas cansaço: ela afe...
17/09/2025

O sono não é luxo — é necessidade vital para a saúde mental e emocional.

A falta de sono não gera apenas cansaço: ela afeta memória, atenção, regulação emocional, aumenta irritabilidade e está ligada ao desenvolvimento de ansiedade e depressão.

Pesquisas mostram que pessoas com insônia têm 3 vezes mais risco de apresentar comportamentos que colocam sua vida em perigo, e quando já existe um transtorno mental associado, esse risco pode ser até 18 vezes maior. Ou seja, não dormir bem não é detalhe — é sinal de alerta.

A insônia persistente deve ser levada a sério. Ela pode indicar que corpo e mente estão sobrecarregados e precisam de cuidado.

Algumas práticas ajudam:
• Desligar telas pelo menos 1h antes de dormir
• Manter horários regulares para deitar e acordar
• Criar rituais de relaxamento, como leitura leve, respiração ou meditação
• E, se a dificuldade persiste, buscar ajuda profissional. A TCC-I (Terapia Cognitivo-Comportamental para Insônia) é hoje o tratamento de primeira linha, com resultados comprovados.

👉 Me conta nos comentários: você tem um ritual de sono que te ajuda a descansar melhor?

Quando pensamos em risco à vida, muitas vezes associamos apenas à tristeza profunda ou à depressão. Mas a realidade é ma...
12/09/2025

Quando pensamos em risco à vida, muitas vezes associamos apenas à tristeza profunda ou à depressão. Mas a realidade é mais complexa: existem fatores que aumentam a vulnerabilidade emocional de forma silenciosa e que precisam ser reconhecidos.

✨ Fatores que merecem atenção (e ação):

1. Uso abusivo de substâncias
O consumo problemático de álcool ou dr**as não é apenas um agravante momentâneo. Esses transtornos estão fortemente associados a comportamentos de risco. Intoxicação, impulsividade e problemas financeiros ou relacionais aumentam a vulnerabilidade.

2. Doenças crônicas e dor persistente
A dor constante corrói o corpo e a esperança. Pesquisas mostram que até 1 em cada 4 pessoas com dor crônica relata ideação de risco à vida. Quando a dor é mal manejada, o sofrimento físico e psicológico se potencializam.

3. Isolamento social e solidão
Não é “apenas solidão passageira”. A falta de vínculos e a solidão persistente são fatores de risco relevantes, capazes de amplificar o sofrimento emocional e reduzir o pertencimento.

4. Histórico familiar
Transtornos mentais ou comportamentos autolesivos na família elevam a vulnerabilidade por fatores genéticos e ambientais. Isso não define o destino, mas exige acompanhamento preventivo.

O que podemos fazer (com evidência):

Avaliar sono, uso de substâncias, dor crônica e sinais de isolamento.

Tratar condições médicas e emocionais de forma integrada.

Fortalecer redes de apoio reais: família, amigos, comunidade.

Treinar pessoas próximas para reconhecer sinais de alerta.

Reduzir o acesso a situações de risco em momentos críticos.

Falar sobre esses fatores não é rotular, é ampliar a chance de identificar quem precisa de ajuda. Informação qualificada + escuta sem julgamento + encaminhamento adequado são a base da prevenção.

💛 Se você ou alguém próximo enfrenta sofrimento intenso, saiba: buscar ajuda é coragem e pode ser o primeiro passo para retomar o equilíbrio.

👉 Salve este post para lembrar dos sinais de alerta e compartilhe para que mais pessoas tenham acesso a essa informação.

💛 O Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, lembrado em 10 de setembro, foi criado pela Associação Internacional para Prev...
10/09/2025

💛 O Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, lembrado em 10 de setembro, foi criado pela Associação Internacional para Prevenção do Suicídio em parceria com a OMS, com o objetivo de ampliar a conscientização sobre os riscos à vida e a importância de promover saúde mental.

Mas essa data vai muito além de uma campanha: ela nos lembra que a empatia precisa ser um exercício diário.

Praticar empatia é ouvir sem julgar, oferecer acolhimento, respeitar a dor do outro e entender que cada pessoa enfrenta batalhas invisíveis.

O Setembro Amarelo nos chama à atenção, mas o cuidado, o respeito e a escuta devem acontecer todos os dias do ano.

Hoje e sempre: escolha ser presença, escolha ser apoio.

No mês passado falei sobre os vícios e seus impactos. Hoje quero ampliar essa conversa, trazendo um alerta importante so...
02/09/2025

No mês passado falei sobre os vícios e seus impactos. Hoje quero ampliar essa conversa, trazendo um alerta importante sobre os riscos das apostas online neste Setembro Amarelo.

O acesso ilimitado, as falsas promessas de dinheiro fácil e a frustração constante podem levar jovens e adultos a perderem não apenas recursos, mas também a esperança.

Cuidar da saúde mental é fundamental. Se você sente que perdeu o controle ou conhece alguém vivendo essa situação, saiba: pedir ajuda é um ato de coragem e um passo essencial para recuperar o equilíbrio.

Você não está sozinho. Sempre existe um caminho de apoio e acolhimento.

Salve este post e compartilhe com quem precisa ouvir essa mensagem. Juntos, podemos espalhar informação e esperança.

Vício e dependência: existe caminho para a recuperaçãoVício e dependência não são fraqueza ou falta de caráter, são cond...
28/08/2025

Vício e dependência: existe caminho para a recuperação
Vício e dependência não são fraqueza ou falta de caráter, são condições que envolvem alterações reais na química do cérebro, como já expliquei em postagens anteriores, afetam o comportamento, as emoções e a tomada de decisões.
A psiquiatria tem um papel fundamental nesse processo.
Com avaliação especializada, é possível entender a história e as necessidades de cada pessoa para traçar um plano de tratamento eficaz e individualizado.

Esse cuidado pode incluir:
•Avaliação individualizada, entendendo a história de cada pessoa e suas necessidades;
•Uso de medicamentos específicos, quando indicados, para ajudar na estabilização dos sintomas e no equilíbrio químico do cérebro;
•Indicação de Terapias estruturadas, como a terapia cognitivo-comportamental, que ajudam a modificar padrões de pensamento e comportamento ligados ao uso;
•Estratégias de prevenção de recaídas e suporte emocional contínuo, essenciais para manter a recuperação a longo prazo.
•E apoio contínuo, com acompanhamento regular.

O tratamento do vício e da dependência é possível, e a jornada pode ser mais leve com acompanhamento profissional.

Se você ou alguém próximo precisa de ajuda, procure um psiquiatra. E se esse conteúdo pode fazer a diferença para alguém, compartilhe. Pode ser o primeiro passo para uma nova fase.

Hoje é dia de reconhecer e agradecer aos profissionais que dedicam sua escuta, acolhimento e dedicação para transformar ...
27/08/2025

Hoje é dia de reconhecer e agradecer aos profissionais que dedicam sua escuta, acolhimento e dedicação para transformar vidas.
Com todo carinho, minha profunda admiração a vocês, psicólogos. 💙

Entendendo as Overdoses: o que é e por que acontecemOverdose é o nome dado à situação em que uma pessoa consome uma quan...
26/08/2025

Entendendo as Overdoses: o que é e por que acontecem

Overdose é o nome dado à situação em que uma pessoa consome uma quantidade de substância, lícita ou ilícita, que o corpo não consegue processar com segurança, levando a sintomas graves e, em muitos casos, à morte.

Atenção: overdose não é o mesmo que dependência.
• A dependência é uma condição crônica, marcada por desejo intenso (craving), necessidade de doses maiores (tolerância) e sintomas ao tentar parar (abstinência).
• Já a overdose é um evento agudo, geralmente resultado de uma dose excessiva, que pode ocorrer até com pessoas sem dependência estabelecida.

Importante: qualquer reação adversa ao utilizar uma substância, mesmo que em pequenas quantidades, já é considerada uma forma de overdose.

O que acontece no corpo?
Durante uma overdose, a substância interfere no funcionamento normal do organismo, afetando principalmente o sistema nervoso central e as funções vitais, como respiração, batimentos cardíacos e nível de consciência.
O corpo, quando exposto repetidamente a certas substâncias, pode desenvolver tolerância, ou seja, passa a exigir doses maiores para alcançar o mesmo efeito. Isso aumenta significativamente o risco de intoxicação e de falência de órgãos.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 3 milhões de pessoas morrem por ano no mundo por overdose. O risco é ainda maior quando há combinação de diferentes substâncias, pois os efeitos tóxicos podem se potencializar, mesmo em pequenas doses.

E vale lembrar: o cérebro se adapta rapidamente ao uso contínuo, alterando a percepção de risco. Por isso é tão importante falar sobre isso com clareza, sem tabu.

Marque alguém que precisa saber disso! Informação salva vidas.

Você já percebeu como as apostas esportivas viram uma roleta mental que é difícil de parar? Isso não é só escolha, o cér...
20/08/2025

Você já percebeu como as apostas esportivas viram uma roleta mental que é difícil de parar? Isso não é só escolha, o cérebro está sendo manipulado. Desde que os aplicativos e sites de apostas foram liberados no Brasil, sua presença vem crescendo dia após dia. Muitos deles são projetados com design atrativo e estratégias específicas para manter o usuário conectado e incentivá-lo a apostar cada vez mais.

O que acontece no cérebro? As apostas ativam o sistema de recompensa, liberando dopamina cada vez que você aposta, ganha ou quase ganha. Essa liberação reforça o comportamento, criando um ciclo automático de busca por mais emoção.

Além disso, o comportamento segue um padrão de recompensa variável, você nunca sabe quando vai ganhar, e isso ativa ainda mais a motivação para continuar.

Você não está sozinho, isso é real. No Brasil, mais de 10 milhões de pessoas apostam de forma prejudicial, muitas vezes gastando dinheiro que deveria ser usado em prioridades como moradia, alimentação e educação. Estimativas mostram que entre 2,7% a 11% dos apostadores online desenvolvem problemas persistentes com o comportamento.

Esse padrão vicioso pode levar não apenas a perdas financeiras, mas também a consequências como ansiedade, dívidas, isolamento e distúrbios de humor, afetando saúde mental e bem-estar. Você se identificou com esse ciclo?

Se sim, saiba que não é fraqueza. É um comportamento impulsivo e reforçado pelo sistema neurobiológico.

E existe suporte: a psiquiatria oferece avaliação individualizada, psicoterapias baseadas em evidência e estratégias eficazes para interromper esse ciclo.

Salve este post para revisitar depois. Compartilhe com quem precisa ver isso. E se sentir que está difícil parar, procure ajuda com um profissional de saúde mental — você não está sozinho.

Você sabia que nem todo vício está relacionado apenas ao corpo? A dependência pode ser física, psicológica, ou ambas, e ...
15/08/2025

Você sabia que nem todo vício está relacionado apenas ao corpo? A dependência pode ser física, psicológica, ou ambas, e isso influencia diretamente nos desafios de quem tenta parar.

•Dependência física:
O corpo se adapta à substância e passa a exigir doses cada vez maiores para ter o mesmo efeito (isso se chama tolerância). Quando a pessoa tenta parar, surgem sintomas físicos intensos (como tremores, sudorese, náuseas ou insônia) isso é comum no caso da abstinência de opioides, co***na e álcool.
•Dependência psicológica:
Mesmo sem sintomas físicos, a pessoa sente uma necessidade emocional ou comportamental da substância. É o que chamamos de craving (uma vontade intensa, difícil de resistir). Mas vale lembrar: a dependência psicológica nem sempre está ligada a dr**as. Ela pode envolver comportamentos como jogos, compras, uso excessivo de redes sociais ou até relações afetivas.
Aqui, o corpo pode até não reagir fisicamente, mas o cérebro se adapta ao prazer e alívio emocional que aquele comportamento ou substância provoca. Regiões como o sistema de recompensa, principalmente os circuitos ligados à dopamina, são ativadas sempre que algo gera prazer, criando um padrão que leva à compulsão e à busca repetida daquele estímulo.

Muitas vezes, as duas formas de dependência estão presentes juntas, tornando o tratamento mais complexo. E não, não é só questão de força de vontade. É preciso apoio profissional e tratamento adequado.

O sistema nervoso aprende esse caminho e o reforça com o tempo. Por isso, muitas pessoas lutam com recaídas mesmo quando não há sintomas físicos de abstinência.
Entender que essas alterações são reais e neurológicas ajuda a tirar o peso da culpa e reforçar a importância de um tratamento especializado.

Você acredita que a dependência emocional é mais difícil de lidar do que a física? Comente aqui.

Vício vai além das dr**as. E muitas vezes, ele está mais perto do que imaginamos.Você sabia que vícios comportamentais, ...
13/08/2025

Vício vai além das dr**as. E muitas vezes, ele está mais perto do que imaginamos.

Você sabia que vícios comportamentais, como o uso excessivo de redes sociais, jogos online ou até compras, podem gerar dependência real, com impactos no cérebro, na rotina e nas emoções?

Assim como os vícios químicos (álcool, cigarro, remédios), esses comportamentos ativam o sistema de recompensa do cérebro, criando um ciclo difícil de romper.

Mas atenção: vício não é fraqueza. É uma condição que precisa de acolhimento, informação e, muitas vezes, tratamento especializado.

Me conta: você já tinha parado para pensar nesses tipos de vício?
Salve esse post e compartilhe informação!

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