
24/07/2025
“Não podemos direcionar o vento, mas podemos ajustar as velas”
Tem situações que fogem do controle.
E, mesmo assim, pode surgir aquela sensação desconfortável…
Uma vontade de tentar encontrar um culpado e quase sempre esse lugar sobra pra gente mesma.
Será que você já se pegou se culpando por algo que simplesmente não estava nas suas mãos?
Como se tivesse que ter previsto, evitado ou dado um jeito, mesmo que fosse impossível.
Em momentos assim, pensamentos de autocrítica podem aparecer:
“Eu devia ter feito diferente.”
“Se eu me esforçasse mais, isso não teria acontecido.”
“Eu nunca dou conta mesmo…”
Mas será que isso é justo?
Nem sempre as coisas saem como o esperado e nem sempre é por falta de esforço.
Às vezes, é simplesmente porque existem fatores que a gente não controla.
A ideia de que “basta querer” ou “é só ter força de vontade” pode ser cruel quando ignora as nuances da vida real:
o cansaço acumulado, os imprevistos, as limitações do momento, o que se sabia (ou não) naquela hora.
A decisão que se toma hoje vem com base no que se tem agora.
E por isso, talvez a rigidez com a qual nos tratamos depois de um dia difícil precise ser repensada.
O convite aqui é para se olhar com mais gentileza:
O que realmente estava no seu controle?
O que você conseguiu fazer?
Ajustar as velas é reconhecer que há coisas que escapam.
E ainda assim, seguir.
Com respeito pelo processo, pelo tempo, pelos limites.
E talvez, principalmente, com respeito por você 🖤