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Psicologia e Orientação Profissional - Mariana Maximino

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Brasil
Guarulhos, SP
Psicologia e Orientação Profissional - Mariana Maximino

Já pensou que sua vida e saúde podem ser muito melhores dedicando alguns momentos de sua semana pa

10/03/2025

Feliz ano novo! Ué? A segunda-feira depois do carnaval é que é o primeiro dia do ano, não é isso no calendário de vocês? Rsrs
Estou voltando depois de um longo período de pausa aqui dessa rede, foram muitos os motivos que me levaram a essa ausência. Concluí um curso de Formação em Psicanálise que demandava muito tempo e disponibilidade interna para cumprir com tudo o que eu sentia que precisava.

Nesse meio tempo também repensei como quero estar por aqui, com que frequência, com quais cobranças, que assuntos trazer. De repente comecei a me sentir pouco identificada com os conteúdos que eu produzia.

Acho que faz parte do processo de amadurecimento mudar e este curso me transformou profundamente, mas principalmente a clínica, o dia-a-dia com meus pacientes, enfim...acabei mudando e precisando de um tempo pra reorganizar ideias.

A partir de agora quero trazer mais assuntos sobre a clínica, a escuta e o manejo psicanalíticos, um pouco do lado de cá, do que penso, do que faço. Mas sem pressões desnecessárias. Vamos ver no que vai dar. E pra quem está estranhando me ver por aqui, bem-vindos de volta! Pra vocês e pra mim também! Bora!

24/12/2023

Feliz Natal! 🎁🎄

25/07/2023

Gosto muito de trabalhar, dos meus pacientes, dos meus estudos, de estar presente aqui no digital. Mas gosto muito de poder descansar, abrir a cabeça pra outras ideias, abrir espaço interno e encantar os olhos com outras paisagens.

As férias do analista, no entanto, às vezes é uma coisa um tanto complexa. Nunca passa indiferente pela grande maioria dos pacientes. Alguns vão lidar com naturalidade, mas no fundo sentem falta, outros vão vivenciar uma sensação de abandono ou desamparo, outros raiva por se darem conta de que o analista é um outro independente, com desejos e vida para além dele.

Isso porque cada movimento da análise ou do analista vão despertar, transferencialmente, modos de funcionamento intrínsecos ao psiquismo de cada um, trazendo à tona medos e desejos característicos da vida psíquica de cada um. A clínica demanda de nós, analistas, muita sensibilidade para lidar com esses aspectos.

18/07/2023

Essa frase tão emblemática me faz pensar sobre o quanto o afeto, o investimento e a potência da dupla analista e analisando são elementos essenciais para que se promova transformações dentro de si. Segue o fio...

07/06/2023

A gente br**ca ultimamente dizendo que estamos com a bateria social baixa, isso é, na verdade, uma indisponibilidade emocional para o contato com o outro, um reflexo do nosso contexto sociocultural atual.

Vivemos em uma era marcada pela constante exposição às redes sociais, pela pressão para sermos sempre conectados e disponíveis e pela expectativa de que tudo tem que ser prático e funcional. Isso tudo pode gerar uma sensação de que é muito difícil conseguir se vincular a alguém e de que as conexões são muito superficiais, desestimulando que um contato íntimo e profundo possa acontecer.

Embora importantíssimos para nosso bem-estar e desenvolvimento emocional, vínculos emocionais exigem tempo e energia. Mas tantas pressões resultam em uma indisponibilidade para tal. Essa falta de conexão genuína e a crescente individualização podem levar ao desgaste de nossa energia para investir na socialização, gerando sentimentos de solidão, isolamento e desconexão emocional.

É fundamental, portanto, buscar equilibrar as demandas da vida moderna com a importância vital das relações significativas. Isso pode ser mais ou menos difícil de conseguir a depender da história de vida e dos vínculos que pudemos estabelecer ao longo de nosso percurso emocional. Dificuldades na história pregressa podem significar mais angústias e embaraços nessa área da vida. Em uma análise, você poderá buscar entendê-los, identificar suas origens e ter uma experiência emocional junto com o analista que possa inaugurar novas e criativas possibilidades para se vincular.

23/05/2023

É essencial lembrarmos que as crianças são seres humanos completos, com vontades, necessidades e sentimentos próprios. Levar a criança a sério é reconhecer sua individualidade e compreender seu jeito de funcionar muito particular.

Quando vemos as crianças como pessoas plenas, abrimos espaço para validar suas vontades e acolher seus sentimentos. Isso não significa atender a todos os seus desejos, mas sim escutá-las com atenção, compreender suas necessidades e encontrar maneiras saudáveis de equilibrar seus anseios com limites adequados.

Além disso, levar a criança a sério envolve acolher seus sentimentos, construindo vínculos afetivos mais profundos. É importante permitir que elas expressem suas emoções de maneira segura e sem julgamentos. Proporcionando, assim, relações de confiança em que elas podem se desenvolver e se sentirem compreendidas e valorizadas para que no futuro se tornem adultos mais empáticos e resilientes.💜✨

03/05/2023

Após o dia do trabalhador, desfrutamos de um descanso, uma pausa...

As pausas permitem pensar: Você não é SÓ o seu trabalho! Você é ele sim, mas é também muitas outras coisas.

Para algumas pessoas, o trabalho está enraizado e alinhado aos valores pessoais, ao estilo de vida, círculo social, mas para outras não. E tudo bem. Só você poderá dar o sentido que quiser àquilo que você faz para ganhar seu dinheiro. Pode ser só uma via de sobrevivência como pode ser todo o seu propósito de vida. Pode te fazer sofrer, pode te dar muito prazer e pode os dois, na verdade, na maioria das vezes a relação com o trabalho traz as duas experiências, mesmo que opostas e ambivalentes.

Vamos também nos lembrar de que somos seres multifacetados, com diversos interesses e aptidões. O trabalho é apenas uma parte disso tudo. Quando nos permitimos explorar essas outras áreas e nos dedicamos a coisas que nos fazem felizes para além do trabalho, nossa identidade se torna muito mais rica e completa.

25/04/2023

Tédio tem importância, para todos, mas principalmente na infância. Explico o porquê:

O tédio é algo cada vez mais incomum na nossa cultura, ainda mais com a oferta constante de estímulos nas redes sociais e uso dos eletrônicos. Fazer nada, gera a angústia da improdutividade...e assim ocupamos cada espacinho de tempo com nosso celular.

Mas o tédio é algo comum ao ser humano, ele faz com que estejamos conosco e somente conosco, faz com que vivamos um tanto de solitude, um tanto de criatividade, um tanto de interioridade. Tédio é o filho das insatisfações, ele denuncia que por mais que tenhamos coisas diversas, há sempre algo que nos falta.

O tédio nos move em busca da vida. Se por um lado nos sentimos passivos, uma hora saímos dele e buscamos por novas coisas pra fazer, com o que nos ocupar, circulamos e criamos para sair do tédio. Sem ele, nos tornamos meros “fazedores” de tarefas vazias.
Depois do tédio, há movimento. Entedie-se! Deixe com que seus filhos vivam esse sentimento, não permita que eles estejam a todo tempo ocupados com eletrônicos, deixe que ele use a criatividade para se ocupar de algo logo mais...assim que o tédio passar. Faça isso por você também!

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