16/10/2025
Durante a infância, é natural que a alimentação passe por altos e baixos. E a seletividade alimentar,aquela fase em que a criança aceita apenas alguns alimentos e rejeita outros, pode fazer parte do desenvolvimento. 🌽🥦
Mas quando essa seletividade se torna persistente, rígida e interfere no crescimento, na nutrição e na rotina familiar, é hora de acender o sinal de alerta. ⚠️
Nos primeiros anos, é comum a criança recusar novos sabores e texturas. Isso faz parte da neofobia alimentar, um mecanismo natural de proteção. Com paciência, exposição gradual e exemplo dos pais, a tendência é melhorar.
Mas você deve se preocupar quando:
🔹 Rejeição intensa a grupos alimentares inteiros (como frutas ou proteínas)
🔹 Dificuldade em comer fora de casa ou com outras pessoas
🔹 Choro, náuseas ou ansiedade diante do prato
🔹 Atraso no crescimento ou perda de peso
🔹 Repertório alimentar muito restrito, que não se amplia com o tempo
Esses sinais podem indicar uma seletividade mais severa, muitas vezes associada a questões sensoriais, emocionais ou comportamentais e exigem avaliação pediátrica e, em alguns casos, acompanhamento multiprofissional (fonoaudiólogo, nutricionista, terapeuta ocupacional).
Se a alimentação tem se tornado uma fonte de estresse ou preocupação, agende uma consulta. Juntos, podemos identificar o que é parte do processo e o que precisa de intervenção. 📲