14/08/2025
Existem mais de 20 mil tipos de proteínas no corpo humano, que desempenham uma ampla variedade de funções. Mas a quantidade necessária para cada pessoa pode variar muito, dependendo da idade, da composição do corpo e do estilo de vida.
No Reino Unido, as orientações governamentais afirmam que a base de referência para adultos sedentários é que eles devem consumir 0,8 ou 0,75 g de proteína por kg de peso do corpo.
Ou seja, se alguém pesar 70 kg, por exemplo, você simplesmente multiplica por 0,8 e chega a 56 g de proteína por dia.
Para indivíduos que praticam treinamento de resistência de alta intensidade regularmente, atletas, levantadores de peso e fisiculturistas, pesquisas concluíram que a necessidade diária de proteína é de cerca de 1,6 a 2,2 g por kg de peso do corpo, para maximizar a síntese de proteínas para os músculos.
Muitos profissionais médicos recomendam que, sempre que possível, as pessoas obtenham as proteínas necessárias da sua alimentação.
Para muitas pessoas, o consumo de proteína em quantidade suficiente requer fazer experiências com diferentes alimentos. Mas nem todos têm tempo ou dinheiro para obter proteínas em quantidade adequada apenas com a alimentação.
As proteínas em pó podem apresentar riscos. Existem evidências em ratos que demonstram que eles podem sofrer lesões no fígado quando não se exercitam. Houve também casos raros de toxicidade ao fígado em seres humanos, causada por whey protein e proteínas em pó baseadas em soja.
As proteínas em pó também podem ser rotuladas de forma enganosa e conter contaminantes perigosos.
Em 2018, um grupo sem fins lucrativos chamado Clean Label Project ("Projeto Rótulo Limpo"), de Broomfield, no Estado americano do Colorado, publicou um relatório sobre toxinas em marcas populares de proteínas em pó nos Estados Unidos.
Os pesquisadores examinaram 134 produtos em busca de 130 tipos de toxinas. Eles concluíram que muitas proteínas em pó continham metais pesados (chumbo, arsênio, cádmio e mercúrio), bisfenol A (ou BPA, usado na fabricação de plástico), pesticidas ou outros contaminantes relacionados ao câncer e outras condições de saúde. Algumas das toxinas estavam presentes em quantidades significativas.
Uma das proteínas em pó analisadas, por exemplo, continha 25 vezes o limite máximo de BPA permitido nos Estados Unidos.
Leia mais: https://www.bbc.com/portuguese/articles/c9de5873g4wo
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