08/02/2023
É comum que as pessoas confundam a percepção de campo praticada na constelação familiar com mediunidade. Na prática da constelação familiar vemos pessoas representando familiares de quem está sendo constelado no momento. Esses representantes se colocam em uma posição de neutralidade, de ausência de intenção, ausência de vontade, que permite que o campo energético daquela pessoa se manifeste.
Ao ver uma pessoa que você não conhece agir com os mesmos trejeitos do seu pai ou de sua mãe, ter sensações físicas similares a você ou a pessoas de sua família sem que a história tenha sido contada, realmente impressiona e faz pensar que tem um espírito ali contando para a consteladora ou movendo aquele representante.
Mas não tem nada a ver com espíritos. Tem a ver com campo energético, também chamado de campo morfogenético (que expressam memórias dos nossos ancestrais). O que é acessado dentro da constelação familiar é um campo de informações que estão ligadas ao inconsciente coletivo que começa neste clã familiar.
Ou seja, quando você participa desse campo é como se você permitisse o acesso ao seu inconsciente para todos que estão naquela sala. As representações podem ser de familiares que podem, inclusive, terem falecido, e é por isso que algumas pessoas acabam confundindo, porque f**a parecendo que é uma incorporação.
Mas não é uma incorporação de um espírito, é um acesso ao campo de informações. E através desse campo é possível que a pessoa possa sentir sintomas físicos ou emocionais da pessoa que ela está representando. É realmente algo que apresenta semelhanças entre o espiritismo e a constelação familiar, mas a sensação de cada experiência é totalmente diferente.