
22/09/2025
Essa é uma profunda realidade sobre muitas mulheres que, desde a infância, carregam um fardo invisível feito de decepções acumuladas. Essas experiências marcam não apenas suas emoções, mas também seu corpo, que se torna um reservatório silencioso dessa dor contida.
Na vida adulta, essas mulheres aprendem a esconder suas reais emoções, aceitando situações difíceis e dizendo “tá tudo bem” mesmo quando não está. Esse comportamento reflete uma tentativa de proteger-se de novas mágoas e humilhações, mostrando uma força silenciosa que muitas vezes passa despercebida.
O ato de aguentar mais do que deveriam e suportar caladas até o ponto de explodir demonstra o limite do que o corpo e a mente podem suportar sem que haja uma forma saudável de expressar essa dor. Essa contenção, apesar de ser uma defesa, também carrega o risco de um desgaste profundo.
Esse peso e essa dor, quando canalizados, podem se tornar fonte de força, método e estrutura. Essa capacidade de sustentar o que poucos conseguem é uma forma de resiliência que emerge da adversidade.
Essa reflexão nos convida a reconhecer e valorizar a força silenciosa que muitas mulheres carregam, assim como a importância de criar espaços onde elas possam expressar suas dores sem medo, permitindo que a energia contida possa fluir de maneira saudável e libertadora.