
31/05/2025
💛 Os clones de cacau CCN51, PS1319 e BN34, bem adaptados ao clima paulista, demonstram grande potencial produtivo. Essas cultivares fazem parte do Programa Cacau SP, desenvolvido pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA), através da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), em parceria com o Instituto de Tecnologia dos Alimentos (ITAL) e a Apta Regional. As plantas se desenvolveram bem, atraindo a atenção dos produtores rurais, em especial da região de São José do Rio Preto.
Para o produtor Diego Francisco Ferreira da Silva, o cultivo de cacau representa uma oportunidade de diversificar a renda e agregar valor a uma cultura promissora. Em 2020, durante a pandemia, ele se envolveu mais ativamente nas atividades agrícolas da família, na propriedade localizada em Mendonça. Em 2021, a família trabalhava com silagem, pecuária leiteira e plantio de grãos. Por iniciativa dos técnicos da CATI, Diego decidiu conhecer mais sobre o cultivo de cacau.
Em 2024, a família separou um hectare de terra para desenvolver experimentos e plantar as primeiras mil mudas de cacau, em sistema consorciado com bananeiras. “O sistema se mostrava vantajoso, pois teríamos renda já nos primeiros anos e agregava valor numa cultura promissora, que ainda estava por vir”, afirma Diego. Agora, eles já estão expandindo a área cultivada com cacau para mais um hectare e esperam colher a primeira safra no início de 2026. A propriedade se tornou o Rancho do Cacau e já está desenvolvendo um projeto voltado à produção de chocolates.
“Trabalhamos por meio da agricultura familiar e o cacau se tornou algo atrativo comercialmente. Além disso, também abrimos as portas para o turismo rural. Queremos divulgar um pouco mais sobre a cultura do cacau, desenvolver experimentos e dados científicos”, reforça Diego.