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11/09/2014

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11/09/2014

Estresse pode causar ou agravar quadro de arritmia cardíaca

Conheça a relação entre os dois problemas e como identif**ar

Arritmias cardíacas são qualquer variação do ritmo ou frequência cardíaca. Cada batimento cardíaco é causado por um impulso elétrico que percorre todo o músculo, "forçando" este a diminuir de tamanho. No coração isso serve para impulsionar sangue. Considerando que o sangue chega ate o coração proveniente de todo o corpo de forma regular, e que tudo que chega ate o coração deve seguir em frente, vemos como acontecem os sintomas da arritmia.

Se um batimento chega antes do tempo, ele vai empurrar menos sangue para o corpo (cérebro, rins e músculos). O batimento que segue, se esperar o tempo certo de bater, vai acumular o sangue que não saiu no anterior (por que este não tinha chegado) junto com a quantidade habitual fora da arritmia. Nesse caso o paciente vai sentir um ?pulo? no peito ou na garganta. Se a arritmia for rápida demais, o sangue não vai conseguir ser empurrado a tempo e vai acumular nos pulmões e às vezes nas pernas também. Se o coração estiver muito lento, o espaço entre uma batida e outra vai ser tão grande que a pressão dentro da aorta vai subir e descer gradualmente e em tanta quantidade que vai gerar cansaço: não tem fluxo pra chegar até os dedinhos ou até o cérebro.

Então síncope, palpitações ou falta de ar podem ser causados por arritmias. Ainda que a maioria seja benigna, algumas podem levar à morte.

O tema desse capítulo é estresse e arritmias. E como ligar um a outro? Estresse pode ser um importante mimetizador de sintomas, ansiedade pode criar todos os sintomas descritos acima. A síndrome de "Burnout" (em tradução livre, esgotamento), frequentemente causa hipertensão arterial, doenças coronarianas (infarto, angina), e mantém o paciente com elevado nível de catecolaminas - leia-se adrenalina. A adrenalina que serve para aumentar a pressão arterial, preparar mecanismos de luta e fuga, reduzir o limiar de dor, aumentar a frequência cardíaca e facilitar reflexos do sistema nervoso autônomo.

A pressão elevada pode facilitar a doença cardíaca em vários níveis, até o molecular. O convívio com situações estressantes e os níveis de adrenalina elevados facilitam "disparos" elétricos no coração, e estes viram contrações prematuras; Essas contrações podem se perpetuar e até f**ar sustentadas, substituindo o ritmo normal do coração por ritmos aleatórios.

O estresse físico em excesso e mantido (como pode ser visto em atletas de alta performance) deixa a pessoa mais propensa a arritmias como fibrilação atrial. Estresse crônico como em casos de apneia do sono, hipertensão arterial e insuficiência cardíaca podem levar a todos os tipos de arritmia, e mesmo morte súbita. Estresse emocional já é um fator comprovado para alterações arrítmicas e mesmo do formato do coração, como a "Síndrome do coração partido" - que por incrível que pareça existe mesmo!

Muitas pessoas também acabam utilizando antidepressivos para tratar de condições psiquiátricas. A maioria dos antidepressivos têm efeitos facilitadores de arritmias, bem como algumas medicações utilizadas em quadros neurológicos.

Existem grupos hoje mesmo em São Paulo que apostam em tratamentos não convencionais como psicoterapia e acupuntura, que visam compensar a psique ou a energia do paciente como forma de reduzir o ônus da doença. Ainda hoje estes trabalhos não têm peso científico, mas acredito que a visão sobre a causa e tratamento das arritmias tende a observar que algumas são dependentes do estado do individuo como um todo, não apenas um coração.

ESCRITO POR:
Bruno Valdigem
Cardiologia

08/09/2014

Alongamento combate dor nas costas durante o frio
Exercícios ajudam a evitar sintomas de doenças degenerativas

Ter joelhos tortos aumenta bastante o risco de lesões, especialmente entre praticantes de exercícios. A falta de alinhamento gera sobrecarga em algumas partes da perna e provoca desgaste da cartilagem, artrose e traumas no menisco, entre outros problemas.
Existe um tipo de desvio mais comum em mulheres, o geno valgo, popularmente chamado de joelho em X. Ele também acomete homens, mas é duas vezes mais frequente nelas

“A largura da bacia aumenta a incidência do problema em mulheres”, afirma o ortopedista Geraldo Granata Jr., especialista em joelhos.

Quando a distância entre os joelhos é menor que 80% do diâmetro da bacia, a pessoa é classif**ada como portadora do desvio. Depois deste patamar, o risco de lesões aumenta em 20% para cada 10% de desvio para dentro.

As mulheres, por terem a bacia larga, acabam mais expostas a essas diferenças. Além disso, existem outros fatores que contribuem para agravar o quadro. Um deles é a progesterona, um hormônio feminino. Ele age como relaxante muscular e, por isso, torna o músculo menos eficiente na absorção de impacto. Resultado: sobra para os joelhos.

05/09/2014

LEPTOSPIROSE

Sinônimos: síndrome de weil

É uma doença infecciosa causada por uma bactéria chamada Leptospira presente na urina de ratos e outros animais, transmitida ao homem principalmente nas enchentes. Bovinos, suínos e cães também podem adoecer e transmitir a leptospirose ao homem.

Causas
Em situações de enchentes e inundações, a urina dos ratos, presente em esgotos e bueiros, mistura-se à enxurrada e à lama das enchentes. Qualquer pessoa que tiver contato com a água das chuvas ou lama contaminadas poderá se infectar. As leptospiras presentes na água penetram no corpo humano pela pele, principalmente se houver algum arranhão ou ferimento.

Entrar em contato com água contaminada é a maneira mais comum de contrair leptospirose
O contato com água ou lama de esgoto, lagoas ou rios contaminados e terrenos baldios com a presença de ratos também podem facilitar a transmissão da leptospirose. Veterinários e tratadores de animais podem adquirir a doença pelo contato com a urina de animais doentes ou convalescentes.

Sintomas de Leptospirose
Os mais frequentes são parecidos com os de outras doenças, como a gripe e a dengue. Os principais são: febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas (batata-da-perna), podendo também ocorrer vômitos, diarréia e tosse. Nas formas mais graves geralmente aparece icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos) e há a necessidade de cuidados especiais em caráter de internação hospitalar. O doente pode apresentar também hemorragias, meningite, insuficiência renal, hepática e respiratória, que podem levar à morte.

Prevenção
Para o controle da leptospirose, são necessárias medidas ligadas ao meio ambiente, tais como obras de saneamento básico (abastecimento de água, lixo e esgoto), melhorias nas habitações humanas e o combate aos ratos.

Praias poluídas escondem perigos à saúde
Deve-se evitar o contato com água ou lama de enchentes e impedir que crianças nadem ou brinquem nessas águas ou outros ambientes que possam estar contaminados pela urina dos ratos. Pessoas que trabalham na limpeza de lamas, entulhos e desentupimento de esgoto devem usar botas e luvas de borracha (se isto não for possível, usar sacos plásticos duplos amarrados nas mãos e nos pés).

O hipoclorito de sódio a 2,5% (água sanitária) mata as leptospiras e deverá ser utilizado para desinfetar reservatórios de água (um litro de água sanitária para cada 1000 litros de água do reservatório), locais e objetos que entraram em contato com água ou lama contaminada (um copo de água sanitária em um balde de 20 litros de água). Durante a limpeza e desinfecção de locais onde houve inundação recente, deve-se também proteger pés e mãos do contato com a água ou lama contaminadas.

Dentre as medidas de combate aos ratos, deve-se destacar o acondicionamento e destino adequado do lixo e o armazenamento apropriado de alimentos. A desinfecção de caixas d´água e sua completa vedação são medidas preventivas que devem ser tomadas periodicamente. As medidas de desratização consistem na eliminação direta dos roedores através do uso de raticidas e devem ser realizadas por equipes técnicas devidamente capacitadas.

A pessoa que apresentar febre, dor de cabeça e dores no corpo, alguns dias depois de ter entrado em contato com as águas de enchente ou esgoto, deve procurar imediatamente o Centro de Saúde mais próximo. A leptospirose é uma doença curável, para a qual o diagnóstico e o tratamento precoces são a melhor solução.

E LEMBRE-SE A PREVENÇÃO É O MELHOR REMÉDIO

04/09/2014

A ignorância não f**a tão distante da verdade quanto o preconceito.
Denis Diderot

Diálogo é ferramenta de combate ao preconceito no mercado de trabalho.

Consultores de RH desenvolvem trabalho junto a diretores de empresa para que deixem a discriminação de lado em seus processos seletivos.

No censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pela primeira vez a maior parte dos brasileiros se declarou negra, foram 97 milhões, em comparação com os 91 milhões que se disseram brancos. Mesmo assim, a população negra continua a ocupar menos vagas de emprego e ganhar salários menores do que seus semelhantes caucasianos.
Para combater o preconceito no ambiente de trabalho, a consultoria em recursos humanos Proton criou o programa ‘Protonegro’. A técnica é simples: dialogar com empresários, para que não atuem com base no racismo e avaliem com justiça os candidatos afrodescendentes. “Nosso trabalho é conscientizar as empresas sobre a situação do negro, não para influenciar na contratação, mas para que os candidatos sejam tratados com igualdade”, explica o sócio-diretor, Paulo Lourenço Vieira.
Paulo é afrodescendente e conta que, por já ter passado pelos efeitos práticos da discriminação velada, queria trabalhar para mudar esta realidade. “Esta é uma pequena iniciativa, mas os números mostram que estamos no caminho certo e estamos esperançosos”.
Dois meses após o lançamento do programa ‘Pontonegro’, 24 negros foram contratados, de aproximadamente 140 vagas de emprego que foram preenchidas no período. “Depois que conversei com um cliente que não contratava negros, ele passou a incluí-los no processo”, afirma Vieira, em entrevista à Época Negócios.
”Os negros são 51% da população nacional, mas apenas 31% dos trabalhadores. A maioria está no mercado informal e em subempregos”, comenta Paulo. Mas o diálogo tem ajudado empresários e gerentes a deixar os preconceitos de lado durante a contratação de um novo funcionário, até mesmo em cargos executivos e de chefia.
O diretor explica que, com o tempo e as sucessivas rejeições, o negro passa a ver sua etnia como um problema do qual não pode se livrar. “A maioria das pessoas que preenchem nosso cadastro de profissionais não responde o campo ‘etnia’, com medo de serem prejudicados pela cor da pele”, diz. Outro estudo do IBGE foi divulgado em julho deste ano, e mostrou que a maioria dos negros afirma que a cor da pele influencia suas vidas. 71% disseram sofrer discriminação no trabalho, 68,3% nas relações com a polícia e o sistema judiciário, 65% em situações de convívio social, 59,3% na escola e 51,3% em repartições públicas.

fonte: www.asboasnovas.com

Eu tenho um sonho. O sonho de ver meus filhos julgados por sua personalidade, não pela cor de sua pele.
Martin Luther King

02/09/2014

DEFINIÇÃO DA DOENÇA – TUBERCULOSE

Doença de evolução aguda, subaguda ou crônica que compromete vários órgãos e sistemas, em especial
as vias aéreas inferiores. No Brasil, resulta da infecção pelo Mycobacterium tuberculosis, transmitida geralmente por
inalação, e pelo Mycobacterium bovis, veiculada por ingestão de material infectante. É classif**ada em pulmonar e
extrapulmonar, nas formas serosa, miliar, úvea, meningoencefálica, linfonodal, hepática, intestinal, renal, supra-renal,
osteoarticular e da coluna vertebral.
O período de incubação é de 4 a 12 semanas após a infecção, com desenvolvimento de reação tuberculínica
positiva. A maioria dos casos novos da doença ocorre em 6 a 12 semanas após o período de incubação. É transmissível
enquanto o doente estiver eliminando bacilos. Após o início da terapêutica, em duas semanas, os bacilos tendem a não
ser mais infectivos.
2 EPIDEMIOLOGIA – FATORES DE RISCO DE NATUREZA OCUPACIONAL CONHECIDOS
No mundo, estima-se que cerca de um bilhão de pessoas têm tuberculose ativa,com 8 milhões de casos
novos por ano e 3 milhões de mortes anuais. A tuberculose ocorre:
• na infecção primária, devido a número excessivo de bacilos e/ou à diminuição da capacidade de resposta
imunológica do hospedeiro. Há desequilíbrio imunológico desfavorável ao hospedeiro;
• na recrudescência, o que ocorre em cerca de 10 a 15% dos infectados, em metade deles nos primeiros 2
anos após a infecção inicial. Em geral, deve-se à redução da capacidade de resistência do hospedeiro e
secundariamente a uma nova carga de infecção por reativação endógena. Em meios de alta prevalência
do agente, novas cargas infectivas exógenas podem desempenhar papel importante na tuberculose

DOENÇAS RELACIONADAS AO TRABALHO
MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA OS SERVIÇOS DE SAÚDE
62 CAPÍTULO 6

secundária.A infecção pode também ser determinada por cepas mutantes de bacilos mais virulentos com maior
capacidade multiplicativa, ou por multidr**as resistentes, associada ou não à imunodeficiência (associada ao
uso de corticosteróides, antiblásticos, radioterapia, a doenças de imunodeficiência como na AIDS).
Em determinados trabalhadores, a tuberculose pode ser considerada doença relacionada ao trabalho, do
Grupo II da Classif**ação de Schilling, posto que as condições de trabalho podem favorecer a exposição ao M. tuberculosis
ou ao M. bovis, como no caso de trabalhadores em laboratórios de biologia e em atividades que propiciam contato
direto com produtos contaminados ou com doentes bacilíferos.
Em trabalhadores expostos a poeiras de sílicae/ou portadores de silicose, a tuberculose e a sílico-tuberculose
deverão ser consideradas como doenças relacionadas ao trabalho, do Grupo III da Classif**ação de Schilling, uma vez
que tem sido demonstrado, clínica e epidemiologicamente, que a exposição à sílica pode favorecer a reativação da
infecção tuberculosa latente, pois os cristais de sílicano interior dos macrófagos alveolares deprimem sua função
fagocitária e aumentam sua destruição.

QUADRO CLÍNICO E DIAGNÓSTICO

Há grande variabilidade clínica, desde casos assintomáticos, insidiosos e oligossintomáticos, em que o
paciente não sabe determinar com precisão o início da sintomatologia, até repercussões importantes agudas, subagudas
ou crônicas. O quadro clínico caracteriza-se por tosse, inicialmente pouco produtiva com expectoração progressivamente
mais intensa e amarelada, com hemoptóicos ou hemoptise (pouco freqüente), dispnéia, dor torácica, perda ponderal,
febre e sudorese (geralmente vespertina ou noturna). A dor pleurítica pode resultar da infecção da pleura parietal
associada, freqüentemente, com a presença de derrame nesta cavidade serosa.
Critérios diagnósticos para tuberculose pulmonar:

CLÍNICA SUGESTIVA;

RADIOGRAFIA DETÓRAX: mostra acometimento predominante dos segmentos superiores e posteriores dos pulmões,
caracterizados por infiltrados reticulonodulares, adenopatias mediastinais, cavitações de paredes espessas,
lesões acinares, miliares, pleurais, ativas e seqüelas, inclusive com retração do parênquima, com perda de
estrutura pulmonar, encarceramento;

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA: expande a visão radiográf**a e pode revelar lesões não perceptíveis à telerradiografia,
inclusive a presença de lesões suspeitas de neoplasia localizadas em áreas de neoformação conjuntiva e
fibrose;

TESTE TUBERCULÍNICO(PPD): resultado maior ou igual a 10 mm (reator forte). O teste tuberculínico é indicado como
método auxiliar no diagnóstico da tuberculose em pessoas não vacinadas com BCG. O teste positivo,
isoladamente, indica apenas infecção e não, necessariamente, a doença tuberculose;

BACTERIOLOGIA E ESTUDO ANATOMOPATOLÓGICO: de secreções pulmonares (no escarro, em pelo menos 3 amostras), outros
fluidos orgânicos (aspirado traqueobrônquico, lavados broncoalveolar e gástrico), material de biópsia, em
exame direto, cultura ou injetado em animal de experimentação, permitem o diagnóstico definitivo pelo
encontro do agente ou por intermédio de técnicas de PCR ou amplif**ação de cadeia de ácido nucléico.
Os critérios diagnósticos para tuberculose extrapulmonarsão específicos para cada localização, por meio
da identif**ação do agente em exame anatomopatológico, histológico e citológico.
Critérios para confirmação do diagnóstico de tuberculose pulmonar:

POSITIVO: duas baciloscopias diretas positivas, uma baciloscopia direta positiva e cultura positiva, uma baciloscopia
direta positiva e imagem radiológica sugestiva de tuberculoseou duas ou mais baciloscopias negativas e
cultura positiva;

NEGATIVO: duas baciloscopias negativas, com imagem radiológica suspeita e achados clínicos ou outros exames
complementares (biópsia) que permitam ao médico efetuar um diagnóstico de tuberculose pulmonarou
extrapulmonar(pleural, ganglionar periférica, osteoarticular, genitourinária, meningoencefálica e outras).
O diagnóstico diferencial deve ser feito com o abscesso pulmonar por aspiração, pneumonias, micoses
pulmonares (paracoccidioidomicose, histoplasmose), sarcoidose e carcinoma brônquico, entre outras patologias. A
adenomegalia mediastinal possui como diagnóstico diferencial principal o linfoma.

DOENÇAS RELACIONADAS AO TRABALHO
MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA OS SERVIÇOS DE SAÚDE
CAPÍTULO 6 63

TRATAMENTO E OUTRAS CONDUTAS
O tratamento deve perdurar por 6 meses (2 meses de doses diárias de rifampicina, isoniazida e pirazinamida,
seguida de 4 meses de doses diárias de rifampicina e isoniazida). A baciloscopia deve ser realizada mensalmente após
o início do tratamento. Nos pacientes com lesões pulmonares, inicialmente positivos, a alta por cura comprovada será
dada quando, após completar o tratamento, o paciente apresentar duas baciloscopias negativas. A alta por cura não
comprovada ocorrerá se, ao completar o tratamento, o paciente não tiver realizado as baciloscopias para encerramento
do caso. Nos pacientes com lesões pulmonares inicialmente negativas ou extrapulmonares, a alta por cura será dada
quando for completado o tratamento e com base em critérios clínico-radiológicos.
Considera-se falência do tratamento quando persiste a positividade do escarro ao final do tratamento
correto ou quando os doentes fortemente positivos (escarro: ++ ou +++) mantêm-se assim até o 4.º mês ou com
positividade inicial seguida de negativação e nova positividade por dois meses consecutivos, a partir do 4.º mês de
tratamento. O aparecimento de poucos bacilos (+) no exame direto de escarro, na altura do 5.º ou 6.º mês, isoladamente,
não signif**a, necessariamente, falência do esquema, e o paciente deverá ser acompanhado com exames bacteriológicos
para melhor definição.
Seqüelas da doença e/ou do tratamento e disfunções progressivas poderão ser observadas nos pacientes
portadores de imunodepressão grave ou de risco permanente, como em portadores da AIDS, de neoplasias, com
insuficiência renal crônica, silicose, paracoccidioidomicose, usuários de corticoterapia prolongada, tuberculose crônica
multirresistente e outros. Os portadores de doenças que interferem no sistema imunológico, como diabéticos,
gastrectomizados, etilistas, dependentes de dr**as, os que apresentaram evolução arrastada com demora de
negativação do escarro, os que abandonaram ou tomaram dr**as de maneira irregular, entre outros, têm maior
probabilidade de apresentar sequelas e/ou disfunções prolongadas.

PREVENÇÃO
A vigilância dos casos de tuberculose relacionada ao trabalhodeve seguir os procedimentos indicados na
introdução deste capítulo. A tuberculose é uma doença de notif**ação compulsória e investigação obrigatória.
As medidas específ**as de controle baseiam-se nas medidas educativas e de divulgação de informação,
vacinação, diagnóstico precoce e tratamento adequado. Estão indicados:

CONTROLE DE COMUNICANTES: indicado, prioritariamente, para comunicantes que convivam com doentes bacilíferos e
adultos que convivam com doentes menores de 5 anos, para identif**ação da possível fonte de infecção;

VACINAÇÃO BCG: crianças na faixa etária de 0 a 4 anos, com revacinação em idade escolar. Vacinar os trabalhadores de
saúde não reatores à prova tuberculínica;

QUIMIOPROFILAXIA: recomendada em comunicantes de bacilífero, menores de 5 anos, não vacinados com BCG, reatores
à prova tuberculínica, com exame radiológico normal e sem sintomatologia clínica compatível com
tuberculose; pessoas infectadas pelo bacilo (quimioprofilaxia secundária), ou não, (quimioprofilaxia primária)
na dosagem de 10 mg/kg/dia (até 400 mg) de isoniazida, por um período de 6 meses. Recém-nascido
coabitante de foco bacilífero: administra-se a quimioprofilaxia por 3 meses e, após esse período, faz-se o
PPD. Se ele for reator, mantém-se a isoniazida até completar 6 meses; se não for reator, suspende-se a
droga e aplica-se a vacina BCG; viragem tuberculínica recente; soropositivos para HIV, nos seguintes
casos: comunicantes de bacilífero, menores de 5 anos, comunicantes intradomiciliares ou institucionais de
pacientes bacilíferos, independentemente de prova tuberculínica; reatores ao PPD (5mm ou mais) e
assintomáticos; não reatores ao PPD (induração menor de 5mm), com CD4 menor que 350 células/mm ou
linfócitos totais menor que 1.000 células/mm
portadores de lesões radiológicas cicatriciais ou com registro
documental de ter sido reator ao PPD. Comunicantes intradomiciliares de bacilíferos e imunodeprimidos
por uso de dr**as ou por doenças imunossupressoras, sob criteriosa decisão médica;

EDUCAÇÃO EM SAÚDE: esclarecimento quanto aos aspectos importantes da doença, sua transmissão, prevenção e seu
tratamento.
Recomenda-se a verif**ação da adoção, pelo empregador, de medidas de controle dos fatores de riscos
ocupacionais e acompanhamento da saúde identif**adas no PPRA (NR 9) e no PCMSO (NR 7), facilidades para o
cumprimento das Normas de Precauções Universais
, além de outros regulamentos – sanitários e ambientais – existentes
nos estados e municípios. O exame periódico de saúde de trabalhadores expostos, parte do PCMSO, deve incluir
protocolos padronizados visando à detecção precoce da doença e, se necessário, à pesquisa de bacilo BAAR em
escarro e teste cutâneo (PPD).

01/09/2014

As atividades esportivas fazem bem para o homem, pois através delas é possível obter equilíbrio físico e emocional. Além disso, são formas de envolver jovens e crianças, afastando-os das dr**as e da promiscuidade.

Para se praticar esportes é necessário que um profissional da área da educação física faça uma orientação e avaliação, de acordo com as capacidades de cada um, dos limites que o corpo de cada pessoa pode suportar e vencer.

A comemoração do dia do professor de educação física acontece no dia 1º de setembro, em razão de a profissão ter sido regulamentada através da lei federal de número 9.696/98 e publicada na mesma data.

A ideia da data surgiu na comemoração de São Cosme e São Damião, pois nesse dia os professores de educação física organizavam brincadeiras para divertir a garotada, entregando-lhes várias guloseimas e doces.

Quatrocentos e cinquenta anos antes de Cristo, o grego Miron criou o símbolo das práticas esportivas, o Discóbolo, um arremessador de disco; o que comprova que os esportes existiam desde os tempos mais antigos.

trecho do texto de Jussara de Barros, Pedagoga

22/08/2014

O que é Enxaqueca?

A enxaqueca é um dos tipos de cefaleia (dor de cabeça). A enxaqueca se caracteriza por uma dor pulsátil em um dos lados da cabeça (às vezes dos dois), geralmente acompanhada de fotofobia e fonofobia, náusea e vômito. A duração da crise varia de quatro a 72 horas, podendo ser mais curta em crianças. Segundo o Ministério da Saúde, de 5 a 25% das mulheres e 2 a 10% dos homens tem enxaqueca. A enxaqueca é predominante em pessoas com idades entre 25 e 45 anos, sendo que após os 50 anos essa porcentagem tende a diminuir, principalmente em mulheres. A doença ocorre em 3 a 10% das crianças, afetando igualmente ambos os gêneros antes da puberdade, mas com predomínio no s**o feminino após essa fase. A enxaqueca pode ser divida entre com aura ou sem aura, e essas em episódica ou crônica. Segundo dados do Ministério da Saúde, 64% do total desses pacientes apresentaram enxaqueca sem aura, 18% com aura e 13% com e sem aura. Os restantes 5% apresentaram aura sem cefaleia.

O que é enxaqueca?
A enxaqueca crônica se caracteriza por cefaleia em 15 ou mais dias do mês, sendo oito dias com crises típicas de enxaqueca, por mais de três meses, na ausência de abuso de medicamentos.

Causas
As causas exatas da enxaqueca são desconhecidas, embora se saiba que elas estão relacionadas com alterações do cérebro e possuem influência genética. A enxaqueca começa quando as células nervosas, já em estado de hiperexcitabilidade, reagem a algum gatilho frequentemente externo, enviando impulsos para os vasos sanguíneos, causando sua constrição ( relacionado a aura) seguida de uma dilatação (expansão) e a libertação de prostaglandinas, serotonina e outras substâncias inflamatórias que causam a dor. O padrão de crise é sempre o mesmo para cada indivíduo, variando apenas em intensidade. O espaçamento entre crises é variável. Sabe-se também que o gatilho para as crises em enxaqueca variam de indivíduo para indivíduo, sendo que em alguns a pessoa pode não apresentar nenhum gatilho específico. Os gatilhos de enxaqueca mais comuns são:

Jejum prolongado
Dormir mais ou menos do que o de costume
Mudanças bruscas de temperatura e umidade
Perfumes e outros odores muito fortes
Esforço físico
Luzes e sons intensos
Abuso de medicamentos, incluindo analgésicos
Fatores hormonais: é comum mulheres portadoras de enxaqueca apresentarem dor nas fases pré, durante ou após a menstruação. Esse tipo de migrânea é chamado de enxaqueca menstrual. Esse tipo de enxaqueca tende a melhorar espontaneamente na menopausa. Muitas mulheres têm as crises pioradas, ou ate melhoradas, a partir do momento que iniciam o uso de anticoncepcionais orais
Alimentos e bebidas: queijos amarelos envelhecidos, frutas cítricas (principalmente laranja, limão, abacaxi e pêssego), carnes processadas, frituras e gorduras em excesso, chocolates, café, chá e refrigerantes à base de cola, aspartame (adoçante artificial), glutamato monossódico (tipo de sal usado como intensif**ador de sabor, principalmente em comida chinesa), excesso de álcool.

21/08/2014

DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS RELACIONADAS AO TRABALHO

As doenças infecciosas e parasitárias relacionadas ao trabalho apresentam algumas características que
as distinguem dos demais grupos:

• os agentes etiológicos não são de natureza ocupacional;

• a ocorrência da doença depende das condições ou circunstâncias em que o trabalho é executado e da exposição ocupacional, que favorece o contato, o contágio ou a transmissão.

Os agentes etiológicos estão, geralmente, mencionados no próprio nome da doença e são comuns às
doenças infecciosas e parasitárias não relacionadas ao trabalho. Os agentes etiológicos estão disseminados no meio
ambiente, dependentes de condições ambientais e de saneamento e da prevalência dos agravos na população geral,
vulneráveis às políticas gerais de vigilância e da qualidade dos serviços de saúde. A delimitação entre o ambiente de
trabalho e o ambiente externo é freqüentemente pouco precisa.

As conseqüências para a saúde da exposição do trabalhador a fatores de risco biológico presentes em situações
de trabalho incluem quadros de infecção aguda e crônica, parasitoses e reações alérgicas e tóxicas a plantas e animais. As
infecções podem ser causadas por bactérias, vírus, riquétsias, clamídias e fungos. As parasitoses estão associadas a
protozoários, helmintos e artrópodes. Algumas dessas doenças infecciosas e parasitárias são transmitidas por artrópodes
que atuam como hospedeiros intermediários.

Diversas plantas e animais produzem substâncias alergênicas, irritativas e tóxicas com as quais os trabalhadores entram em contato, diretamente, por poeiras contendo pêlos, pólen, esporos, fungos ou picadas e mordeduras. Nos trabalhadores da saúde é importante a exposição direta ao paciente e às secreções e fluidos
biológicos. Muitas dessas doenças são originalmente zoonoses, que podem estar relacionadas ao trabalho.

Entre os grupos mais expostos estão os trabalhadores da agricultura, da saúde (em contato com pacientes ou materiais contaminados) em centros de saúde, hospitais, laboratórios, necrotérios, em atividades de investigações de campo e vigilância em saúde, controle de vetores e aqueles que lidam com animais. Também podem ser afetadas as pessoas que trabalham em habitat
silvestre, como na silvicultura, em atividades de pesca, produção e manipulação de produtos animais, como abatedouros,
curtumes, frigoríficos, indústria alimentícia (carnes e pescados) e trabalhadores em serviços de saneamento e de
coleta de lixo.

Dada a amplitude das situações de exposição e o caráter endêmico de muitas dessas doenças, torna-se,
por vezes, difícil estabelecer a relação com o trabalho.

21/08/2014

Pés podem apresentar sinais de obstrução das artérias
Prestar atenção neles pode prever doenças cardiovasculares, como infarto e AVC

"Os pequenos detalhes são os mais importantes", Sherlock Holmes, de Sir Arthur Conan Doyle.

Os pés são uma parte do corpo negligenciada por todos. Embrulhamos em panos apertados (meias), depois colocamos em caixotes de couro (sapatos) que são feitos em formato padrão, não respeitando diferenças individuais. Chegando em casa não temos o hábito de secar entre os dedos, acumulando fungos e restos de pele morta. É a parte que menos cuidamos e menos observamos, mesmo na posição de médico. Quantas vezes um médico examinou seus pés?

Os pés estão na periferia do sistema circulatório e por isso sofrem mais com qualquer obstrução da corrente sanguínea. São menos aquecidos também. As doenças circulatórias podem ser relacionadas a três ?sistemas?: o arterial (não chega sangue), o venoso (não drena o sangue adequadamente) e o linfático (o sistema venoso não tem o suporte de drenagem que deveria). Os dois últimos são difíceis de diferenciar e, como trabalham juntos, vamos juntar os dois em "venoso".

Doença venosa é adquirida ao longo da vida, com dilatações das veias para acomodar mais sangue. Essas dilatações formam verdadeiros sacos cheios de sangue (as varizes). A distensão dos sacos provoca dores, extravasamento de líquidos (inchaço), e escurecimento da pele (pelo deposito de hemossiderina, vindo das hemácias mortas). O Inchaço é maior à noite, pela gravidade, bem como a dor é maior quando a pessoa esta de pé.

A doença arterial é mais grave. A obstrução de artérias grandes (como femoral, ilíaca e até aorta) e menores (pediosa, poplítea) levam a falta de sangue crônica, inicialmente nos dedos e cada vem mais próximo da raiz da coxa. Os pelos das pernas e pés diminuem, pelo sofrimento crônico, e a pele em especial da planta dos pés e dedos se torna pálida, e em casos mais greves, escura e com feridas. Quando a pessoa faz esforço com as pernas, elas doem. E isso obedece um padrão evolutivo: primeiro dores durante longas caminhadas, depois médias distâncias e depois qualquer distância. As dores desaparecem assim que a pessoa para de andar.

Identifique o problema

Um teste simples que pode ser feito em casa é comprimir com o dedo uma polpa digital. Assim que você solta, ela esta pálida, e logo depois o sangue que você "espremeu" para fora preenche de novo a região deixando ela cor de rosa ou vermelha. Meça também no dedão do pé. O tempo tem que ser menor que três segundos - mais do que isso é suspeito.

Existe um exame chamado índice tornozelo braquial que usa esse princípio. Com um ultrassom ele mede a pressão em uma artéria do pé e compara com a pressão em uma artéria do braço do mesmo lado. Se a razão entre a pressão do tornozelo sobre a do braço for menor que 0,9, é sinal de risco aumentado para doença arterial periférica, e isso já coloca a pessoa em uma condição de maior risco de infarto, angina e AVC.

O não tratamento de doença arterial periférica pode levar à obstrução aguda, ruptura de placas, gangrena e necrose de dedos e pés. Muitas pessoas são amputadas anualmente sem necessidade, e não chegariam a isso se tivessem prevenido. A prevenção passa por dieta, exercícios e medicamentos para controle de colesterol e triglicerídeos.

Resumindo, cuide bem de quem sempre carregou você. E preste atenção no que ele tentar avisar!

Previna-se. Cuide-se. A prevenção é o melhor remédio....

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