08/05/2025
“Fumaça branca”: a tão esperada tirzepatida chega ao Brasil.
Com ela uma nova perspectiva no tratamento clínico da obesidade.
Muito tem se falado sobre a tirzepatida — recém-liberada no Brasil sob o nome comercial de Mounjaro — e não é por acaso.
Essa medicação de aplicação semanal, aprovada para diabetes tipo 2 e agora indicada também para o controle de peso, representa um avanço importante para pacientes com obesidade e sobrepeso associados a comorbidades.
Seu diferencial?
Diferente das medicações anteriores, que atuavam apenas no GLP-1, a tirzepatida age de forma dupla: em receptores de GLP-1 e GIP, hormônios que regulam a saciedade, o esvaziamento gástrico e o controle glicêmico.
Isso se traduz em melhores resultados clínicos e, especialmente, em perdas de peso bastante expressivas: estudos demonstraram reduções que podem chegar a até 20% do peso corporal.
Em outras palavras, para pacientes com 100 kg, falamos da possibilidade de reduzir cerca de 20 kg com tratamento medicamentoso — algo que até então era muito difícil de se atingir fora dos protocolos cirúrgicos.
Mas, como sempre reforço, medicações não são soluções mágicas.
Elas são ferramentas poderosas, que precisam ser bem indicadas, acompanhadas e, principalmente, combinadas a mudanças no estilo de vida e suporte multidisciplinar.
E aqui vale um alerta: não é porque a tirzepatida está disponível nas farmácias a partir deste mês que ela é para todos.
Cada paciente tem sua história, suas necessidades e suas indicações.
Por isso, a avaliação médica é indispensável para que a escolha da melhor estratégia — medicamentosa, endoscópica ou cirúrgica — seja feita com segurança e responsabilidade.
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