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Psicóloga Isabela Berghe

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Brasil
Indaiatuba, SP
Psicóloga Isabela Berghe

Psicóloga Especialista em Clínica Psicanalítica

24/07/2025

O verdadeiro luxo é um sistema nervoso calmo. Não há ouro, viagem, conquista ou reconhecimento que se compare à paz de estar inteira dentro de si.

Paz não barulhenta, não performática. Mas aquela que mora nas entrelinhas: no silêncio depois do café, no suspiro que não aperta o peito, na noite que chega sem insônia, no corpo que não vive em alerta.

É o privilégio de não precisar se defender o tempo todo. De não ser empurrada para a produtividade constante, para a comparação exaustiva, para a obrigação de dar conta de tudo. É poder repousar. Confiar. Soltar os ombros.

Um sistema nervoso calmo é um corpo que não grita. É uma mente que não corre. É uma vida onde o amor próprio virou estrutura, e não cobrança.

Porque o luxo verdadeiro é viver sem que o mundo inteiro more dentro da sua ansiedade. É acordar e não se sentir em dívida com o dia, sem correr o dedo para as notificações. É sentir-se segura em si mesma, ainda que o resto esteja um caos.

É isso que a gente busca, no fundo. Não mais coisas. Paz.

💌 Com amor, Bela | Psicóloga Esp. Psicanálise

16/07/2025

Talvez você já tenha tentado de tudo. Respiração, chá calmante, alongamento, meditação guiada no YouTube às duas da manhã. E em alguns momentos, tudo isso até funciona. Mas em outros, parece que nada é suficiente.

O peito ainda aperta. A mente ainda acelera. E você se pergunta se tem algo errado com você. Não tem. É que existem dores que não se resolvem sozinhas. A ansiedade, quando se torna frequente e intensa, não precisa apenas de estratégia. Precisa de escuta e acolhimento qualificados.

Você não precisa esperar o fundo do poço para pedir ajuda. A psicoterapia não é apenas para crises agudas. É um espaço onde você aprende a se escutar de verdade. A nomear o que sente, a entender de onde vem, a lidar com os gatilhos sem tanto julgamento. E principalmente: é onde você deixa de caminhar sozinha.

Cuidar da ansiedade é também aceitar que há um limite no autocuidado feito em silêncio. Que às vezes, é no encontro com o outro que a gente começa a se reencontrar consigo mesma. Fazer terapia é uma escolha de responsabilidade, mas também de ternura. Um passo em direção a uma vida menos urgente. A ajuda existe… E ela pode começar agora!

💌 Com amor, Bela | Psicóloga Esp. Psicanálise

11/07/2025

Em alguns momentos, a inquietação nos cega para todo o resto. Sabe quando a gente nem consegue pensar direito por onde começar? Criar um ritual é como abrir uma fresta de luz no meio desse aperto. Não precisa de muito, só de um pouquinho de presença.

Um gesto escolhido por você, repetido com carinho, como quem oferece abrigo ao próprio corpo. É um lembrete de que o dia pode não estar leve, mas ainda assim você pode se cuidar dentro dele.

Quando a ansiedade vier forte, você pode se perguntar: qual é o meu ritual de hoje? E talvez a resposta esteja num chá quente, numa respiração consciente, num canto de silêncio. O ritual é um fio de volta. E mesmo que pareça pouco, ele pode resgatar a paz que se perdeu em meio a todo o resto.

💌 Com carinho, Bela | Psicóloga Esp. Psicanálise

08/07/2025

Tem dias que tudo parece apertar ao mesmo tempo. O corpo corre, mesmo quando você está parada. O peito pesa, como se uma pedra invisível tivesse se instalado ali. O mundo exige respostas, mas você mal consegue escutar a sua própria cabeça.

Nesses momentos, é comum ansiar por algo que tire logo do peito essa angústia. Mas o caminho, às vezes, começa no mais simples: respirar, mesmo que só por alguns segundos. Inspirar devagar, como quem recolhe o ar com delicadeza. Expirar longo, como quem solta o que já não cabe mais.

Pode parecer pouco, e é exatamente por isso que funciona. Quando a ansiedade toma conta, ela nos sequestra do tempo presente. A respiração consciente, então, se torna um fio de volta. Um lembrete de que o corpo está aqui, agora.

Respirar é resistir ao impulso de desaparecer dentro da própria mente. É dar ao corpo a chance que ele precisa de lembrar que existe segurança, mesmo que por instantes. E nesses instantes, algo já começa a mudar. Respirar não é solução mágica, mas é abrigo. E às vezes, tudo o que a gente precisa é de um segundo de paz para conseguir atravessar a tempestade.

💌 Com carinho, Bela | Psicóloga Esp. Psicanálise

29/06/2025

Ocasião especial é estar vivo. Mas a gente se esquece. Vai se perdendo no automático dos dias, esperando por grandes acontecimentos, enquanto ignora os pequenos milagres do cotidiano. Esperamos um motivo nobre para usar a louça bonita, para vestir aquela roupa que tanto gostamos, para dizer “eu te amo” com a calma que faz jus a essas palavras. Mas o que é que merece mais do que o agora?

A gente deixa para depois o encontro com aquela amiga querida, a pausa de cinco minutos para respirar em silêncio, o carinho que o corpo pede em forma de descanso. Deixamos para outro dia o bilhete carinhoso, a mensagem sincera, a celebração da vida que pulsa mesmo quando tudo parece monótono. Como se a vida só pudesse ser comemorada nos dias de festa, nas conquistas visíveis, nos marcos reconhecidos pelos outros.

Mas viver já é, por si só, uma ocasião rara. É abrir os olhos de manhã e ter mais uma chance. É sentir o gosto do café, o cheiro da chuva, a textura da pele de quem se ama. É ter tempo — mesmo que pouco — para cuidar do que verdadeiramente importa. Quando a gente para e olha com mais presença, percebe que há beleza em quase tudo: no riso que escapou sem querer, no silêncio, no alívio de chegar em casa e tirar os sapatos.

A vida não precisa de aplausos para ser vivida com inteireza. Ela pede atenção. Pede delicadeza. Pede presença. E isso está ao nosso alcance agora — e enquanto estivermos respirando.

💌 Com amor, Bela | Psicóloga Esp. Psicanálise

27/06/2025

O que Clarissa Pinkola Estés quis dizer através do trecho do post é que, se nós não tivermos coragem de olhar para dentro, se não entrarmos na nossa própria caverna, a vida vira apenas uma sombra daquilo que poderia ser. E, às vezes, acho que a ansiedade é isso: o corpo implorando por presença, por verdade, por pausa. A gente se acostuma a fugir tanto do vazio que esquece o quanto ele pode ser fértil.

💌 Com amor, Bela | Psicóloga Esp. Psicanálise

25/06/2025

Mia Couto, com sua escrita, nos conduz a uma escuta mais íntima: o que será que o corpo está tentando dizer? 🫀

Muitas vezes, o corpo carrega uma linguagem própria. Ele expressa aquilo que a mente ainda não conseguiu simbolizar em palavras. O sintoma surge como um recado, uma tentativa de comunicação silenciosa.

Dor no peito, por exemplo, nem sempre fala de coração — pode ser o peso do medo que se acumula, da angústia que aperta sem nome. A tensão na garganta pode ser o silêncio guardado daquilo que ainda não foi possível dizer. A inquietação no estômago pode ser o espaço onde o futuro incerto se faz presente, causando um nó difícil de desfazer.

Na psicanálise, entendemos o corpo como um mapa dessas emoções ainda não elaboradas. Cada sintoma é um caminho para o que ainda precisa ser escutado, acolhido e compreendido.

Por isso, olhar para o que está se manifestando é um convite a ouvir o que você sente, para além das palavras. O que tem lhe escapado por entre os dedos?

Dar início a essa jornada incerta pode gerar desconforto, mas o processo terapêutico te ajuda a ganhar voz — e, com ela, reencontrar a paz.

💌 Com carinho, Bela | Psicóloga Esp. Psicanálise

24/06/2025

E o que é a vida, afinal, senão um punhado de instantes que insistem em florescer? 🌾

Hoje celebro o tempo. O que passou e me fez ser quem sou. O que chega agora, com seus ventos e sussurros. Celebro as dores que me amadureceram e os amores que me ensinaram delicadeza. Os encontros, os silêncios, as viradas de página. Marco o início de mais uma volta ao sol com o coração grato, curioso e inteiro. Com a alma mais mansa e a esperança ainda acesa! 🤎

23/06/2025

“Não se guarda o que se sente. Sentimento é água — escapa por entre os dedos.” — Mia Couto

Há coisas que não conseguimos nomear. Sentimentos que se acumulam sem passagem, como rios represados. E quando não viram palavra, viram peso. Pressão no peito. Dificuldade pra respirar. Cansaço sem explicação.

O corpo não é frágil — ele é fiel. Fala do que você não conseguiu dizer. Traduz em sintomas aquilo que, de tão profundo, ainda não encontrou um caminho até a consciência.

Observar o corpo é um gesto de escuta, um modo gentil de começar a cuidar de si. E, se isso parecer difícil sozinha, a terapia pode ser esse lugar de acolhida e respiro — onde o sentir encontra linguagem.

Salva esse post para voltar sempre que o corpo te pedir silêncio e compartilha com alguém que também precisa se escutar.

💌 Com carinho, Bela | Psicóloga Esp. Psicanálise

18/06/2025

⏳🌊

11/06/2025

“O coração, se pudesse pensar, pararia.” ❤️‍🔥

Fernando Pessoa, em sua genialidade melancólica, traduz aqui uma das maiores angústias da existência: o fardo de sentir — e o peso ainda maior de entender o que se sente.

O coração, símbolo do que é instintivo, pulsante e emocional, segue batendo porque não pensa. Ele sente, apenas. Mas e se pensasse? Se tivesse consciência plena daquilo que carrega — da dor, da falta, da solidão, das frustrações acumuladas — talvez, como sugere Pessoa, ele pararia.

Esse trecho é um lembrete do quanto a lucidez pode doer. Do quanto o excesso de consciência pode nos paralisar. Há dias em que pensar demais nos desconecta do viver. E há sentimentos tão intensos que, quando nomeados, parecem insuportáveis.

Entre o sentir e o pensar, mora o desassossego — esse incômodo que tantas vezes também aparece nas dores emocionais, nos sintomas de ansiedade, nas inquietações silenciosas.

Por isso, às vezes, o acolhimento não é só entender o que se sente, mas também dar um lugar mais leve para que isso possa existir sem pesar tanto.

Com afeto, Bela | Psicóloga Esp. Psicanálise

10/06/2025

Às vezes, a ansiedade não aparece como crise.
Ela se esconde nos hábitos, nas falas automáticas, nas sensações que você já até normalizou.
E assim, em silêncio, vai consumindo energia, bem-estar e até relacionamentos.
✨ A psicoterapia é um espaço pra tirar essa capa da normalidade e entender o que está por trás de tantos “jeitos de ser”.
Se você se identificou com algum dos sinais do post, não ignore.

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