11/05/2025
Na Ayurveda, a maternidade é vista como um papel sagrado, uma expressão do amor que nutre, protege e sustenta a vida.
Mas pra mim, além de tudo isso, ser mãe é também um caminho de transformação profunda.
É acordar todos os dias com o coração fora do peito.
É aprender a servir sem se perder.
É sentir culpa, cansaço, alegria, medo, orgulho… tudo ao mesmo tempo.
É tentar ser o porto seguro, mesmo quando a gente mesma está em meio à tempestade.
O Ayurveda me ensinou que para cuidar do outro com amor, é preciso primeiro cuidar de si com verdade.
Que o toque, a presença, a escuta e a rotina têm poder de cura.
E que maternar é uma dança constante entre o dar e o recolher-se.
Hoje, olho para a maternidade com mais leveza e respeito.
Não busco mais ser perfeita — busco estar inteira, mesmo nos dias em que só consigo estar um pouco.
Que toda mãe se lembre: você é suficiente.
Você é sagrada.
Você é natureza em movimento.