Psicóloga Débora Cabral Carmona

Psicóloga Débora Cabral Carmona Maternidade com mais leveza e confiança. Atendimento individual e grupos;
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Há alguns meses, resolvi fazer massagem facial. Achei legal, vi que não levava muito tempo. Gostei. Tentei uma vez, duas...
01/09/2025

Há alguns meses, resolvi fazer massagem facial. Achei legal, vi que não levava muito tempo. Gostei.

Tentei uma vez, duas. No terceiro dia, me atrapalhei. E me cobrei.

Tempos depois, tentei de novo. E, quando não consegui, fiquei incrédula. Como que poucos minutos a mais na agenda simplesmente não estavam se encaixando?

E é aqui que muitas mães se perdem. A gente cai na cilada de achar que a vida é um jogo de Tetris. Se o dia tem 24h, logo, temos 1440 minutos para se esparramar.

Acontece que a vida psíquica também entra em cena. Lidamos com imprevistos, temos ritmos diferentes a cada dia. Precisamos de vazios em meio a tantas demandas.

A conta não fecha se a gente se rende a esse discurso de que "são só tantos minutos" porque, no montante, a carga é grande e cada um sabe o quanto é possível adicionar sem se diminuir para caber no processo.

Autocuidado também é saber dos seus limites e não abraçar o mundo. E, vez e outra, fazer uma atividade legal por você, mas não se cobrar para tornar hábito aquilo que mal cabe no dia-a-dia.

Há 15 anos atrás, eu ouvia a famigerada pergunta: porque Psicologia? As mentes ansiosas dos alunos logo eram unânimes: q...
27/08/2025

Há 15 anos atrás, eu ouvia a famigerada pergunta: porque Psicologia? As mentes ansiosas dos alunos logo eram unânimes: queremos ajudar. Ajudar? Pfff. Lembro até hoje de um professor querido que parecia ter um prazer sarcástico em acabar com a nossa graça...

Anos se passaram e aquela pergunta já foi repetida por familiares, amigos, até pacientes! E eu mentiria se dissesse que hoje tenho a resposta na ponta da língua.

Por quê? Não sei. Por que não? Eu gosto. Eu vivo assim. E que ninguém nos ouça, a gente vive assim até quando desliga o botãozinho do consultório - e você se pega distraída na praça de alimentação e pensa: olha lá a pessoa da outra mesa, ela só queria fugir daquela conversa... rs.

Uma paciente me perguntou se não era muito difícil escolher uma profissão que só vive de ouvir problema. Até é. É pesado. E é por isso que psicólogo que se preste não vive só. E precisa se cuidar.

Mas a gente não ouve só problema. A gente ouve sobre dissabores, angústias, alegrias, conquistas. A gente ouve de tudo. E é de tudo mesmo.

E se o dia de hoje é feliz pra nós, é porque existem, ao lado, os pacientes, clientes, participantes dos grupos, ouvintes das palestras… Pessoas que não se contentam com o jeito "deixa a vida me levar" e ousam viver no banco da frente, com a janela aberta e sentindo o que tiver que sentir. De vez em quando, alguns temporais, sim, faz parte.

Mas corajosos o suficiente porque talvez já entenderam que, fechando todas as janelas e se trancando lá no fundo, a dor não vai embora. A estrada continua esburacada e o banco, sem amortecedor.

Como é gratif**ante a missão de ser luz na vida daqueles que se arriscam a enxergar os próprios horizontes. Como é bom participar das descobertas, dos processos de evolução, das lágrimas que encontraram espaço para se esparramarem após tanto tempo contidas.

Se algum psicólogo já fez a diferença na sua vida, aproveite o dia de hoje para lembrá-lo disso. Pode parecer que eles são feitos de cortina, mas acredite, eles não são não rs. E eles eles pensam em você, torcem e estudam muito para que a sua vida não te escape por aí.

Um feliz Dia do Psicólogo aos meus queridos colegas de profissão.

Qual a infância estamos celebrando hoje? É aquela br**cante nas ruas? Correndo, se aventurando e se ralando? Infância ra...
24/08/2025

Qual a infância estamos celebrando hoje? É aquela br**cante nas ruas? Correndo, se aventurando e se ralando? Infância raiz?

Aquela na frente da TV, assistindo ao seu desenho favorito? Porque essa é infância também. Ou você não se lembra de sentar no sofá tomando o seu leite com Nescau para assistir Cocoricó no sábado pela manhã?

A infância é plural e imensa. Ela é captada quando ousamos pausar aquele relógio insano do dia-a-dia e nos abaixamos na altura dos nossos pequenos. Quando observamos, para além da bagunça, um horizonte de histórias e vida criativa. Quando seguramos o impulso de pedir para uma criança parar de andar enquanto come e percebemos aqueles pezinhos que pulam, se equilibram e exploram o ambiente, enquanto a boca explora os sabores.

Existe infância quando protegemos o existir da ingenuidade, da impulsividade e da criatividade. Todas em sua justa medida.

O desafio é manter nossas crianças, crianças, em meio a um mundo que não tolera crianças.

É ser a mãe cansada que se angustia diante dos olhares enquanto a criança br**ca em uma sala de espera, canta, não "br**ca quietinho", e luta contra a facilidade de entregar uma tela e encontrar um sossego contra o julgamento alheio.

É ter que se tornar uma expert digital, pois hoje, infelizmente, os perigos virtuais podem roubar a infância dos nossos filhos de dentro das nossas casas.

Mas, além disso, é também querer uma infância livre, criativa, mas se ver ambivalente a cada novo "Cuidado! Nunca faça isso com o seu filho". Experiências individuais que, jogadas na Internet, se tornam alertas coletivos e vão criando uma atmosfera de medo constante.

É preciso muito bom senso para se educar um filho. Mais ainda para se proteger a infância. É deixar o filho viver livremente, sob riscos (sim, sempre há), enquanto cuidamos de suas bordas.

Infância não combina com pressa. E o mundo está apressado em encurtar as infâncias. Que sejamos nós essa força resistente, que sustenta o espaço aqui fora para que, do lado de dentro, nossos pequenos possam, em seu próprio tempo, desfrutar de sua linda e passageira infância.

Ela não "chegou ao meu mundo", ela sempre esteve lá.Eu não conheço a vida sem ela.Desde que eu era do tamanho de um gerg...
19/08/2025

Ela não "chegou ao meu mundo", ela sempre esteve lá.

Eu não conheço a vida sem ela.

Desde que eu era do tamanho de um gergelim, ela estava lá. Na hora de nascer, imagino, eu temerosa com o que ia encontrar e ela, já no seu melhor estilo “deixa comigo”, foi primeiro.

E assim foi a maior parte da vida. Ela desenrolada e eu, admirando e me espelhando, mesmo quando o espelho escancarava as nossas diferenças.

Ela é a minha pessoa. É pra quem eu corro quando preciso de socorro, seja com um ouvido acolhedor ou pra escolher uma roupa que vista bem.

Ela é a mulher fora da curva, que parece não ter medo de nada - só de montanha russa. É a mãe mais cativante que conheço (e acha que os filhos são amorosos por uma coincidência do universo) e a tia que sabe do jeitinho da sobrinha em todos os detalhes.

A gente luta pra assistir a um filme porque a saudade é sempre tamanha que as conversas já preenchem todo o tempo.

Esse ano, precisei aprender a lidar com a distância. E a despedida no aeroporto até hoje faz parte do meu top-dias-mais-difíceis-de-suportar. Mas enquanto ela estiver feliz e a vida for generosa com ela, eu estarei aqui mantendo nosso cordão invisível firme e bem cuidado.

Porque por ela, sempre vale a pena esperar. E comemorar nosso aniversário no restaurante favorito ou no lanche da avenida. Porque ser sua gêmea já é suficiente. O que vier a mais, eu só saberei agradecer.

Semana passada, acho que senti pela primeira vez o que chamam de crise de idade.Ouvindo algumas músicas antigas, me lemb...
19/08/2025

Semana passada, acho que senti pela primeira vez o que chamam de crise de idade.

Ouvindo algumas músicas antigas, me lembrei da Débora dos seus 18 anos que saía para dançar sem hora pra voltar, sem vergonha da pista e dos olhares. Lembrei da fase sem tantos compromissos, em que marcar com os amigos era fácil e a vida parecia uma grande festa.

Aquilo me doeu tanto. Percebi que aqueles dias não voltam mesmo. E eu nem vi quando saí da última balada. Simplesmente parei de ir, os lugares fecharam e hoje, aquela vida ficou pra trás.

Fiquei com aquele peso pela manhã seguinte, levei meu marido para o trabalho e, na volta, resolvi "conversar" com aquela Débora dos 18 anos. Precisava muito falar pra ela aproveitar mais, dançar mais, fazer por mim o que hoje não fazemos.

Imaginei aquela menina ao meu lado enquanto dirigia e já comecei mentalizando tudo o que eu tinha pra dizer. Mas, logo no começo, ela me barrou. Ela também era apressada e queria saber de nós:

Onde a gente estava? DIRIGINDO? Ela ficou muito eufórica. "Sim, sim, mas presta atenção". Ela não queria. Ela queria saber de hoje, depois a gente voltava. Ok.

Expliquei que estávamos no meio da tarde, voltando de levar nosso parceiro para o trabalho. E o coração dela se iluminou. Eu me esqueci que, em meio às baladas, ela tentava se recuperar de um rompimento.

Contei que tinha atendimento em casa e depois ía pra natação. Era muito legal pra ser verdade. Sim, nós nos tornamos psicóloga. Vivemos de acolher outras pessoas. E também fazemos nosso próprio horário, temos nossos hobbies. Ela estava muito feliz.

Quando, sem aviso prévio, escutamos uma vozinha vinda do fundo do carro. "Mamãe, mamãe". Ela encheu os olhos d'água. Eu também. Ainda não tinha contado "aquela" notícia.

Respirei fundo - para espantar as lágrimas e não assustar - e atendi ao pedido da Isa. Depois, voltei para a "minha eu de 18 anos".

Falei sobre a nossa pequena, com 7 anos recém-completados, sobre seu jeito br**calhão, suas longas conversas.

Ela só se sentia grata. E com pressa. Ela queria viver a nossa vida hoje. Ela estava disposta a abandonar... (continua nos comentários)

Uma curiosidade sobre mim: tenho uma grande dificuldade com últimos momentos.Quero prolongar o último dia de uma viagem,...
18/08/2025

Uma curiosidade sobre mim: tenho uma grande dificuldade com últimos momentos.

Quero prolongar o último dia de uma viagem, senti muito o último dia da Isa no jardim de infância, não queria que acabasse meu último dia de aula na faculdade.

É um misto de luto prévio com pressa de aproveitar tudo de uma vez. A intensidade de quem vê algo se distanciando e resolve se agarrar ao que não se pode mais controlar.

Este é meu último dia com 36 anos. Amanhã, um ciclo se renova. Mas por hoje, temos uma segunda-feira trivial, com seus horários pré-estabelecidos, além de um trabalho escolar para acompanhar. Somente. Nada diferente.

A questão é que, de uns tempos pra cá, tenho aprendido a valorizar o cotidiano. A ver grandes os dias "pequenos". Porque se hoje eu encerro esse ciclo com saúde, paz, amor e tudo o que me desejaram, é porque, no dia-a-dia, já sou muito feliz.

Hoje, meu dia com 36 anos me permitiu fazer minha atividade física logo cedo, trabalhar acolhendo outras mulheres, levar minha filha as suas atividades, levá-la também a um parquinho no meio da tarde e remanejar a agenda sem grandes crises.

Tenho boas pretensões para o novo ciclo, mas honro a Débora que caminhou até aqui e me deu um bom dia trivial.

1. Compre menos, você vai usar metade dessa lista;2. Mas se, ainda assim, fizer questão de ter algo superficial, tenha, ...
15/08/2025

1. Compre menos, você vai usar metade dessa lista;

2. Mas se, ainda assim, fizer questão de ter algo superficial, tenha, desde que o essencial não seja deixado de lado;

3. Não ignore essa tristeza que aparece de vez em quando. Você não precisa estar feliz o tempo todo;

4. Não adianta dormir agora pra depois f**ar acordada. Nosso corpo não estoca sono (e sim, as noites de sono em algum momento vão voltar - e a Isa nem f**a acordada na madrugada, sortuda);

5. Não se desgaste tentando provar o porquê das suas escolhas. Elas precisam fazer sentido somente dentro do seu lar;

6. Invista no seu emocional, vá fazer um pré-natal psicológico, leia sobre saúde mental materna. Você vai precisar dessas informações;

7. Estoque marmita para as primeiras semanas;

8. Respira. Algumas coisas não estarão completamente resolvidas quando ela nascer. E tudo bem 🥹.

--

Essa última é especialmente importante. Lembro de ter a sensação constante de estar em uma corrida contra o tempo. Era como se eu tivesse que deixar tudo pronto para quando ela chegasse.

Mas o bebê chega e não é assim. Nunca estamos 100% prontas. A casa também não. O bebê também não. Que bom.

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14/08/2025

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