08/06/2025
Na minha época, influenciador era uma palavra que não existia. Aqueles que exerciam influência sobre mim eram pessoas que realmente importavam: meu pai, minha mãe e meus professores. Eles eram fontes confiáveis de sabedoria, guias sábios que me ajudaram a crescer e me deram conselhos valiosos ao longo do caminho. Eles eram exemplos reais de integridade, honestidade e compaixão, e eu os admirava profundamente.
Hoje em dia, a palavra “influenciador” ganhou uma nova conotação. Nas redes sociais, vemos uma enxurrada de pessoas clamando por atenção, ansiosas por se mostrarem como figuras de autoridade, mesmo que muitas vezes não tenham experiência real ou conhecimento substancial. Eles exibem uma vida perfeita e idealizada, filtrando suas fotos e compartilhando momentos cuidadosamente selecionados para impressionar seus seguidores.
Infelizmente, muitos desses “influenciadores” são vazios em termos de conteúdo signif**ativo. Eles podem ter muitos seguidores, curtidas e comentários, mas sua influência muitas vezes se resume a superficialidade. Eles estão mais preocupados com a aparência do que com a essência, mais focados em acumular seguidores do que em compartilhar mensagens positivas e genuínas.
Essa mudança na definição de influenciador tem consequências negativas, especialmente para os jovens que os seguem. Em busca de validação e aceitação, muitos acabam caindo na armadilha de comparar suas vidas com as vidas “perfeitas” dos influenciadores nas redes sociais, o que pode levar a sentimentos de inadequação, ansiedade e baixa autoestima.
É importante lembrar que a verdadeira influência vai além de aparências e números de seguidores. A verdadeira influência vem de pessoas reais, como nossos pais, mães, professores e mentores, que nos ensinam valores e princípios importantes, que nos apoiam em nossos sonhos e nos ajudam a crescer como indivíduos. São essas pessoas que verdadeiramente moldam nossas vidas e nos inspiram a sermos pessoas melhores.
Qual sua opinião sobre isso?
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