19/05/2017
APENAS UMA FURADINHA
Colaboração: Dra. Carla Malosso Avelino - Cirurgiã Dentista e Ortodontista
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Muitas pessoas têm pavor de anestesia. Sentir dor não é bom. Entender a anestesia e pensar nela como um conforto que evita a dor faz diferença. Então, vamos lá, que venha a anestesia!
Antes de qualquer procedimento que envolva anestesia é importante que o dentista conheça o estado de saúde do paciente. Ou seja, os remédios que ele toma e se tem alergia a algum medicamento. Esse questionário e o tempo necessário ao procedimento nortearão a escolha do tipo de anestésico a ser utilizado.
Por isso, o paciente não pode escolher nada, inclusive se tem medo ou já se sentiu mal ao tomar anestesia.
Na prática, vem aquele algodão com a famosa pomadinha que, diferente do que alguns pensam, não tem apenas efeito psicológico. Ela funciona, diminuindo muito a sensação dolorosa da introdução da agulha. Um minuto em contato com o local bem seco é suficiente para que a pomada produza efeito. Para você f**ar mais tranquilo, aqui vai uma dica: confirme com o dentista se ele irá utilizá-la.
Em qualquer lugar, se houver dor, ela se restringe aos primeiros segundos do procedimento que envolve a introdução da agulha e o começo da injeção do anestésico, pois logo em seguida o efeito do amortecimento começa a agir e você não vai sentir mais nada.
Nesse momento, recomenda-se respirar lenta e profundamente por duas ou três vezes, pois uma oxigenação maior do cérebro aumenta seu limiar para dor. Já quando a pessoa prende a respiração, a dor tende a ser maior. Nessa hora, evite contrair os músculos da face. Isso torna mais difícil a introdução da anestesia e, consequentemente, maior dolorosa.
O aviso de que, se houver dor ela passará em poucos segundos, faz bem, principalmente para crianças que, pela primeira vez, vão tomar sua anestesia. Os pais jamais devem enganar a criança dizendo que não vai doer nada, mas sim que é suportável e passará logo, fazendo com que o dente durma profundamente para que ela não sinta mais nenhuma dor. O preparo psicológico prévio por parte dos pais contribuirá em muito para uma anestesia tranquila nas crianças.
O medo, o nervosismo (fatores emocionais) e a visualização dos instrumentos são as principais causas de as pessoas se sentirem mal durante a anestesia.
Sintomas como escurecimento da visão, tontura ou sensação de desmaio são o resultado da súbita falta de oxigenação e sangue no cérebro. Daí a importância de se manter calmo, gerenciar os pensamentos negativos e respirar fundo na hora da anestesia.
O dentista é o profissional que está mais apto para escolher e aplicar uma anestesia em sua boca. Afinal, durante anos, ele estudou anatomia da cabeça e do pescoço, bioquímica e muito mais. Se você tiver dúvidas, pergunte a ele. Atualmente, as anestesias são muito mais seguras, podendo ser usadas em crianças cardíacos e grávidas. As agulhas utilizadas, estéreis e descartáveis, são bem flexíveis e dão segurança mesmo que o paciente se mexa ou tussa durante a aplicação.
Conhecer o passo a passo da anestesia e do que será feito a seguir, ter confiança no profissional que você escolheu, não ter pensamentos negativos, procurar relaxar e respirar profundamente durante a aplicação são medidas que farão toda a diferença na hora de aplicar a anestesia.
Sucesso!
Autora: Lisany Manfrim Contrera – Cirurgiã Dentista (Artigo Retirado Da Revista “VIDA E SAÚDE” – Edição De Fevereiro 2017)