Estúdio Psi

Estúdio Psi Psicanálise e Psicologia
Pendotiba - Niterói
Tel:4126-8944
Atende: crianças, adolescentes, adulto

Em uma análise o que emerge é o saber do analisante sobre si próprio. O analista é a função que opera o auxiliando a esc...
23/10/2023

Em uma análise o que emerge é o saber do analisante sobre si próprio. O analista é a função que opera o auxiliando a escutar e reconhecer esse saber. Uma análise, tal qual uma arqueologia, é sobre recolher o que se esconde sob os escombros.

As aulas virtuais não substituem a riqueza dos encontros presenciais, mas sem dúvida nenhuma facilitam muito reduzindo a...
13/04/2023

As aulas virtuais não substituem a riqueza dos encontros presenciais, mas sem dúvida nenhuma facilitam muito reduzindo as distâncias e o tempo de deslocamento até os encontros... Poder escutar a Rosa Marini Mariotto tem sido de uma riqueza impar para o meu trabalho psicanalítico com crianças, ela lá no Paraná ( se não me engano) e eu aqui nas antigas terras de Ararribóia. O tema abordado no encontro de ontem sem dúvidas dialóga com o dito Lacaniano de que o psicanalista precisa alcançar a subjetividade de sua época.
Temos muito a aprender com as crianças que não aprendem, temos muito o que escutar sobre suas questões e singularidades, principalmente neste pós-pandemia que fez emergir uma enxurrada de demandas clinicas a partir do contexto escolar ou direcionadas a ela. Demandas estas que apontam não somente para as crianças que não aprendem, mas para várias dificuldades de crianças, adolescentes, professores e adultos que, de modo geral, compõem o corpo escolar. Todos eles representantes do mal estar na civilização contemporânea. Como bem disse Rosa Mariotto, a escola como lugar de ensino é também lugar de transmissão, não só dos conhecimentos mas dos princípios da cultura, do desejo ... Quais produções subjetivas de nosso tempo vem reverberando como mal estar na Escola? F**a aí mais uma questão para pensarmos a partir do encontro maravilhoso de ontem.

19/10/2021
O brincar na era digital:Houve um tempo em que se brincava com objetos. Estes objetos exigiam imaginação, coordenação mo...
12/10/2021

O brincar na era digital:
Houve um tempo em que se brincava com objetos. Estes objetos exigiam imaginação, coordenação motora, diálogos solitários e se acompanhados: diálogos, relações, negociações. Segundo Aberasturi, “ Ao brincar a criança desloca para o exterior seus medos, angústias e problemas internos, dominando-os por meio da ação.” Freud falou disso ao descrever a brincadeira do neto que jogava um carretel preso a uma linha para fora do berço ( Fort Da) elaborando a separação da mãe. Esse brincar implica um corpo, brincar de tambor com a barriga, salada mista, passa anel... Quem nunca? Talvez a nova geração. São bebês de babá digital que emitem uma voz que não muda o ritmo conforme a reação do bebê, e que não muda a fisionomia em resposta ao seu sorriso ou não reagem a seu choro.
Uma geração super estimulada. Mais inteligente? Não se sabe. Mas com certeza com mais diagnóstico de TDAH. F**ar na frente do celular, do computador, do tablet, fragmenta a atenção e diminui as demandas das crianças para com a família, mas também pela vida: um corpo que se mexe menos e consequentemente mais rechonchudo, ou mais magrinho porque o tempo que ficou sentado acumulou energia demais que precisa ser gasta de modo que os adultos não conseguem acompanhar, adultos que querem ou precisam dar conta de coisas diante de suas telas ou em suas vidas sem bordas.
As crianças da era digital, tem muitos amigos virtuais mas tem, muitas vezes, dificuldades para se relacionar com as crianças da vida real, com os conflitos da relação que não dá para excluir, deletar ou cancelar, essas relações que são de verdade que necessitam ser exercitadas para um amadurecimento das habilidades sociais.
A criança digital, precisa de brinquedo analógico, crianças de verdade para brincar, experiências para além da tela, e brinquedos que possam tocar, e um olhar que respondam o seu olhar e uma voz que não seja robotizada para se tornar um sujeito do desejo, ou para que consigam minimamente sustentar ser sujeito nessa era de telas que brilham, relacionamentos a distância, isolamento social e um número absurdo de crianças medicalizada.
Feliz dia das crianças, e aquele desejo imenso de que elas possam ganhar brinquedos, brincadeiras, conversas, abraços e cosquinhas que sejam de verdade.

Aberastury, A . A criança e seus jogos. 2 ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.
Freud, S. Além do principio do prazer. , V. XVIII. !920. Imago Ed: Rio de janeiro, 1976.
Batista, A e Jerusalinsky, J. Intoxicaçôes Eletronicas na era das relações digitais. Salvador: Álgama, 2021.
Dunker. C. Reinvenção da intimidade-politicas do sofrimento cotidiano. São Paulo: Ubu editora. 2017.

A beleza curvilínea da natureza, nos lembra que na vida a linha reta beira quase a utopia. Está na vida é  muitas vezes ...
08/10/2021

A beleza curvilínea da natureza, nos lembra que na vida a linha reta beira quase a utopia.
Está na vida é muitas vezes fazer curvas, dar voltas, retornar em outro tempo para o mesmo caminho, quem sabe(?) Ou criar novos... E no final... Poder valorizar a beleza do que foi construído. Olhando a foto, parece que apesar do movimento sinuoso, há muita beleza nisso.

“ O sujeito não envelhece”Ao longo da história da Psicanálise existiram muitos ditos e não ditos sobre a indicação do pr...
01/10/2021

“ O sujeito não envelhece”

Ao longo da história da Psicanálise existiram muitos ditos e não ditos sobre a indicação do processo analítico para esta fase específica da existência que atualmente conhecemos como terceira idade.

Hoje temos a oportunidade acompanhar trabalhos clínicos e teóricos muitos expressivos que nos mostram o valor da psicanálise nesta fase da vida.

Rever valores estagnados, lidar com questões ligadas a morte, perdas, sexualidade, aposentadoria, a mudança na constituição familiar e novos arranjos... Temas que atravessam o sujeito, independentemente de sua idade, mas que neste período ganham tons opacos e sentimentos diversos.

A psicanálise tem como questão fundamental o sujeito, entendendo este como estruturado pelo inconsciente ( sujeito do inconsciente) onde o ontem, o hoje e amanhã mostram-se maleáveis em suas margens e a idade e o tempo cronológico perdem a dureza de suas bordas. Sendo assim, como Ângela Mucida e Christian Dunker, acreditamos que o sujeito não envelhece, o que envelhece é o individuo e seu corpo.

Na vida antes da pandemia, havia para a maioria das pessoas uma marcação de tempo bem definida. Você tinha que acordar t...
27/09/2021

Na vida antes da pandemia, havia para a maioria das pessoas uma marcação de tempo bem definida. Você tinha que acordar tal hora para ir para o trabalho, faculdade, escola. Havia um cálculo em que vc contava o engarrafamento, o número de conduções... Havia esse tempo só com vc, na ida e na vinda. Ou de trocas com pessoas no ônibus, nas caronas... Tinha o horário do almoço, as conversas na sala de trabalho, a pausa do cafézinho com conversa fiada...
No home office essas pausas são muitas vezes feitas na frente do próprio computador, com o celular ali ao lado como apêndice que vc carrega na ida ao banheiro, até a portaria do condomínio, no supermercado... É necessário está conectado 24h para ser produtivo? E nessa conectividade: o trabalho doméstico se mistura ao trabalho formal, a mãe com a trabalhadora, e com o pai o mesmo ocorre. Cozinha-se resolvendo querelas profissionais e trabalha-se resolvendo as familiares...
Ao fundo das ligações de trabalho noturnas as demandas familiares:
-“ Já está terminando?”
- “Me ajuda com a lição de casa?”
Na vida sem bordas, o quanto você aguentar, você está ON( ligado em inglês). O OFF ( desligado) só surge com o limite do corpo. Esse corpo colocado em uma função quase máquina.
Como dormir? Como manter o peso? Como ter filhos saudáveis? Como não ficar ansioso? Como não entrar em pânico? Frente a um corpo humano fantasiado de máquina.
No manual do eletrônico super moderno um adendo:
“Não mantenha o aparelho ligado direto, pode haver sobrecarga da bateria e consequente queima do equipamento

Suicídio entre Jovens e AdolescentesSegundo a OMS (2014)  a segunda maior causa de morte no mundo  é o suicídio  entre 1...
22/09/2021

Suicídio entre Jovens e Adolescentes
Segundo a OMS (2014) a segunda maior causa de morte no mundo é o suicídio entre 15 e 29 anos. No Brasil essa é a terceira causa de morte porque antes vem os acidentes de transito.
Freud em Contribuições a cerca do suicídio (1910), fala justamente da forte cobrança do meio escolar sobre os jovem de seu tempo que levava muitos a ter o suicídio como saída para o excesso de cobranças escolares neste período onde os laços familiares são afrouxados em prol do social.
Pleno século XXI e os adolescentes e jovens sentem cada vez mais as cobranças do capitalismo. Um sistema econômico que prega o sucesso, a alta produtividade, a negativa ao ócio , o acumulo de bens... em uma velocidade e proporção inalcançável para a maioria dos mortais. Vide a o pensamento que transitou pelas redes, logo no começo da pandemia ,de que estar confinado era o momento perfeito para produzir... empurrando alguns para um movimento que já é natural a eles de ação frente a angustia, mas aumentando a angústia de milhões de pessoas que a vivem de modo menos produtivo do que o normal. Vejamos também a grande demanda por análise de muitos sujeitos que tem como marco de conquistas os 30 anos, deprimidos ou frustrados por não terem alcançado tudo que planejaram para esta idade (casa, carro, sucesso, família...)
Nos adolescentes junta-se a isto o momento de contestação, insatisfação com o corpo em transformação, a busca por pares, a descoberta da sexualidade e para alguns o questionamento sobre ela, a urgência para a escolha de carreira, enem... Haja pressão e tensão! Para alguns, insuportável angústia, que se não encontra uma rede forte para tecer saídas pode encontrá-la no ato. O porque da escolha pela suicídio vai ser sempre singular.
Diante de pensamentos sobre suicídio, procure um profissional psi (psicanalista, psiquiatra ou psicólogo). Se a questão é financeira, o SUS, bem como, as Universidades ( via serviço de psicologia) oferecem atendimento gratuito ou com valor social a população.

Ontem, dia 09/09, foi o dia em que Lacan partiu há 40 anos atrás. Partiu mas deixou um legado que o imortalizará para se...
10/09/2021

Ontem, dia 09/09, foi o dia em que Lacan partiu há 40 anos atrás. Partiu mas deixou um legado que o imortalizará para sempre. Sua releitura de Freud fez a psicanálise avançar não só em seu tempo, mas até hoje.
O Estúdio Psi homenageia ( mesmo atrasadinho) esse psicanalista que é uma das maiores referencias do nosso campo de saber, junto com Freud.

Setembro chegou, e com ele a campanha Setembro Amarelo que marca a importância de falarmos sobre o suicídio. Segundo pes...
01/09/2021

Setembro chegou, e com ele a campanha Setembro Amarelo que marca a importância de falarmos sobre o suicídio. Segundo pesquisa da UNICAMP (divulgada no site do CVV), 17% da população já pensou em suicídio. Esta campanha é de suma importância para sensibilizar a sociedade sobre a ideação suicida. A compreensão de que pensar em suicídio não é frescura nem fraqueza, favorece uma escuta mais acolhedora de familiares e amigos diante da dor de existir que assola algumas pessoas . O acolhimento, sem julgamento, pode fazer muita diferença para quem está pensando em suicídio.
O Estúdio Psi, vai embarcar nesta campanha. Nosso setembro também vai ser Amarelo, e toda vez que você ver letrinhas amarelas nos nossos posts, se liga, porque a postagem vai ser sobre este tema.

Não é incomum que as pessoas ainda se questionem sobre qual é a diferença de ir a um psicólogo, um psicanalista ou um ps...
30/08/2021

Não é incomum que as pessoas ainda se questionem sobre qual é a diferença de ir a um psicólogo, um psicanalista ou um psiquiatra. Isso ainda gera muitas dúvidas principalmente na hora de buscar ajuda. São todas áreas clinicas que estudam, de modo distinto, as questões que se desenrolam da vida psico- emocional dos seres humanos.
Vamos de modo muito resumido, tentar explicar um pouquinho cada uma delas para vocês.
A Psicologia é o estudo do comportamento humano. Assim como a psiquiatria usa os parâmetros de normalidade e anormalidade. Trabalha na maioria dos casos se guiando pelo viés da instância psíquica consciente. Possui várias linhas de atuação e em muitas delas os te**es e avaliações podem se fazer presentes como forma de avaliação.
A Psiquiatria é um saber médico. Por isso se guia pelas questões orgânicas, pela ideia de normal e patológico e por guias classificatórios de doenças como o DSM. É o único saber psi apto a medicar.
A Psicanálise, essa filha de Freud, encontrou ao longo de sua história algumas vertentes e Escolas, mas todas partem do principio de que o ser humano é regido pelo seu inconsciente. É pela via do inconsciente que emerge o sujeito e consequentemente seus conflitos e assim cada um vivencia a vida de um modo único e sofre do modo muito específico também. Assim, os estudos psicanalíticos não se guiam por binômios de normal e anormal, ou pelo normal e patológico. A singularidade do sujeito é respeitada.
Conta para a gente: - Você tinha conhecimento dessas diferenças?

Endereço

Itaboraí, RJ

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