Laíssa Máximo - Doula

Laíssa Máximo - Doula Laíssa Doula: Suporte físico, emocional e informativo a gestante. Acompanhamento antes, durante e após o parto.

09/12/2019

🔴SOCORRO! Meu bebê não dorme a noite!🔴

Olá meninas! Meu nome é Kecia, sou uma das moderadoras e vou falar com vocês sobre um assunto muito pertinente: o sono dos bebês.
Para introduzir, vamos à alguns dados interessantes:

↪60% dos bebês acordam durante a noite7 pelo menos uma vez até os 3 anos de idade e precisarão que um adulto o acalme e o coloque para dormir novamente.

↪1 em cada 10 bebês de até 3 anos chamarão os pais de 3 a 4 vezes por noite.

↪Mais de um terço dos pais de bebês de até 3 anos dizem que seus filhos têm problemas com o sono.

🔶O que isso nos mostra?🔶

Que não são os bebês que têm algum problema. Somos nós, adultos, que não sabemos o que seria um padrão normal de sono dos bebês.

Vamos então tentar entender mais sobre esse assunto?

Primeiro, é importante sabermos que os ciclos de sono dos bebês não são iguais aos do adulto.

Bebês são biologicamente programados para dormir de forma mais leve, e acordam com mais facilidade. Isso é da natureza de todo filhote, é instinto, para garantir de que seu protetor está sempre por perto. O normal de um bebê é passar mais tempo num sono leve do que profundo, e acordar com frequencia. Exato, esse é o normal. Bebês que dormem a noite toda são exceções.

Outro ponto importante é saber que dormir a noite inteira para adultos e bebês tem signif**ados diferentes. Adultos precisam de 8 a 10h de sono noturno, bebês, de apenas 5 horas. Exatamente!!! Dormir uma noite inteira, para um bebê, signif**a dormir 5h seguidas! Então, se você tem um bebê com menos de um ano que dorme 5h seguidas, considere-se uma sortuda que tem um bebê que dorme a noite inteira! Se você não tem... fique tranquila que sua hora vai chegar! Eles não continuam acordando o resto da vida, apesar de as vezes parecer isso mesmo!

Vocês não concordam, com essas informações, que o erro está, na verdade, no que entendemos sobre um bebê dormir bem, ao invés de ser o sono do seu bebê?

Resumindo, o que é esperado em relação ao sono dos bebês:

🔶BEBÊS RECÉM NASCIDOS:🔶

até os 3 meses, os bebês dormem em média 14h por dia. Mas essas horas são completamente divididas, para que ele não fique muito tempo sem comer. Pense comigo: seu bebê tem um estômago pequenininho, com capacidade gástrica mínima, mas ele precisa dobrar o peso do nascimento em até 3 meses. O que ele precisa fazer? Isso! Ser uma máquina de comer! Então, os ciclos de sono dele se baseiam em: comer, descansar para digerir, comer de novo. Repetir incansávelmente.

Bebês recém nascidos não tem padrão nenhum de sono. Podem dormir por alguns minutos ou horas. É uma fase difícil para os pais (porque sim, nós temos *deveríamos ter* padrão de sono!) mas vai passar, eu prometo!

🔶BEBÊS DE 3 A 6 MESES:🔶

Podem começar a seguir para um padrão de sono. Dormem sonos um pouco mais longos durante o dia, de até 2h, mas continuam sem dormir a noite toda (lembram? 5h!). É normal acordarem ainda várias vezes, seja para alimentar o corpo, ou o emocional. Eles sentem-se seguros perto da mãe, e principalmente no peito - que nem sempre é só alimento para o corpo.

🔶BEBÊS DE 6 A 12 MESES:🔶

A maioria dos bebês nessa idade começa a acordar menos durante a noite. Passam de 4 ou 5x por noite para 1 ou 2x no intervalo de sono de 5h.

🔶A PARTIR DE 12 MESES:🔶

Os bebês passam a dormir um pouco mais, passando a ter o ciclo do sono noturno de 6h.

Menos de 5% dos bebês a partir dessa idade acordam mais de 3x durante a noite, salvo em momentos de picos de crescimento e saltos de desenvolvimento (assunto para outro post!).

O que acontece nessa idade é que algumas crianças começam a resistir ao sono, porque preferem f**ar com a família ou brincar à dormir. É um problema comum da idade, e deve-se ter paciência. Essa fase geralmente passa depois dos 18 meses. Apagar todas as luzes da casa e deitar todos com o bebê pode ajudar.

🔶A PARTIR DE 3 ANOS:🔶

Somente a partir de 3 anos é que as crianças têm maturidade emocional para dormir a noite toda, e esticar o sono da noite para 11-13h. É só a partir dos 3 anos que espera-se que as crianças durmam a noite toda, na maioria das noites.

✔Então, mamães, exijam um pouco menos do sono dos seus bebês. Eles ainda estão em desenvolvimento para conseguir alcançar esse marco. Eles chegarão lá! Com a ajuda, paciência e carinho de vocês!

Força, que essa fase passa e deixa saudades!

Qualquer dúvida me coloco a disposição!

Por: Kecia Katzer Amaral
Psicóloga - Doula - Consultora de amamentação

O trabalho da doula não corresponde apenas a estar junto à gestante/parturiente no dia do parto. O suporte e preparação ...
29/09/2019

O trabalho da doula não corresponde apenas a estar junto à gestante/parturiente no dia do parto. O suporte e preparação anterior a este momento fazem toda a diferença.
Como sua doula dedica o tempo dela a você?
1- Suporte contínuo 24h
2-Trabalho de parto/Parto
3- Pesquisas/Estudos
4- Suporte no seu pré-natal
5- Suporte e acompanhamento do seu pós-parto 6- Respondendo ligações/email/mensagens
7- Dirigindo/ se deslocando até você .
Confira a atuação das doulas em cada fase da gestação:
Pré-natal: leva informação de qualidade sobre as boas práticas do parto. Faz sugestão de leituras, auxilia na construção do plano de parto e prepara a mulher para esse momento, sugerindo exercícios de respiração, por exemplo.
Parto: ao lado da gestante, todo o tempo. Faz massagens, auxilia na movimentação, ajuda na compreensão dos termos técnicos fazendo uma “ponte” entre a mamãe e a equipe de obstetrícia. Enfim, ela harmoniza o ambiente para que a parturiente tenha conforto e possa vivenciar o momento plenamente.
Pós-parto: Dá apoio à nova família auxiliando nos cuidados com o bebê e com a amamentação.
Post Instituto Nascer

17/09/2019

Atenção para lindas pernocas passando na sua timeline ...
São dois bebês NORMAIS, de três meses, os dois com aleitamento materno exclusivo e, pasmem, nem o da esquerda é obeso, nem o da direita está desnutrido. São variações da normalidade! Muito provavelmente, quando começarem a engatinhar, o da esquerda vai emagrecer um pouco e o da direita, ganhará massa muscular.
Não COMPARE seu filho com outras crianças.

"Era madrugada e Caetano tinha pouco mais de uma semana de nascido. Eu estava dormindo e me levantei pra tomar uma água ...
30/08/2019

"Era madrugada e Caetano tinha pouco mais de uma semana de nascido. Eu estava dormindo e me levantei pra tomar uma água ou fazer xixi. Não lembro. E lá estava ela, na sala, com esse olhar. Exausta, descabelada, fazendo do corpo e da alma o alimento daquele bebê. Literalmente sugada. Ela nem ouviu quando eu passei, olhei, percebi, voltei pro quarto, peguei a câmera e tirei a foto.

Porque ali ela estava só.

Enquanto eu descansava porque achava que não podia fazer mais nada. (O “padecer no paraíso”, na real, não tem nada de bonito. Mas facilita um bocado as nossas vidas, sejamos sinceros.) Voltando à época da foto: lembro que, quando largava o peito, Caetano gritava de uma forma que me dava nos nervos. Eu perdi a paciência tantas vezes nesse começo. Exterogestação era o nome disso que eu não sabia: a continuidade da gestação fora do corpo da mãe. A necessidade de manter esse contato absoluto. Nada mais interessava. Ninguém mais interessava. Nem eu, o pai.

Ali eu vi que a mãe nem pensava nela mesma. Se entregou. Doou. “Toma eu, filho.” Então senti vergonha do meu cansaço (que era legítimo e a vergonha não fez ir embora). Senti vergonha por querer ser amado sem antes ter me entregado. Senti que eu deveria parar de olhar o nascimento daquela nova família apenas como um espetáculo e passar a cuidar dos bastidores. Aqueles dois não precisavam de mim e eu me vi tendo que escolher entre aceitar a comodidade de f**ar na sombra ou ir de encontro ao cara no espelho. E esse cara no espelho via demais a si mesmo, supervalorizava seus pequenos gestos, esperava agradecimento, dava muito trabalho.

Eu me vi falho, nervoso, chorei um bocado e recebi ajuda de quem mais precisava de ajuda. Ou seja: eu não me senti só.

Pra conseguir força eu tive que olhar pra alguém que seguia mesmo quando sua força já não existia. Pra ela não havia escolha. Pra mim, havia.

Eu escolhi seguir junto, mas não mereço os parabéns por isso. Já ela merece todos, mas escutou tão poucos."

"Era madrugada e Caetano tinha pouco mais de uma semana de nascido. Eu estava dormindo e me levantei pra tomar uma água ou fazer xixi. Não lembro. E lá estava ela, na sala, com esse olhar. Exausta, descabelada, fazendo do corpo e da alma o alimento daquele bebê. Literalmente sugada. Ela nem ouviu quando eu passei, olhei, percebi, voltei pro quarto, peguei a câmera e tirei a foto.

Porque ali ela estava só.

Enquanto eu descansava porque achava que não podia fazer mais nada. (O “padecer no paraíso”, na real, não tem nada de bonito. Mas facilita um bocado as nossas vidas, sejamos sinceros.) Voltando à época da foto: lembro que, quando largava o peito, Caetano gritava de uma forma que me dava nos nervos. Eu perdi a paciência tantas vezes nesse começo. Exterogestação era o nome disso que eu não sabia: a continuidade da gestação fora do corpo da mãe. A necessidade de manter esse contato absoluto. Nada mais interessava. Ninguém mais interessava. Nem eu, o pai.

Ali eu vi que a mãe nem pensava nela mesma. Se entregou. Doou. “Toma eu, filho.” Então senti vergonha do meu cansaço (que era legítimo e a vergonha não fez ir embora). Senti vergonha por querer ser amado sem antes ter me entregado. Senti que eu deveria parar de olhar o nascimento daquela nova família apenas como um espetáculo e passar a cuidar dos bastidores. Aqueles dois não precisavam de mim e eu me vi tendo que escolher entre aceitar a comodidade de f**ar na sombra ou ir de encontro ao cara no espelho. E esse cara no espelho via demais a si mesmo, supervalorizava seus pequenos gestos, esperava agradecimento, dava muito trabalho.

Eu me vi falho, nervoso, chorei um bocado e recebi ajuda de quem mais precisava de ajuda. Ou seja: eu não me senti só.

Pra conseguir força eu tive que olhar pra alguém que seguia mesmo quando sua força já não existia. Pra ela não havia escolha. Pra mim, havia.

Eu escolhi seguir junto, mas não mereço os parabéns por isso. Já ela merece todos, mas escutou tão poucos." por Pai Todo Dia

19/08/2019

Amamentar deitada pode e deve ser incentivado.

O Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria recomendam a amamentação deitada.
A posição deitada promove conforto e descanso para a mãe, é uma excelente alternativa para a amamentação noturna além de ser muito relaxante para o bebê.
Os corpos se mantém conectados, promovendo o contato pele a pele.

A amamentação deitada até uns anos atrás não era indicada porque acreditava que essa posição gerava otite, mas isso é MITO!

O pediatra espanhol Carlos Gonzáles no livro manual de aleitamento materno, diz que os bebês que mamam no peito tem menos problemas de otite do que aqueles que mamam deitados utilizando uma mamadeira.

Isso ocorre porque o movimento que o bebê faz no peito é totalmente diferente do que ocorre na mamadeira, além da diferença do leite.
O leite artificial, diferente do leite humano, não possui anticorpos e favorece a rápida proliferação de bactérias levando a otite.
Para mamar no peito o bebê precisa sugar muito mais forte que na mamadeira, ao fazer essa pressão, a tuba auditiva se fecha e o leite não consegue passar.

Ou seja, amamentar deitada não traz nenhum risco.
Compartilho a imagem abaixo da para demonstrar as variações de posições.

Permita-se!

Naoli Vinaver é uma parteira mexicana, que dedica sua jornada de vida as mulheres e a ativação de suas potencias. Jout J...
08/05/2019

Naoli Vinaver é uma parteira mexicana, que dedica sua jornada de vida as mulheres e a ativação de suas potencias. Jout Jout Prazer é uma mulher em fomação (será que um dia deixamos de ser?!), que dedica sua vida ao desvelar dos misterios interiores, e através de um carisma incrível, ela nos tira da caixinha e nos faz ver o simples por um lado completamente novo.
Ter essas duas Deusas em um mesmo vídeo é um sopro de potência! Da até vontade de chorar de emoção.
Assiste aí esse vídeo e viva por si só essa experiência.
Se sentir, conta aqui nos comentários, quais as sensações que te despertaram.
;)

pra todos e todas que querem saber um tico mais sobre parto natural/humanizado/normal/vaginal. com a poderosa e maravilhosa Naoli Vinaver! vamos nos amar vir...

08/05/2019

Conhecimento gera empatia.

Confesso que a primeira vez que vi essa imagem eu fiquei impressionado.

Já sabia das grandes transformações no corpo da mulher durante esse período, agora, ver realmente o que acontece, ver essa reorganização dos órgãos, foi quando muitas fichas caíram.

Azia, refluxo, enjôos, dores na lombar, dores nas costelas, xixi toda hora, dificuldade de evacuar...agora tudo faz sentido.

Sempre que mostro essa imagem nos cursos, percebo que as reações são semelhantes às minhas quando vi pela primeira vez.

Por isso pergunto: Como ser empático sem conhecimento?
Empatia sem conhecimento é apenas um tapinha no ombro, uma boa intenção.
E sinto informar marujo, mas boa intenção não é suficiente.

Prepare-se, estude, busque caminhos, saia da inércia...pela sua parceira, pelo seu filho(a), por você, pelo mundo.

A hora é agora, pode contar comigo.

Abaixo no link você irá encontrar mais informações sobre o calendário e locais dos próximos cursos "Gestação e Parto para Homens".

https://linktr.ee/homempaterno

Ah, marque aqui um homem, vai que só faltava ver essa imagem para a ficha cair também.





"O Renascimento do Parto" finalmente chegou no Netflix.:D
11/05/2018

"O Renascimento do Parto" finalmente chegou no Netflix.
:D

Aleluia!!! Preparem a pipoca🍿 pq depois de muitos anos de negociação, finalmente podemos anunciar que o filme 🎥 “O Renascimento do Parto-1”, o qual fiz a produção, roteiro e pesquisa - está disponível no NETFLIX!!!! ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Lembrando que ele também pode ser encontrado nas plataformas online “NOW”, “ITunes “, “Google Play” e “Vivo Play”!! ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Aproveitem para assistir (ou rever) o primeiro filme da trilogia, p/ então ir ao cinema ver “O Renascimento do Parto-2”, que está em cartaz em várias cidades do Brasil! ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
⚠️PS: talvez a maioria de vocês não saiba, mas eu optei por não participar da produção do segundo e terceiro filmes, e cedi ao Eduardo (meu ex marido e diretor de cinema) o direito de dar continuidade à trilogia sem a minha participação! Embora a realização do primeiro filme tenha sido um grande marco em minha carreira (e pq não dizer na obstetrícia de nosso país) e um projeto que me orgulho MUITO de ter concebido, fiz essa escolha por motivos pessoais e também para poder ter tempo de me dedicar a outros projetos profissionais igualmente grandiosos que estão por vir! De qualquer modo, sei que a marca está sendo bem representada pela competência e seriedade das pessoas que abraçaram a continuidade do projeto, e desejo que novamente milhares de pessoas sejam impactadas pelos próximos filmes! 💗

“Quando essa mãe se ausenta, o bebê tem essa possibilidade de se reconhecer como ele mesmo. E isso demanda uma energia e...
30/03/2018

“Quando essa mãe se ausenta, o bebê tem essa possibilidade de se reconhecer como ele mesmo. E isso demanda uma energia emocional muito grande da criança. Quando a mãe volta, sem muitas ferramentas para organizar tudo que foi vivenciado, a criança descarrega”

“Ela estava ótima até você chegar”

Dezesseis anos, véspera de feriado prolongado. Atravesso a rua com a cabeça na lua. Distante do farol de pedestre, em frente de casa. Três segundos depois, sem avistar a moto, puf, vou com a cabeça no chão.

Conduzo muito bem o pos-atropelamento. Avalio e Não me feri com gravidade. O motoqueiro, checo, passa bem. Meu irmão mais novo está em casa, peço para o vizinho cuidar dele. Telefono aos meus pais, ambos trabalhando, com o cuidado de não assusta-los. Peço carona a um conhecido, escolho o pronto socorro mais próximo. Passo pela triagem inteira. Só um gesso no pé.

Da maca, depois de atendida, avisto a minha mãe chegando esbaforida no corredor.

Desabo.

Choro o medo que ainda não tinha me permitido sentir. Abraço e começo a tremer. Permaneço apenas com o mindinho trincado. Mas agora estou segura para sentir a minha dor. E toda a frustração daquela tarde.

Choro. E quem vê pensa: ela estava ótima até a mãe chegar.

Entende agora um pouquinho porque seu filho, após f**ar longe de você, com a avó, na creche ou em qualquer distância, desaba quando te encontra?

Sim, ele ou ela estava ótimo. Até você chegar. E, não. Agora não piorou. Ele só está seguro para desabar a onda que segurou...tudo que aprendeu. As frustrações que não demonstrou. O medo que sentiu.

A Raquel Jandozza, psicóloga e a doula que me acompanhou no parto do Martin, foi quem me alertou sobre esta dinâmica.

Se quando o filho nasce é estabelecida uma simbiose entre mãe e bebê, a ponto do recem nascido chorar aquilo que a mulher cala, quando os rebentos começam a crescer, a pessoa que Materna passa a ser o primeiro e grande “outro” da criança.

Então, por mais que seja saudável que estas distâncias existam para que um “serzinho vire gente”, é natural que no começo da vida sejamos olhadas como um espelho, que reflete aquilo que a criança nem sempre quis encarar ao longo do dia.

Além disso, somos o que Raquel define como depósitos. Não como alguém que serve apenas para que as crianças descarreguem. Mas, sim, como o Porto balizador que legitima aquilo que foi vivido. Mesmo que tenham sido algumas poucas horas e ótimos momentos...

“Quando essa mãe se ausenta, o bebê tem essa possibilidade de se reconhecer como ele mesmo. E isso demanda uma energia emocional muito grande da criança. Quando a mãe volta, sem muitas ferramentas para organizar tudo que foi vivenciado, a criança descarrega”, me explicou Raquel.

Ufa!

É verdade que este encontro pode ser a junção de duas partes cansadas. A criança e a exaustão Materna em um mesmo minuto tende a ser explosivo.

Então, óbvio, não to aqui querendo ser “a” evoluída capaz de comemorar o que aprendemos a chamar de birra que recepciona o encontro.

Mas, se for possível, nestes momentos é sempre bom lembrar:

1) aqueles que dizem “ela estava ótima até você chegar” não querem te atacar ou te culpar por nada. Talvez só estejam buscando um jeito de te tranquilizar e garantir que não existiu sofrimento aparente nos momentos em que vocês não estiveram juntos. Que estava tudo bem, realmente, instantes antes de você surgir.

E a real é que na maioria das vezes é isso mesmo (sim, se a criança começar a mudar de comportamento, chorar para ir ao local etc, vale muito investigar). E o lado legal é que, dentro do gerenciamento de emoções, seu filho já está segurando a onda, apesar de desabar quando te vê. E isso é grandioso. Ele está se reconhecendo!

2) Pütz... se for recebido com choro e comportamento cansado, tente abraçar, acolher, ainda que esteja exausto ou exausta. Sabe aquela sensação de tirar o sapato apertado, desabotoar o jeans 38 que você não teve coragem de aposentar? É quase isso que seu pequeno vislumbra quando te vê. E ele quer este conforto naquela hora, pouco importa que passou o dia com o dedão latejando.

Eu sei.

Em segredo da um misto de sensação. Cansa pra ca**te ser o maior Porto Seguro de alguém. Envaidece pra caramba ser o maior Porto Seguro de alguém.

Nem 8 - não vou nunca sair de perto dele - nem 80- engole esse choro porque eu não sou depósito de ninguém...

Se a gente dividir, todo mundo f**a bem.

Se você for quem “devolve” o filho pra mãe, troque o “ele estava ótimo ate você chegar” por, talvez, “fizemos muitas coisas hoje, brincamos a valer. Ele deve querer seu colo para descansar”.

Já Se você é quem recebe a criança que “estava ótima até a sua chegada”, tente respirar.

Ela só quer tirar o sapato. Estar com você é estar em casa...

16/01/2018
16/12/2017

Fim do ano chegando e está aberta a temporada de cesáreas desnecessárias, mas muito, muito cômodos para aquele médico f**ar bem livre durante as festas.

Só virando piada mesmo..

13/11/2017

Visualizando a dilatação e o poder das contrações.
Que amor de vídeo!

Na hora da dor, você escolhe se ela machuca ou te transforma. 💪🏽 ❤️
21/09/2017

Na hora da dor, você escolhe se ela machuca ou te transforma. 💪🏽 ❤️

Sobre a liberdade de movimentação.A equipe que deve se adaptar a posição da mulher. O movimento faz parte do trabalho de...
18/08/2017

Sobre a liberdade de movimentação.
A equipe que deve se adaptar a posição da mulher. O movimento faz parte do trabalho de parto, e a mudança de posição, buscando o conforto, a abertura da pelve, o relaxamento, faz parte do processo do nascimento. Quando exigimos a autonomia da mulher, para encontrar a melhor posição para seu parto, respeitamos a fisiologia de cada corpo, que é único. Respeitamos o tempo de cada nascimento, que é único. Respeitamos e honramos a majestade desse momento.

05/08/2017

Porque o leite materno é mais que alimento, é vacina, é saúde, é afeto, é conexão.
Nem sempre é fácil, é importante nas primeiras semanas ter uma assistência para auxiliar nesse processo tão intenso e amoroso.
A Doula, além de auxiliar a mulher durante toda a gestação, trabalho de parto e parto, pode ser uma ferramenta essencial nesses primeiros momento de Mãe e Filho.

Você merece ter uma Doula.

05/08/2017

Quando falamos que O PARTO É UM EVENTO FISIOLÓGICO, estamos dizendo que parir é algo natural e inato ao corpo humano feminino.
Toda mulher sabe parir, assim como sabemos fazer amor, sem que precisemos de um instrutor ou aulas didáticas sobre isso.
O PARTO é muito parecido com o S**O.
Porque durante o trabalho de parto a mulher libera OCITOCINA, que é chamado de "hormônio do amor" pois é o mesmo que produzimos quando temos um orgasmo. A ocitocina natural é liberada no corpo da mulher e da criança, para que o trabalho de parto seja prazeroso, amoroso e menos dolorido pra ambos os corpos.
Só é possível produzir esse hormônio quando nos sentimos seguros, acolhidos, em um ambiente de luz natural, silencioso e com uma temperatura confortável (você conseguiria g***r com pessoas te olhando, te cobrando, te monitorando?!).
Uma intervenção rotineira nos hospitais é a aplicação da ocitocina sintética (através do soro), as consequências dessa ocorrência é a maior movimentação uterina (as contrações f**am mais fortes e em intervalos menores - ou seja, acelera o trabalho de parto), mas o grande porém de tudo isso é: quando o corpo da mulher reconhece o hormônio sintético, ele para de produzir o natural, porém as partículas sintéticas não passam pela "peneira" de proteção da placenta, ou seja, o bebê não recebe a ocitocina(!), o parto vira um evento médico doloroso para mãe e bebê (ambos não estavam preparados para a intensidade daquelas contrações), em consequência o bebê muitas vezes entra em sofrimento fetal e é nesse momento que a cesárea se faz necessária. (E o médico ainda leva a fama de herói.)

Dá pra ver como UMA intervenção influencia todo o trabalho de parto?!

Por isso, quando falamos que o parto é um Evento Fisiológico, estamos pedindo somente que ele seja encarado como ele realmente é, natural. E que seja respeitado, acompanhando e observado pela equipe, em interferência até que de fato seja necessária.

PARIR É NATURAL!
TODA MULHER SABE PARIR!

01/07/2017

E quando perguntarem o que é Ocitocina...
Vou mostrar esse video.

Ocitocina, o hormônio do amor... responsável por conexões como essa

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