25/06/2025
Post super importante da minha eterna professora .martinacattaccini
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Como pais, escolas e a sociedade podem atuar por uma infância digital saudável!?
De acordo com Haidt (autor do livro que mostrei na segunda imagem), a saída para evitar que o cenário se agrave é uma ação coordenada, com escolha de ações mais benéficas para todos no longo prazo. Ele cita quatro reformas fundamentais:
1️⃣ Nada de smartphone antes do nono ano (o equivalente ao 1º ano do ensino médio no Brasil).
Antes disso, os pais devem dar aos filhos apenas celulares básicos (com aplicativos limitados e sem navegador de internet). “Smartphones, tablets, computadores e televisões não são apropriados para crianças muito pequenas. Em comparação com outros objetos e brinquedos, esses aparelhos transmitem estímulos sensoriais intensos e absorventes. Ao mesmo tempo, incentivam o comportamento passivo e o consumo de informações, o que pode retardar o aprendizado”, argumenta.
2️⃣ Nada de redes sociais antes dos 16 anos. As crianças devem passar pelo período mais vulnerável do desenvolvimento cerebral sem ter acesso a um fluxo sem filtro de comparações sociais e influenciadores escolhidos por algoritmos.
3️⃣ Escolas não devem permitir celulares. Durante todo o período de aula, em todas as escolas, desde o ensino fundamental até o médio, os alunos devem deixar trancados celulares, smartwatches e quaisquer outros dispositivos pessoais que enviem ou recebam mensagens, atrapalhando a capacidade de concentração.
4️⃣ As crianças devem brincar mais de maneira não supervisionada e independente na infância. Dessa maneira, desenvolvem naturalmente habilidades sociais, superam a ansiedade e se tornam jovens adultos autônomos.
“A humanidade evoluiu na Terra. Crianças evoluíram para a brincadeira física e a exploração.
Elas prosperam quando têm raízes em comunidades do mundo real, não em redes de contatos virtuais e descorporificadas. Crescer no mundo virtual promove ansiedade, anomia e solidão. A Grande Reconfiguração da Infância tem sido um fracasso catastrófico. É hora de dar fim a esse experimento. Vamos trazer nossas crianças de volta para casa”, conclui.