07/02/2025
Dentre os problemas de saúde na adolescência, a gravidez sobressai em quase todos os países e, em especial, nos países em desenvolvimento.
No Brasil, um em cada sete bebês é filho de mãe adolescente. A cada hora nascem 48 bebês, filhos de mães adolescentes. A gestação não planejada na adolescência pode resultar da falta de conhecimento da adolescente sobre sua saúde, sobre as consequências na sua vida, bem como ao acesso limitado aos métodos contraceptivos eficazes. Das gravidezes que ocorrem na adolescência, 66% são não intencionais, o que significa que a cada 10 adolescentes que engravidam, 7 referem ter sido “sem querer”.
Diversos fatores concorrem para a gestação na adolescência. No entanto, a desinformação sobre sexualidade, sobre direitos se***is e reprodutivos é o principal motivo. Questões emocionais, psicossociais e contextuais também contribuem, incluindo o uso inadequado de contraceptivos. É considerada gestação de Alto risco, pois envolve riscos tanto para a jovem gestante como também para o recém-nascido.
Além do aspecto social – a adolescente tem, por exemplo, sua vida escolar interrompida – e do aumento da situação de vulnerabilidade dessa jovem mãe e seu bebê, principalmente no caso de famílias com baixa renda, são muitos os riscos à saúde de mãe e filho. Como prevenção, precisamos investir em educação, conversas com adolescentes sobre métodos contraceptivos, orientar consulta médica de rotina, antes mesmo de se iniciar a vida sexualmente ativa, assegurar o acesso a estes métodos, especialmente os LARCs, que são os contraceptivos de longa duração - e também de maior eficácia- como Implante contraceptivo e DIUs.