23/10/2019
Há exatos 33 anos, no dia 23 de outubro de 1986, foi publicada no Diário Oficial da União a decisão do Conselho Federal de Medicina (CFM) sobre a aprovação do reconhecimento da Medicina de Família e Comunidade no Brasil.
A aprovação pelo CFM foi realizada em 21 de outubro daquele ano e passou a "Reconhecer a Medicina Geral Comunitária como especialidade Médica para efeito de Registro de Qualificação de Especialistas nos Conselhos de Medicina." Em 2001 o nome desta especialidade foi mudado para Medicina de Família e Comunidade, mudança também reconhecida pelo próprio Conselho.
Em documentos datadas da época, João Werner Falk, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Geral Comunitária naquele ano, enviou ofício Conselho Federal de Medicina, solicitando o reconhecimento da especialidade "Medicina Geral Comunitária e do seu profissional, o médico Geral Comunitário", argumentando:
• a formação do profissional de Medicina Geral Comunitária se dá em diversos Países a nível de pós-graduação e, especificamente no Brasil, através da Residência Médica em Medicina Geral Comunitária;
• Em muitos Países a especialidade já é reconhecida como tal, embora seus profissionais assumam diferentes denominações;
• No Brasil os profissionais da especialidade apresentam em função da realidade brasileira, algumas características específicas, incorporando conhecimentos e práticas de saúde comunitária, daí sua denominação, entre outras atribuições da especialidade.