02/10/2025
A cirurgia de próstata, especialmente a prostatectomia radical (remoção da próstata), é um procedimento comum no tratamento do câncer de próstata. Apesar dos avanços médicos, é comum que os homens enfrentem um efeito colateral delicado no pós-operatório: a incontinência urinária.
O que muitos ainda não sabem é que a fisioterapia pélvica pode ser uma grande aliada nessa fase, ajudando na recuperação do controle urinário e melhorando significativamente a qualidade de vida dos pacientes.
Por que a incontinência acontece?
Durante a cirurgia, estruturas importantes do assoalho pélvico e nervos que controlam a bexiga podem ser afetados. Isso compromete a função do esfíncter urinário, músculo responsável por reter a urina. Como resultado, o paciente pode apresentar escapes involuntários de urina ao tossir, rir, levantar peso ou até mesmo durante atividades cotidianas simples.
Como a fisioterapia pélvica pode ajudar?
A fisioterapia pélvica atua na reeducação dos músculos do assoalho pélvico, com técnicas que incluem:
Exercícios de fortalecimento muscular (como os exercícios de Kegel);
Treinamento da bexiga;
Biofeedback e eletroestimulação, quando necessário;
Orientações posturais e comportamentais.
Esse tratamento é personalizado de acordo com o quadro de cada paciente e pode ser iniciado já nas primeiras semanas após a cirurgia, com autorização médica. Quanto antes o paciente iniciar a reabilitação, maiores são as chances de uma recuperação mais rápida e eficaz.
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