Universo Neuropsi

Universo Neuropsi Psicóloga clínica, neuropsicóloga e psicoterapeuta especializada em Mindfullness. Atendimento virtual.

Ofereço atendimento online (psicodiagnóstico, terapêutico e preventivo) para adolescentes, adultos e acompanhamento de gestantes e puérperas.

Sobre LETRAMENTO SOCIAL:O letramento social é um conceito que se refere à capacidade de interpretar e utilizar práticas ...
30/01/2025

Sobre LETRAMENTO SOCIAL:

O letramento social é um conceito que se refere à capacidade de interpretar e utilizar práticas de leitura e escrita dentro de contextos sociais específicos.
Ele é fundamental para a formação de cidadãos críticos e engajados, permitindo que as pessoas analisem as dinâmicas sociais, culturais e políticas que influenciam suas vidas.
Segundo Brian Street, o letramento deve ser visto como um fenômeno social, em vez de uma habilidade técnica isolada.
O conceito de letramento social surgiu na década de 1980, em um contexto que buscava entender as diferenças culturais e sociais. Essa abordagem destaca como as práticas de leitura e escrita estão inseridas em relações de poder e como essas práticas têm significado para indivíduos e comunidades.

Julgamento entre humanos:

A relação entre letramento social e o julgamento que um humano faz sobre outro está profundamente enraizada nas práticas de leitura e interpretação que cada indivíduo desenvolve ao longo da vida.
O letramento social permite que as pessoas compreendam melhor as nuances das interações sociais, o que pode levar a julgamentos mais informados e empáticos. Entretanto, a falta de letramento pode resultar em preconceitos e estereótipos, dificultando a compreensão das experiências alheias.
Além disso, o letramento social pode ser uma ferramenta poderosa na luta contra a discriminação. Promover o diálogo sobre diversidade e inclusão, por meio do letramento social, pode criar um ambiente onde as diferenças são respeitadas e valorizadas, reduzindo preconceitos.
Ao promover a consciência crítica sobre as relações de poder e as injustiças sociais, o letramento social capacita indivíduos e grupos a desafiar normas opressivas e a construir solidariedade entre diferentes comunidades. Portanto, um maior letramento social pode contribuir para um julgamento mais justo e inclusivo entre os indivíduos.














O luto por morte impacta profundamente a noção de mundo presumido, que é o conjunto de crenças e significados que susten...
08/12/2024

O luto por morte impacta profundamente a noção de mundo presumido, que é o conjunto de crenças e significados que sustentam a percepção de segurança e previsibilidade na vida de um indivíduo. Quando ocorre uma perda significativa, esse mundo é desestabilizado, levando à necessidade de reestruturação das crenças e significados pessoais.
Durante o processo de luto, as pessoas buscam ressignificar suas experiências e reconstruir seu mundo presumido, integrando a nova realidade da perda. Isso envolve tanto a manutenção de significados anteriores quanto a criação de novos, refletindo uma transformação identitária. Como afirmam os autores, "o processo de luto é uma crise de manutenção e transformação do mundo presumido".
Assim, o luto não apenas altera a percepção individual do mundo, mas também influencia as interações sociais e a construção de significados coletivos. A adaptação à nova realidade é um processo contínuo que pode levar tempo e requer apoio social e emocional.

A gente passa pelo tempo.E o tempo passa pela gente.
08/12/2024

A gente passa pelo tempo.
E o tempo passa pela gente.


A normopatia é o impulso anormal por uma suposta normalidade." - Christopher Bollas.O desafio do homem contemporâneo em ...
25/11/2024

A normopatia é o impulso anormal por uma suposta normalidade." - Christopher Bollas.

O desafio do homem contemporâneo em 'ser ele mesmo', diante das expectativas sociais, é profundamente influenciado pelo fenômeno da normopatia.
O termo foi introduzido pela psicanalista Joyce McDougall e descreve o medo da singularidade, levando indivíduos a buscarem incessantemente a aprovação dos outros, muitas vezes sacrificando sua identidade e dignidade. O conceito, que descreve a obsessão por se conformar ao que é considerado "normal", leva muitos a sacrificarem sua individualidade em busca de validação social. A psicóloga Valeria Sabater ressalta que "não somos obrigados a ser como os demais; nossa individualidade nos faz únicos e valiosos".
No entanto, a pressão para se encaixar nas normas sociais é intensa, especialmente em um mundo dominado pela tecnologia e pelas redes sociais, que amplificam a comparação e a necessidade de aceitação. Os indivíduos normopatas frequentemente se sentem perdidos e vazios, pois não desenvolvem um autoconhecimento profundo; buscam incessantemente a aprovação dos outros, o que pode levar a uma vida sem propósito e à frustração emocional. A Dra. Andréa Ladislau destaca que essa supervalorização da opinião alheia resulta em um comportamento que ignora os próprios desejos e valores, criando um ciclo de sofrimento.
Principais Desafios:
- Pressão Social: A necessidade de se conformar às expectativas dos outros pode gerar ansiedade e insegurança.
- Identidade Pessoal: A dificuldade em afirmar sua própria identidade em meio a uma cultura que valoriza a homogeneidade.
- Impacto das Redes Sociais: A constante comparação nas plataformas digitais exacerba o desejo de ser aceito e "normal".
Portanto, o verdadeiro desafio do homem contemporâneo reside na busca por um equilíbrio entre a aceitação social e a autenticidade, promovendo um autoconhecimento que permita viver de forma plena e verdadeira.
Sobre o conceito de normalidade social, segue dica de leitura da pesquisa:
"REFLEXÕES SOBRE NORMALIDADE E DESVIO SOCIAL" - Richard Miskolci https://repositorio.unesp.br/server/api/core/bitstreams/1b7c32b4-ac8d-4d86-996a-4fe459cc4f31/content

Os direitos humanos asseguram que todos os cidadãos sejam tratados com dignidade e respeito, independentemente de sua or...
09/05/2024

Os direitos humanos asseguram que todos os cidadãos sejam tratados com dignidade e respeito, independentemente de sua origem, raça, gênero, orientação sexual, religião ou condição social.
Nesse contexto, as práticas jurídicas não devem apenas buscar a resolução de conflitos e a aplicação das leis, mas também garantir a promoção e proteção dos direitos humanos de todos os indivíduos. Isso significa garantir o acesso igualitário à justiça, combater todas as formas de discriminação e injustiça, e trabalhar para construir uma sociedade mais inclusiva e igualitária.
Embora a lógica que busca integrar equidade, justiça, direitos humanos e práticas jurídicas seja nobre e essencial para uma sociedade justa e inclusiva, ela enfrenta uma série de desafios no atravessar das ações individuais e coletivas.
Alguns desafios:
- a resistência à mudança por parte de instituições e profissionais que estão acostumados com práticas jurídicas tradicionais, muitas vezes enraizadas em estruturas de poder e privilégio.
- a falta de recursos adequados, tanto financeiros quanto humanos, pode dificultar a implementação eficaz dessa lógica. Isso inclui a falta de acesso à justiça para grupos marginalizados e economicamente desfavorecidos.
- a necessidade de educação e sensibilização contínua sobre direitos humanos e equidade entre os profissionais de direito, para garantir que eles estejam preparados para lidar com questões complexas e sensíveis de forma justa e inclusiva.
- a corrupção e a falta de transparência em algumas instituições jurídicas podem minar os esforços para promover a equidade e a justiça, criando barreiras adicionais ao acesso à justiça e à proteção dos direitos humanos.
- a resistência cultural e social a mudanças em relação a questões de gênero, raça, orientação sexual e outras formas de diversidade também representa um desafio significativo na busca por uma prática jurídica verdadeiramente equitativa e justa.
O que mais limita a instalação da lógica que se propõe a equilibrar o modo de vida gregário da nossa espécie? Aliás, somos mesmo seres gregários?
É utopia sermos desejantes por um modo de vida que atenda a diminuição das desigualdades?

O ano de 2024 será de celebração e renovação do compromisso ético da Psicologia brasileira com o campo das sexualidades....
22/03/2024

O ano de 2024 será de celebração e renovação do compromisso ético da Psicologia brasileira com o campo das sexualidades. Publicada em 1999, a Resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP) que estabelece normas de atuação para psicólogas e psicólogos em relação à questão da orientação sexual completa 25 anos em vigor.

A Resolução CFP nº 01/1999 formalizou a compreensão de que para a Psicologia a sexualidade é constituinte da identidade de cada sujeito e, por isso, as homossexualidades não constituem doença, distúrbio ou perversão.

A normativa representou um marco para a Psicologia brasileira, abrindo caminho para outras resoluções voltadas à atuação profissional de psicólogas e psicólogos em temas relacionados à sexualidade. Suas diretrizes também ecoaram em outros campos da garantia de direitos, impactando esferas como o casamento igualitário, a adoção homoafetiva e direitos sucessórios.

Leia mais em :
https://site.cfp.org.br/resolucao-cfp-01-99-completa-25-anos-e-celebra-trajetoria-de-conquistas-na-promocao-de-direitos-da-populacao-lgbtqia/

A propósito do conceito "racismo", uma reflexão sobre a incoerência dessa prática partindo já da palavra.Embora o concei...
21/03/2024

A propósito do conceito "racismo", uma reflexão sobre a incoerência dessa prática partindo já da palavra.
Embora o conceito de raça seja complexo e muitas vezes associado ao racismo, a raça humana é uma classificação biológica que se refere à única espécie do gênero Homo sapiens. A diversidade genética entre os seres humanos resulta em variações físicas, como cor da pele, textura do cabelo e formato dos olhos, que são frequentemente utilizadas para categorizar as pessoas em diferentes grupos raciais. No entanto, é importante ressaltar que, do ponto de vista científico, as diferenças raciais entre os seres humanos são superficiais e não têm base biológica significativa. Portanto, embora o Homo sapiens seja classificado em raças com base em características físicas, a ideia de raça humana é mais uma construção social do que uma distinção biológica concreta.

O dia 21/03 é uma marco da luta contra um dos atos mais irracionais, perversos, criminosos, vexatórios e persistentes da história da humanidade.

Docilidade dos corpos... Vamos pensar no que significa?
08/03/2024

Docilidade dos corpos... Vamos pensar no que significa?

Dócil, adjetivo: Que se lida com facilidade; que é fácil de ensinar e aprende facilmente; manso: cão dócil. Que assimila muito bem uma orientação; que obedece sem oferecer relutância; obediente: tinha uma filha excessivamente dócil. Pouco usual. Que tem facilidade para aprender. O Corpo Dó...

A neurodiversidade refere-se à ideia de que as diferenças neurológicas, como autismo, TDAH e dislexia, são variações nat...
06/02/2024

A neurodiversidade refere-se à ideia de que as diferenças neurológicas, como autismo, TDAH e dislexia, são variações naturais da condição humana, não necessariamente desvios ou distúrbios. É uma abordagem inclusiva que valoriza a diversidade de funcionamento cerebral.

Por outro lado, neurodivergência é um termo mais específico usado para descrever indivíduos cujo funcionamento neurológico difere significativamente das normas sociais, incluindo aqueles com condições como esquizofrenia, transtorno bipolar e transtorno obsessivo-compulsivo. Neurodivergentes podem enfrentar desafios únicos, mas a perspectiva da
neurodiversidade destaca a aceitação e a promoção de ambientes inclusivos.

Na psicologia, a abordagem da neurodiversidade destaca a importância de reconhecer e apreciar as diferenças individuais, enquanto a neurodivergência pode ser utilizada para caracterizar aqueles cuja experiência neurológica se afasta do padrão convencional. Ambas as perspectivas visam reduzir estigmas, promover a compreensão e melhorar a qualidade de vida para todos.

O "Novembro Azul", dedicado à conscientização sobre a saúde do homem, especialmente no que diz respeito ao câncer de pró...
21/11/2023

O "Novembro Azul", dedicado à conscientização sobre a saúde do homem, especialmente no que diz respeito ao câncer de próstata.
A campanha "Novembro Azul" teve início na Austrália, em 2003, inspirada no movimento "Movember", surgiu da combinação das palavras "moustache" (bigode) e "November" (novembro). Durante o mês de novembro, os participantes, conhecidos como "Mo Bros", deixam crescer o bigode para chamar a atenção para questões relacionadas à saúde masculina, especialmente o câncer de próstata. A iniciativa arrecada fundos para pesquisas e programas de saúde. O objetivo é conscientizar sobre a prevenção do câncer de próstata e promover a saúde masculina. A escolha da cor azul simboliza a prevenção e a importância dos cuidados médicos.

Quanto ao Dia Internacional do Homem, foi inaugurado em 1999 pelo Dr. Jerome Teelucksingh, de Trinidad e Tobago, para destacar a importância da saúde e bem-estar dos homens, além de promover a igualdade de gênero - essa, refere-se à promoção da igualdade entre homens e mulheres em diversos aspectos da sociedade. Na época em que foi instituído, em 1999, o foco estava em reconhecer as contribuições dos homens para a sociedade e, ao mesmo tempo, destacar desafios enfrentados por eles, promovendo a igualdade de oportunidades e o combate a estereótipos de gênero. Essa perspectiva evoluiu ao longo do tempo para incluir discussões mais amplas sobre masculinidade, saúde mental e igualdade de gênero.
Desde então, o dia 19 de novembro é celebrado em diversos países, incentivando discussões sobre questões masculinas e sociais. Ambas as iniciativas buscam sensibilizar sobre a importância do cuidado com a saúde masculina.

Vamos falar sobre BRANQUITUDE ?Aqui está alguma consideração sobre a manutenção do racismo através da ideologia da branq...
20/11/2023

Vamos falar sobre BRANQUITUDE ?

Aqui está alguma consideração sobre a manutenção do racismo através da ideologia da branquitude no Brasil:

No contexto brasileiro, a ideologia da branquitude desempenha um papel crucial na perpetuação do racismo estrutural. Ao longo da história, a sociedade foi moldada por padrões que favorecem a branquitude, alimentando estereótipos prejudiciais e estabelecendo uma hierarquia racial. Essa ideologia não apenas reforça o conceito de superioridade racial, mas também contribui para a invisibilização de privilégios brancos, dificultando a compreensão do papel desempenhado por esses privilégios na manutenção das desigualdades.

A branquitude, muitas vezes, se expressa de maneira sutil e internalizada, perpetuando preconceitos de forma não explícita. Essa internalização se reflete em normas culturais, padrões estéticos e oportunidades sociais que favorecem a população branca, enquanto marginalizam e oprimem as comunidades negras. A falta de consciência sobre esses mecanismos reforça a estrutura ra***ta, dificultando a desconstrução desses padrões arraigados na sociedade.

A luta anti-ra***ta no Brasil requer não apenas o enfrentamento direto da discriminação, mas também uma profunda reflexão sobre a branquitude e seus efeitos. É fundamental que as 'pessoas brancas' reconheçam seus privilégios e trabalhem ativamente para desmantelar as estruturas que perpetuam o racismo. Somente através desse questionamento crítico e ação consciente podemos aspirar a uma sociedade verdadeiramente igualitária e justa.
Vale ressaltar que a classificação racial é uma construção social e histórica, e as definições de quem é considerado "branco" podem variar ao longo do tempo e em diferentes contextos culturais. A ideologia da branquitude refere-se à reflexão crítica sobre a identidade branca e os privilégios associados a essa identidade, reconhecendo como esses privilégios podem contribuir para a manutenção de estruturas ra***tas.

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Itanhaém, SP

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