
05/05/2023
“Ingenuidade tem até um certo charme...
Mas tem limites.
Principalmente quando o assunto é o falatório, o sabor apimentado da vida alheia...
Aí não dá pra ser ingênuo, não dá pra se iludir ao ponto de se julgar só um "mero ouvinte"...
Não tem "mero ouvinte" meu bem.
É impossível estar perto do fogo e não ficar com cheiro de fumaça.
É só você dar meia volta que o prato principal do banquete adivinha qual é?
Isso, a sua ilustre pessoa.
Não se iluda não, fique esperta. Um tiquinho de malícia é o que dá a consistência da sabedoria...
A malícia dos experientes, que entendem o suficiente da alma humana pra não cair em certas armadilhas.
Falatório? Nem ouça.
Rodinha de zum-zum-zum? Nem se achegue.
É fria!
Na verdade ninguém tapa a boca de quem quer mesmo falar da gente...nem adianta se estressar, só não precisa ser o lado passivo da crucificação do outro.
Isso a gente pode evitar.
Ao menos a nossa consciência, podemos livrar.
Já tem tanta tralha pra arrastar né?
Pra quê mais?
E esse cheirinho de fumaça de fuxico entranha nos poros da alma...
Onde a gente passa, o cheirinho denuncia logo...
Não é legal.
Gosto do perfume de gente confiável. De gente atenta, que se mantem à distância disso tudo.
Esse perfume eu quero em mim.”
Giovanna Stadnicki
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