Rafael Bonavoglia Psicanalista

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Semana Acadêmica nacional de técnologia da Informação EstácioAssunto: Formação socioemocional como projeto de vida e car...
08/05/2024

Semana Acadêmica nacional de técnologia da Informação Estácio
Assunto: Formação socioemocional como projeto de vida e carreira. link da sua palestra: https://msteams.link/HJD1

Minha entrevista feita pelo CEST - Centro de Estudos Sociedade e Tecnologia O comportamento dos jovens frente as novas t...
23/04/2024

Minha entrevista feita pelo CEST - Centro de Estudos Sociedade e Tecnologia

O comportamento dos jovens frente as novas tecnologias. Os desafios diante na nova contemporaneidade

F“A nossa mente é como uma casa em que vivem três habitantes. No térreo, mora um sujeito meio atucanado chamado Ego. Ele...
13/04/2024

F“A nossa mente é como uma casa em que vivem três habitantes. No térreo, mora um sujeito meio atucanado chamado Ego. Ele não é propriamente o dono da casa, mas cabe-lhe pagar a luz, a água, o IPTU, além de varrer o chão, lavar a roupa e cozinhar. Como essas tarefas fazem parte da vida cotidiana, Ego até que não se queixa. O pior é ter que conviver com os dois outros moradores.

O andar superior é decorado em estilo austero, com estátuas de grandes vultos da humanidade e prateleiras cheias de livros sobre leis e moral. Aí vive um irascível senhor chamado Superego que dedica todos os seus esforços a uma única coisa: controlar o pobre Ego. Quando Ego se lembra de uma boa piada e ri, ou atreve-se a cantar um sambinha, Superego bate no chão com o cetro que carrega sempre, exigindo silêncio. Se Ego resolve trazer para casa uma namorada ou mesmo uns amigos, Superego, de sua janela, adverte que não quer festinhas em domicílio.
No porão sujíssimo, mora o terceiro habitante da casa, um troglodita conhecido como Id, que não tem modos, não tem cultura, na verdade, mal sabe falar. Em matéria de s**o, porém, tem um apetite invejável. Superego, que detesta essas coisas, exige que Ego mantenha a inconveniente criatura sempre presa. É o que acontece durante todo o ano.

No carnaval, contudo, Id se solta. Arromba o portão do porão e vai para a folia, arrastando o perplexo Ego, que num primeiro momento, resiste, mas depois acaba aderindo. E aí são três dias de samba, bebidas, mulheres.
Quando volta pra casa na quarta-feira, a primeira pessoa que Ego vê é o Superego, olhando-o fixo da janela do andar superior. Ego sabe que errou e, humilde, enfia-se em casa, abre a porta do porão para que o saciado Id volte ao seu reduto, e aí começa a penitência, que durará exatamente um ano.

De vez em quando Ego tem um sonho. Imagina que os três fazem parte de um mesmo bloco carnavalesco e que juntos, se divertem a valer. O Superego é inclusive, o folião mais animado. Mas isso, naturalmente, é apenas um sonho.”

Crônica de Moacyr Scliar (Jornal Zero Hora, 08/02/97)

O silêncio desempenha um papel significativo na psicanálise, servindo como uma janela para o inconsciente e como uma res...
07/04/2024

O silêncio desempenha um papel significativo na psicanálise, servindo como uma janela para o inconsciente e como uma resistência ao processo analítico. Freud descobriu que, ao encorajar seus pacientes a falar livremente, eles revelavam pensamentos e memórias previamente reprimidos, muitas vezes manifestados através de silêncios significativos durante as sessões. Esses momentos de silêncio podem indicar a proximidade de conteúdos recalcados, sendo áreas ricas para a exploração analítica.

Lacan, posteriormente, expandiu essa compreensão, vendo o silêncio como um espaço potente para o surgimento do desejo e da verdade do sujeito. Ele argumentou que o silêncio não é apenas uma falta de palavras, mas um momento carregado de significado, onde o que está não dito pode ser tão revelador quanto o que é verbalizado.

Na prática clínica, o silêncio pode ser uma forma de resistência, onde o paciente evita falar sobre pensamentos ou memórias dolorosas. No entanto, também pode ser um momento de introspecção e reflexão, onde o paciente e o analista compartilham um espaço contemplativo que permite que insights mais profundos surjam.

exemplos;

- *Escuta do Inconsciente*: O silêncio permite que o analista ouça o que está além das palavras do paciente, acessando assim o inconsciente.
- *Associação Livre*: Freud incentivava a associação livre, onde o paciente compartilha tudo o que vem à mente, incluindo silêncios que podem ser reveladores.
- *Resistência*: O silêncio pode ser uma forma de resistência, indicando áreas de conflito ou trauma que o paciente hesita em explorar.
- *Silêncio Potente*: Lacan viu o silêncio como um momento potente que pode levar a uma verdadeira compreensão do desejo do paciente.

O silêncio, portanto, é uma ferramenta poderosa na psicanálise, oferecendo tanto desafios quanto oportunidades para a descoberta e a cura.

Texto; Psicanalista Rafael Bonavoglia.

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