
20/01/2025
O trato gastrointestinal (TGI) abriga uma composição microbiana complexa e diversificada que supera nossas próprias células do corpo e seu conteúdo genético.
Esses micróbios desempenham um papel significativo no metabolismo do hospedeiro e na homeostase energética.
Evidências emergentes sugerem que o microbioma do TGI contribui significativamente para a saúde do hospedeiro e que deficiências no microbioma podem causar o desenvolvimento de doenças metabólicas.
A arquitetura do microbioma é moldada por vários fatores genéticos e ambientais, incluindo nutrição e atividade física.
Já se sabe que o exercício físico tem efeitos preventivos e terapêuticos em doenças respiratórias, cardiovasculares, neuroendócrinas e musculares.
Uma revisão da literatura sugere que as alterações microbianas induzidas pelo exercício afetam as vias imunológicas do hospedeiro e melhoram a homeostase energética.
A liberação de certos fatores neuroendócrinos e imunomoduladores pela microbiota pode diminuir o estresse inflamatório e oxidativo e aliviar pacientes que sofrem de distúrbios metabólicos.
Ou seja, as mudanças induzidas pelo exercício na diversidade microbiana são capazes de melhorar o metabolismo dos tecidos, a aptidão cardiorrespiratória e
resistência à insulina.
A tendência é que melhore a metainflamação, ou inflamação metabólica.
DOI 10.1900/RDS.2019.15.35
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