Dra. Maria Weber

Dra. Maria Weber Dra.

Maria Weber
Graduação em Medicina pela Unicamp 2005
Residência Ginecologia e Obstetrícia pela Unicamp
Residência em Mastologia pelo Instituto Brasileiro de Combate ao Câncer.

30/10/2020
25/09/2020


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Por nove meses os levamos dentro do ventre. Um ambiente aquoso, no qual não existe a fome, nem o frio, ou o calor, não existe a solidão. Apenas um abraço contínuo, embalo, movimento, barulhinhos e uma voz distante que sempre reconhecerão e recordarão com carinho.

Aqui fora tudo é tão diferente e assustador. Todas estas sensações antes desconhecidas agora causam dor, choro, desespero. A impressão de cair no vazio, de já não pertencer, de estar só, são assustadoras.

Não é à toa que os bebês vivem (e nós também) esta transição de maneira muito mais suave quanto mais parecida for a vida aqui fora da que levavam dentro do útero. O alimento do seio, o calor do colo, a contenção de um abraço, a cadência do movimento ao ser carregado, a tranquilidade na voz, no olhar, no cheiro da mãe, o toque e o contato constantes que aos poucos vão revelando quem são eles e quem somos nós.

Já estive mais tempo do que posso mensurar contemplando esta imagem e os olhos f**aram úmidos meditando na beleza e poesia desta cena. Dentro ou fora útero, na superfície ou debaixo d'água, a maternidade e o vínculo construído com meus filhos é algo que ninguém poderá nos roubar. Que eles cresçam seguros, sabendo que são amados e que jamais perderão seu lugar no meu coração, no meu colo, no meu abraço.

Texto: Gabrielle Gimenez
[Na imagem, o registro feito pela fotógrafa subaquática da atleta de nado sincronizado com seu filho, que também está treinando para se tornar um competidor nesta disciplina. De tirar o fôlego e viver de amor, não é mesmo?]

24/09/2020


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É importante te contar que a TEORIA DO APEGO não surgiu de mera ideologias. Crianças morreram para que um alarme importantíssimo fosse disparado em favor delas.
No período de pós guerra, bebês órfãos eram depositados em locais que tinham o objetivo de “ampara-los”. Dezenas deles f**avam sob os cuidados de poucos cuidadores que forneciam alimento, roupas e cuidados básicos de higiene.
Por um motivo não compreendido, bebês “saudáveis” começaram a MORRER.

John Bowlby, criador de tal teoria, sugeriu que as crianças fossem alimentadas no colo e que o contato físico com os cuidadores fosse intensif**ado.
Então, as crianças pararam de morrer.

O que até então eram só teorias, foi implementado por pesquisas cientif**as. - Então quer dizer que todas recomendações sobre criar nossos filhos com bastante colo, amor, respeito às suas necessidades são realmente importantes?
- Sim! Agora sabemos que não são questões opcionais, mas sim, incondicionais, necessárias e VITAIS para uma criança.

Portanto, JAMAIS deveriam ser relativizadas como vem acontecendo.
É inconcebível que, daqui, do outro lado do século, desde tal descoberta, validada por tantas figuras importantes que passaram a vida estudando desenvolvimento humano, eu continue vendo crianças sendo massacradas.

Crianças morrem, um pouco, todos os dias, nas técnicas das encantadoras de bebês, de choro controlado, de treinamento de sono, de noites, de amamentação com hora marcada, com creches sem qualidade em períodos integrais, com desmame precoce, com babás despreparadas e sem supervisão, morrem na indisponibilidade dos pais...

Morrem de medo, de abandono, de solidão, de indiferença, de desrespeito.

Morrem uma parte delas. Da esperança, da confiança, da inocência e da entrega.

Só não são enterradas.

Texto: Julieta Franco ( )
Contracapa do meu livro O PODER DO APEGO.

11/09/2020


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Trago verdades:
Criança não precisa de berço caro, 50 macacões e carrinho de última geração.
Criança precisa do básico, então f**a aqui as dicas para você investir na sua família de forma respeitosa:
- Você pode substituir o kit pétala da avent e a chupeta última geração, por uma consultora de amamentação e em uma boa bomba extratora pra mãe que trabalha fora. Fazendo essa substituição talvez você escape da média de amamentação da brasileira (54 dias!) e do preço abusivo das fórmulas.
- Você pode substituir 50 ultrasons desnecessários pra ver a carinha do bebê, por contratar uma doula pra suporte no parto e pós parto.
- Você pode substituir redinhas de alimentação, papinhas ultraprocessadas e cadeirinhas de alimentação que vibram, por uma nutricionista infantil ou fazer cursos de introdução alimentar.
- Você pode substituir o hospital chique com transmissão ao vivo do nascimento por um acompanhamento de um enfermeiro obstetra durante o trabalho de parto.
- Você pode substituir A encantadora de bebês por Carlos González.

❤️

08/09/2020


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"Não existe nenhuma doença mental causada por um excesso de colo, de carinho, de afagos... Não há ninguém na prisão, ou no hospício, porque recebeu colo demais, ou porque cantaram canções de ninar demais para ele, ou porque os pais deixaram que dormisse com eles. Por outro lado, há, sim, pessoas na prisão ou no hospício porque não tiveram pais, ou porque foram maltratados, abandonados ou desprezados pelos pais. E, contudo, a prevenção dessa doença mental imaginária, o estrago infantil crônico, parece ser a maior preocupação de nossa sociedade."

Trecho do livro "Un regalo para toda vida" do pediatra Carlos González. Imagem Pintura da artista chinesa Xi Pan "mother and child"

15/08/2020

6 coisas que você precisa fazer antes dos seus filhos f**arem adultos:
1. Perder esse medo de deixar mimado. Isso é uma lenda criada por pessoas com limitações e travas emocionais que não conseguem se aproximar dos filhos e assim aterrorizam os que conseguem. (tipo alguém cuidando para não elevar o número da pandemia de Covid e os outros chamando de hipocondríaco);
2. Notif**ar SIM o(a) nosso(a) parceiro(a) quando achamos que ele(a) se excedeu no controle do nosso filho sem medo de "tirar a sua autoridade".
3. Compreender que não é uma única ação que formará a personalidade dos nossos filhos. Você não precisa corrigir e mostrar o lado certo de tudo. Seus filhos são inteligentes;
4. Lembrar que conceções ensinam tolerância e que a beleza de quem tem o poder de decisão também está em ceder em nome de quem ama;
5. Perceber que o medo do futuro não deve controlar o nosso comportamento como pais. Quando baseamos nossas escolhas de hoje diante do que pior pode acontecer no futuro, só confirmamos isso amanhã;
6. Aprender que ninguém gosta de ser tratado com ríspidez. As criança não pode esperar crescer para receber sua dignidade e que ela merece o mesmo respeito que oferecemos a um adulto, mesmo (e principalmente) diante da sua imaturidade.
Deixe mimado.❤

02/08/2020

Mãe, se queixe porque se não fizer isso, a calma que você exterioriza vai te tomar de uma luta interior insuportável;

Se queixe, até que os que insistem em te mostrar o caminho entendam que conselhos são como aquelas frutas de supermercado cortadas e embaladas em que tiraram a parte podre e estragada, desejando que você as compre por um preço bem maior do que realmente valem;

Se queixe, até que as mulheres que já foram mães há mais tempo que você se reconectem com a dor dos anos iniciais de suas maternidades e vejam que elas ainda não têm as respostas para essas primeiras demandas infantis. Nem a ciência sabe deveras como a criança se sente. Se queixe, porque a dúvida de como agir nos faz não querer agir, mas esse repouso será rompido pelo choro do seu bebê;

Se queixe para que as pessoas ao seu redor entendam que você não fala para que te ofereçam soluções, contudo como humana que és, precisa de uma escuta de resgate. Alguém que testemunhe a sua dor, mantendo a caminhada suportável;

Se queixe para que ninguém ouse considerar o seu maternar como uma incumbência doméstica feminina, e, incoerentemente romântica;

Chore, reclame, não se justifique. Cruel é quem não é capaz de se colocar em seu lugar e espera sensatez nesse momento que divide a sua vida em antes e depois;

Sua dor não é campo de domínio e suporte solitário. Você é mãe. Você tem direito de se queixar.

Psicóloga Márcia Tosin

21/07/2020

Essa imagem é de um vídeo que está rodando pelas redes e mostra um menino de 3 anos de idade que após passar a dormir na cama (até então, dormia no berço sozinho em seu quarto), se levanta no meio de todas as noites e busca o corpo do cachorro como acolhimento e segurança.
O mais estranho é que esse vídeo é compartilhado como "fofo", interpretando-se "que o cachorro é seu melhor amigo", mas do ponto de vista psicoevolucionista, "não é da natureza, fornecer ao organismo tendências biológicas, a menos que essas tendências tenham valor de sobrevivência" (Salk, 1973), ou seja, procurar "o cão" para dormir é o cumprimento de uma necessidade humana básica.
Interessante também, é que essa imagem refuta a velha hipótese de que "as crianças são mal acostumadas a dormir com os pais, devendo f**ar no quarto para reconhecer o seu lugarzinho", afinal, ele passou a buscar um corpo quentinho após os 3 anos de idade, já que antes disso permaneceu sozinho e impedido de sair do berço. Para quem viu o vídeo dos macacos de Harlow (o bebê macaco mama na "mãe de arame", mas se acolhe na "mãe de pano", é impossível não ver aqui essa correlação.
A proximidade física para dormir não é um mau hábito de sono, mas sim uma condição para a independência. Lembremos também que independência não pode ser imposta a alguém.
Psicóloga Márcia Tosin

14/07/2020

“Você sabia que as cesáreas modernas foram inventadas por mulheres africanas - séculos antes de serem padronizadas em outros lugares?
Parteiras e cirurgiões que moravam em volta do Lago Tanganica e do Lago Vitória aperfeiçoaram o procedimento há centenas de anos. Quando um bebê não podia nascer por via vaginal, essas parteiras sedavam a mãe em trabalho de parto usando grandes quantidades de vinho de banana. Eles amarravam a mãe à cama por segurança, esterilizavam uma faca usando calor e faziam a incisão, agindo rapidamente como uma equipe para evitar a perda excessiva de sangue ou o corte acidental de outros órgãos. A combinação de equipamentos estéreis e afiados e sedação tornou o procedimento surpreendentemente calmo e confortável para a mãe.
Depois que o bebê era retirado, tinturas anti-sépticas e pomadas eram usadas para limpar a área e pontos eram aplicados. As mulheres raramente desenvolviam infecções, choque ou perda excessiva de sangue após uma cesariana e o problema mais comum relatado foi que demorava mais tempo para o leite materno descer (um problema que era resolvido com amigos e parentes que amamentariam o bebê) . Na Uganda, as cesarianas eram normalmente realizadas por uma equipe de curandeiros do s**o masculino, mas na Tanzânia e na RDC, elas eram tipicamente feitas por parteiras do s**o feminino.
A maioria das mulheres e bebês sobreviviam a isso, e quando questionados sobre isso por colonos europeus em meados do século XIX, muitas pessoas em Uganda e na Tanzânia indicaram que o procedimento tinha sido realizado rotineiramente desde tempos imemoriais.
Isso foi em um momento em que os europeus mal haviam começado a imaginar que deviam lavar as mãos antes de realizar a cirurgia, quando quase metade das mulheres européias e americanas morriam no pós parto e quando quase 100% das mulheres européias morriam quando a cesárea era realizada. Explicações detalhadas das cesarianas ugandenses foram publicadas globalmente em revistas acadêmicas na década de 1880 e ajudaram o resto do mundo a aprender como salvar mães e bebês com complicações mínimas. . -Juniper Russo -
https://www.nlm.nih.gov/exhibition/cesarean/part2.html (uma breve história da cesárea).

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