11/05/2025
🌸Ser mãe em tempos diferentes, com corações iguais!
A maternidade me presenteou com dois filhos em fases muito diferentes da minha vida.
O Gabriel, meu primogênito, chegou quando eu ainda era uma menina aprendendo a sobreviver. Jovem, imatura, cheia de limitações emocionais e materiais… e ainda assim, cheia de amor. Quando ele tinha 6 anos, veio a separação, e por não ter condições de criá-lo naquele momento, ele foi morar com o pai e a avó paterna. Eu sempre estive por perto, nunca deixei de amar, mas sei que a ausência física marcou — e marcou muito.
Sei que crescer longe da mãe traz lacunas, e que uma criança sente, absorve e acredita em tudo o que ouve. Imagino quantas palavras distorcidas ele teve que escutar, quantos julgamentos ele internalizou, quantas feridas carregou sobre mim, sobre ele, sobre nós.
E isso dói. Dói em mim como mulher e como mãe.
Anos depois, o Enzzo chegou. Com ele, já mais madura, com outra consciência e outra estrutura, pude viver a maternidade de uma forma mais presente, mais inteira. Ofereci tudo o que antes não consegui dar: mais tempo, mais colo, mais presença. Mas o amor? Esse sempre foi o mesmo.
Aprendi, ao longo do tempo, que ser mãe não é acertar sempre. É amar, mesmo errando. É estar disposta a pedir perdão, a acolher, a curar. É não se julgar!
É entender que Deus não nos abandona — Ele nos transforma, nos fortalece, e nos ensina que mesmo com dores e distâncias, o amor verdadeiro é um elo que jamais se rompe.
Se você é mãe e carrega culpas do passado…
Respira. Você não está sozinha.
Sempre há tempo para reconstruir pontes.
Sempre é possível transformar a dor em entendimento.
O amor que você sentiu, mesmo nos momentos mais difíceis, foi real.❤️
Feliz Dia das Mães!
Com toda minha verdade e com o coração aberto,
– Jeane 💛