08/03/2024
Eis que a fonte divina lançou sobre a criação humana a essência do cuidado, do carinho e da força do amor em uma só expressão. A semente do belo, do equilíbrio e da proteção foi gestada pela natureza e nasceu a mulher para dar prosseguimento à raça humana, estágio de desenvolvimento de almas de muitos mundos rumo à perfeição.
Nenhum ser humano vem ao mundo se não for por ela, se não aprender as virtudes da força que vem com a suavidade através dela, que acolhe e nutre preparando todos para encarar a sua missão de crescimento.
Este é o arquétipo original do feminino, trazendo perfeição e manifestando beleza. Qualquer distorção disso é lamentável expressão de crianças sem mães, adolescentes cheios de dúvidas e homens e mulheres incapazes de reconhecer a que vieram para este mundo.
O império do inútil cresce quando tentamos modificar o perfeito que a natureza trouxe a este sistema. Perdemos nossas essências amorosas e nos tornamos indivíduos quase acéfalos, desprovidos de sentimentos equilibrados, nos tornamos egoístas e individualistas. Competimos por posses e domínios, buscando comandar uns aos outros, julgando e estabelecendo regras de submissão que expandem e perpetuam o vazio da ignorância de nós mesmos.
Assim, uns se sentem algo que não são e mais cedo ou mais tarde se frustram, porque a verdade da natureza é imutável. Outros sequer se definem e perguntam: O que eu sou?
Perdidos entre as múltiplas escolhas oferecidas pela sociedade que foi criada para incentivar a competição e ditar padrões de certo e errado, muitos se transformam em vegetais ou trapos humanos.
Nossa inteligência tem sido tão inútil ao propósito dela mesma, que afastada da fonte criadora gerou uma Inteligência artificial, verdadeiro atestado de incapacidade própria e nenhuma sabedoria, para manipular a existência humana e mais cedo ou mais tarde, destruí-la. Talvez venhamos ser a única espécie que criou a sua própria destruição.
Neste momento em que o caos sobrepõe a razão, a ganância suplanta os sentimentos elevados, saudemos ao feminino como ele foi concebido, sem feminismos e carregado de humanismo.
É impossível tornar igual o que foi criado diferente. O que nos falta não é igualdade. O que nos falta é respeito e amor por aquilo que deveríamos ser por natureza: Humanos.
Minha saudação a todas as mulheres matrizes femininas do bem estar.
Alok Gunateet