09/01/2024
Por ter vivido muitas coisas negativas, sempre me senti apreensiva ao conhecer as pessoas.
Me abrir, confiar e ser vulnerável é sempre uma experiência maluca para mim, mas tudo devido as bagagens que carrego comigo.
De fato é muito complexo não “misturar as coisas” quando nos relacionamos, pois há muitas projeções, auto sabotagens e medos que perpassam a relação.
Com sorte, em nosso caminho encontramos pessoas que agregam demasiadamente em nossa construção pessoal, fazendo-nos questionar certezas e testar a nossa própria realidade.
Aprendi que devo separar, principalmente em meio aos conflitos, o que é minha percepção e o quais são os fatos. O que é a projeção, o que é a auto sabotagem e quais são meus medos, pois assim evito dar voz as minhas crenças e minimizo os efeitos nocivos no relacionamento.
Entendi que, neste movimento, eu consigo de fato vivenciar o lado bom em ser vulnerável: ser compreendida, acolhida e me conectar verdadeiramente com o outro.
Conviver com o parceiro nem sempre será agradável, pois numa relação os dois terão suas malas cheias de experiências boas e ruins.
Porém, também aprendi que o importante é entender o quanto eu e minha parceira estamos dispostas a largar os “objetos obsoletos” que carregamos por tanto tempo, mas que agora não são mais necessários. Por isso a passagem de O Pequeno Principe descrita no post me fez tanto sentido.
Mesclar as aprendizagens, por vezes, será caótico, mas a diversão estará em entender como montar este quebra-cabeça. E posso dizer? É uma delícia quando as peças começam a se encaixar!