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João Alvares Otero Pontes
13/06/2025

João Alvares Otero Pontes

Santa Josefina Bakhita: Da Escravidão à Santidade

Por *João Álvares Otero Pontes jornalista

Jornal Centro Oeste Regional Jornal centro oeste regional John Otero João Alvares Otero Pontes Alvarez Y Alvarez Eliana Souza de Camargo Jornalista/Editor João Alvares Otero Pontes

Santa Josefina Bakhita nasceu em 1869, na região de Darfur, Sudão. Aos nove anos, foi sequestrada por traficantes de escravos, vendida e revendida diversas vezes, sofrendo inúmeras humilhações e torturas. O nome "Bakhita", que significa "afortunada", foi-lhe atribuído por um de seus captores.

Após anos de sofrimento, Bakhita foi comprada por um cônsul italiano, Callisto Legnani, que a tratou com dignidade e a levou para a Itália. Lá, foi confiada à família Michieli, tornando-se babá da filha do casal. Durante esse período, conheceu as Irmãs Canossianas de Veneza, onde foi introduzida à fé cristã. Em 9 de janeiro de 1890, recebeu o batismo, crisma e primeira comunhão, adotando o nome Josefina.

Sentindo-se chamada à vida religiosa, Josefina ingressou no noviciado das Irmãs Canossianas em 1893 e professou seus votos em 1896. Por 45 anos, serviu como cozinheira, sacristã e porteira no convento de Schio, Itália, destacando-se por sua humildade, alegria e profunda espiritualidade. Referia-se a Deus como "o meu Patrão" e era carinhosamente chamada pelas crianças de "Irmã Morena".

Josefina faleceu em 8 de fevereiro de 1947, após uma longa e dolorosa doença. Após sua morte, muitos milagres foram atribuídos à sua intercessão. Um dos mais notáveis foi a cura milagrosa de Eva Tobias da Costa, uma brasileira de Santos, São Paulo, que sofria de feridas incuráveis nas pernas devido ao diabetes e estava prestes a ter uma delas amputada. Após rezar pedindo a intercessão de Bakhita, Eva foi curada, e esse milagre foi reconhecido pelo Vaticano, contribuindo para a canonização da santa.

Santa Josefina Bakhita foi canonizada em 1º de outubro de 2000 pelo Papa João Paulo II. Sua memória é celebrada em 8 de fevereiro, data de seu falecimento, em reconhecimento à sua vida de fé, resiliência e serviço.

*João Álvares Otero Pontes é jornalista especializado em Política da América Latina influenciador digital e diretor do jornal centro oeste regional (compilação-texto-pesquisa)

Foto internet: Santa Josefina Bakhita nasceu em 1869, na região de Darfur, Sudão.

Santa Josefina Bakhita: Da Escravidão à SantidadePor *João Álvares Otero Pontes      jornalista Jornal Centro Oeste Regi...
08/02/2025

Santa Josefina Bakhita: Da Escravidão à Santidade

Por *João Álvares Otero Pontes jornalista

Jornal Centro Oeste Regional Jornal centro oeste regional John Otero João Alvares Otero Pontes Alvarez Y Alvarez Eliana Souza de Camargo Jornalista/Editor João Alvares Otero Pontes

Santa Josefina Bakhita nasceu em 1869, na região de Darfur, Sudão. Aos nove anos, foi sequestrada por traficantes de escravos, vendida e revendida diversas vezes, sofrendo inúmeras humilhações e torturas. O nome "Bakhita", que significa "afortunada", foi-lhe atribuído por um de seus captores.

Após anos de sofrimento, Bakhita foi comprada por um cônsul italiano, Callisto Legnani, que a tratou com dignidade e a levou para a Itália. Lá, foi confiada à família Michieli, tornando-se babá da filha do casal. Durante esse período, conheceu as Irmãs Canossianas de Veneza, onde foi introduzida à fé cristã. Em 9 de janeiro de 1890, recebeu o batismo, crisma e primeira comunhão, adotando o nome Josefina.

Sentindo-se chamada à vida religiosa, Josefina ingressou no noviciado das Irmãs Canossianas em 1893 e professou seus votos em 1896. Por 45 anos, serviu como cozinheira, sacristã e porteira no convento de Schio, Itália, destacando-se por sua humildade, alegria e profunda espiritualidade. Referia-se a Deus como "o meu Patrão" e era carinhosamente chamada pelas crianças de "Irmã Morena".

Josefina faleceu em 8 de fevereiro de 1947, após uma longa e dolorosa doença. Após sua morte, muitos milagres foram atribuídos à sua intercessão. Um dos mais notáveis foi a cura milagrosa de Eva Tobias da Costa, uma brasileira de Santos, São Paulo, que sofria de feridas incuráveis nas pernas devido ao diabetes e estava prestes a ter uma delas amputada. Após rezar pedindo a intercessão de Bakhita, Eva foi curada, e esse milagre foi reconhecido pelo Vaticano, contribuindo para a canonização da santa.

Santa Josefina Bakhita foi canonizada em 1º de outubro de 2000 pelo Papa João Paulo II. Sua memória é celebrada em 8 de fevereiro, data de seu falecimento, em reconhecimento à sua vida de fé, resiliência e serviço.

*João Álvares Otero Pontes é jornalista especializado em Política da América Latina influenciador digital e diretor do jornal centro oeste regional (compilação-texto-pesquisa)

Foto internet: Santa Josefina Bakhita nasceu em 1869, na região de Darfur, Sudão.

Alvarez Y Alvarez Jornal Centro Oeste Regional João Alvares Otero Pontes Jornal centro oeste regional John Otero
06/02/2025

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06/02/2025

Prefeito Ivan Cassaro Reafirma Compromisso com as Crianças na Reinauguração do Serviço de Convivência 'Pedro Flores'

Por João Álvares Otero Pontes jornalista

Alvarez Y Alvarez Jornal Centro Oeste Regional Jornal centro oeste regional John Otero João Alvares Otero Pontes Jornal da Globo GloboNews Revista Oeste Tarcísio Gomes de Freitas Solange Anseli Eliana Souza de Camargo Ana Paula Granetto De Álvares Otero Graciana Otero Bernini Marisa Terezinha Corradine Suéllen Rosim Ivan Cassaro

No dia 4 de fevereiro de 2025, a cidade de Jaú celebrou a reinauguração do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos "Reverendo Pedro Antônio da Silva Flores". O evento contou com a presença do prefeito Ivan Cassaro, que expressou seu carinho pelas crianças atendidas pelo projeto. "Tenho um carinho muito grande pelas crianças que são atendidas pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 'Reverendo Pedro Antônio da Silva Flores' e vê-las com um sorriso no rosto é algo que me deixa muito feliz!", afirmou o prefeito.

No ano anterior, ao visitar as instalações originais, Cassaro identificou a necessidade de um espaço mais amplo e adequado para as atividades. A partir dessa observação, foi planejada e executada a reforma que resultou em um prédio moderno, capaz de atender cerca de 100 crianças de 6 a 12 anos no contraturno escolar. O local oferece uniformes, duas refeições diárias e uma variedade de atividades destinadas ao desenvolvimento integral dos jovens.

A população de Jaú reconhece o expressivo trabalho realizado na área social pela atual administração. Além do Serviço de Convivência, a Prefeitura, por meio da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, mantém projetos como a Vila Dignidade, que oferece moradia e integração social para idosos, e o Serviço Especializado em Abordagem Social, que atua na identificação e apoio a pessoas em situação de rua e combate ao trabalho infantil.

A reinauguração do Serviço de Convivência "Pedro Flores" reflete o compromisso contínuo da gestão de Ivan Cassaro em proporcionar melhores condições e oportunidades para as crianças de Jaú, fortalecendo os vínculos comunitários e promovendo o desenvolvimento social.

Josephine: A Rosa nos Campos de Batalha Crônica de uma Imperatriz entre Paixões e DeveresPor *João Álvares Otero Pontes ...
05/02/2025

Josephine: A Rosa nos Campos de Batalha
Crônica de uma Imperatriz entre Paixões e Deveres

Por *João Álvares Otero Pontes jornalista

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No crepúsculo de 1795, em um salão parisiense onde o cheiro da pólvora revolucionária ainda pairva, uma mulher dançava. Seus cabelos cacheados, como fios de ébano polido, caíam sobre os ombros, e o vestido branco, simples para os padrões da antiga nobreza, parecia brilhar sob as luzes das velas. Josephine de Beauharnais, viúva da guilhotina, mãe de dois filhos e sobrevivente de uma época que devorava seus próprios filhos, sorria com uma doçura que disfarçava a ferocidade de quem sabia renascer. Napoleão Bonaparte, então um jovem general de olhar incendiário, parou à porta. Não foi a beleza que o derrubou — foi a presença. Josephine não ocupava espaços; habitava mundos.

Nascida Marie Josèphe Rose Tascher de La Pagerie, na Martinica, trouxe consigo o calor das ilhas caribenhas: a pele dourada pelo sol, a voz melodiosa que transformava até ordens em cantigas, e uma sensibilidade que a fazia chorar ao ler Rousseau ou ao ver uma rosa murchar. Mas Josephine era, acima de tudo, uma estrategista do coração. Quando Napoleão, obcecado, lhe escrevia cartas ardentes do front — "Acordo cheio de você. Seu retrato e a memória da noite louca de ontem não dão paz aos meus sentidos" —, ela respondia com palavras que misturavam afeto e prudência. Sabia que seu amor era um porto para um homem cujo destino era conquistar oceanos.

A Imperatriz das Flores

Enquanto Napoleão corria pela Europa com sua espada, Josephine governava os corações franceses. Em Malmaison, seu refúgio nos arredores de Paris, criou jardins botânicos com espécies raras, rosas que batizavam em segredo com nomes de amantes ausentes. Transformou a corte em um salão de arte, protegendo pintores e músicos, enquanto o marido desenhava impérios com sangue. O povo a adorava não apenas pela elegância — que desafiava a austeridade revolucionária —, mas pela compaixão. Visitava orfanatos, intercedia por prisioneiros e, nas festas, dançava com soldados feridos, como se cada passo fosse um bálsamo.

O Amor e as Cinzas

Mas havia uma dor que nem as rosas de Malmaison podiam esconder: a infertilidade. Josephine, aos 40 anos, não deu um herdeiro ao trono. Napoleão, pressionado pela política e pela vaidade, divorciou-se dela em 1810, em uma cerimônia tão fria quanto o inverno de Moscou. Chorou naquele dia — algo que nenhuma batalha lhe arrancara. Josephine, de joelhos, leu o discurso de despedida com voz firme: "Com a honra de ter pertencido a você, minha única felicidade seria provar minha devoção…". Não havia rancor, apenas uma tristeza serena, como a de quem sabe que o amor verdadeiro não se apaga, mesmo quando se transforma em brasa.

Legado de Pérolas e Lágrimas

Josephine morreu em 1814, pouco antes da queda definitiva de Napoleão. Em seu quarto, guardava todas as cartas dele, amarradas com fitas desbotadas. Dizem que, no exílio em Santa Helena, o ex-imperador sussurrava seu nome antes de dormir. E quando falava dela, seus olhos — antes mapas de ambição — pareciam procurar o fantasma de uma rosa em meio ao Atlântico.

Josephine não foi apenas a mulher que amou um titã infiel. Foi a imperatriz que ensinou à França que a força também pode ter perfume, que a política pode ser feita com flores e que, mesmo em um mundo de guerras, há espaço para quem cura com as mãos. Sua história não é a de uma vítima, mas de uma sobrevivente que usou a delicadeza como armadura — e, nisso, foi mais invencível do que qualquer exército.

*João Álvares Otero Pontes é jornalista especializado em Política da América Latina influenciador digital e diretor do jornal centro oeste regional

Ilustração internet: Napoleão Bonaparte e sua esposa Marie Josèphe Rose Tascher de La Pagerie (Josephine).

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05/02/2025

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05/02/2025

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