27/10/2024
De minha amiga Estefânia! Grande médica, mãe e catequista!
Fico muito triste vendo a monstruosidade se tornar moda.
O terror, que por razões óbvias, até pouco tempo era proibido para as crianças, hoje tem sido incentivado e apresentado para os nossos filhos como uma brincadeira tradicional e saudável.
Como me entristece ver crianças de pouco anos de idade transformadas em figuras sombrias e horripilantes!
Que saudades eu tenho do tempo das princesas e dos heróis!
Onde a gente ensinava aos nossos filhos que o mal é feio, assusta, mas que o bem sempre vence e que existe um final feliz.
Sinceramente não entendo quando vejo as mães que outrora arrumaram os quantos dos seus bebês com cores suaves, ursos, bonecas e carrinhos, agora maquiando os rostos dos seus pequenos com marcas de sangue e semblantes sombrios.
E tudo muito normal. Tudo apenas uma brincadeira...
E assim, como brincadeira, vamos apresentando cenas de horrores às crianças em formação e "banalizando" a violência. Como brincadeirinha, devagar os vilões vão entrando nas nossas casas e aos poucos virando os modelos para os seres em formação.
Como brincadeirinha, as meninas acham a Malévola bonita e os filmes do coringa enchem as salas de cinema.
O super man, aquele bom moço tão bonito, perde os poderes e se torna fora de moda.
E depois não entendem porque existe uma geração sem esperança, sem motivação, ansiosa, entediada e muitas vezes deprimida.
No meu tempo (há umas boas décadas atrás) quando a gente assitia filmes de terror, a gente não dormia de tanto medo. Hoje os filmes de terror entram nas escolas e nas festas de aniversário. Freddy Krugear e o conde drácula aparecem no espelho dos nossos banheiros, mas refletindo os rostos dos nossos filhos.
Eu sinceramente desejo que meus filhos se fantasiem de policiais, bombeiros, homem ar**ha. E que minha filha se vista como uma linda princesa. Bondade, coragem, fortaleza, perseverança, pureza, ternura. Os valores vão sendo deturpados e afastados da formação dos nossos filhos. E conseguem convencê-los (já que ficam mais tempo nas escolas e nos computadores) que a Malévola deve ser admirada porque o "mal é relativo".
Fico realmente triste e assustada.
Mas ouço histórias de pessoas como a vida da irmã Dulce, de Santa Gianna Beretta, de Carlo Acutis e meu coração de enche de esperança.
Vejo diariamente pessoas fazendo trabalhos voluntários, contando histórias para crianças doentes no hospital, salvando vítimas de enchentes e terremotos.
E penso que uma verdade nunca mudará: o bem sempre vence.
Como em todo bom filme ou conto de fadas, por mais que o herói apanhe e fique ferido, ele sempre vai vencer.
Como Cristo após a cruz.
Cabe a nós contar as boas e verdadeiras histórias para os nossos filhos e não permitir que os enganem com essas histórias de anti-heróis ou "mal relativo".
Viva o dia de todos os santos! Nossos heróis da vida real e grande inspiração para a formação de nossas vidas e para as vidas dos nossos filhos.
Estefania