11/08/2023
De acordo com o portal Science Alert, o trabalho, que foi publicado no European Journal of Applied Physiology, é pequeno, mas apoia descobertas anteriores de que exercícios excêntricos de alongamento muscular – semelhante a abaixar lentamente um haltere pesado – podem fortalecer bandas de tecido fibroso com mais eficiência do que ações concêntricas de encurtamento muscular.
Para realizá-lo, os pesquisadores contaram com a participação de 26 adultos jovens e saudáveis. Eles foram divididos em dois grupos: um realizou exercícios de contração de bíceps de três segundos duas vezes por semana e, o outro, fez os mesmos exercícios três vezes por semana.
Após quatro semanas, os pesquisadores compararam a força do bíceps dos participantes, sendo que os que malharam três vezes por semana tiveram, em média, um aumento de 2,5% na força concêntrica e um aumento de 3,9% na força excêntrica. Os que se exercitaram duas vezes por semana não apresentaram melhorias signif**ativas.
“Nosso trabalho anterior mostrou que exercícios regulares e mais curtos são mais benéficos do que uma ou duas grandes sessões de treinamento em uma semana”, disse o cientista esportivo e de exercícios Ken Kazunori Nosaka, líder do estudo, em comunicado. “Agora, temos uma ideia mais clara de onde é o ponto de inflexão onde você começa a ver benefícios signif**ativos de um exercício tão mínimo. Esses novos resultados sugerem que são necessários pelo menos três dias por semana, pelo menos para o treinamento de contração excêntrica de três segundos.”
Nosaka e seus colegas suspeitam que esses exercícios supercurtos são mais ef**azes do que um grande treino porque permitem que o músculo se recupere mais facilmente – o descanso entre os movimentos é cerca de 28.800 vezes mais do que o tempo real de exercício.
Outras pesquisas precisam ser feitas para descobrir mais detalhes, mas parece possível que, até certo ponto, a frequência de um treino seja mais importante do que sua duração real, aponta o Science Alert.