19/10/2022
Há 12 anos comemorando o dia do médico, com essa missão, que amo realizar, e não me vejo sem ✨
De lá pra cá tanta coisa mudou.
Lembro como se fosse ontem o dia da formatura. A realização, o filme que passou na cabeça daqueles 6 anos de tanto estudo, intensidade, medo, alegrias…
Me dar conta de que o meu estudo e a minha dedicação e amor, poderiam aliviar a dor, curar, melhorar a vida de tanta gente. Era algo único, e que eu sabia que poderia melhorar infinitamente, como até hoje luto pra ser melhor pra cada paciente.
O primeiro atendimento sem nenhum professor, o meu CRM, a responsabilidade, o frio na barriga era mais forte, a dedicação também havia de crescer. Quantos plantões de clínica, naquela adrenalina que me impulsionava ainda mais. Até que decidi, escolher pela otorrinolaringologia.
Amava procedimentos e queria algo que não houvesse tanta internação.
Prestava provas, e mais provas, e fui fazer a residência na capital, São Paulo.
Teria que dirigir lá sem conhecer nadica, atender como residente na retaguarda em vários hospitais nas quatro zonas de São Paulo. Não tinha nenhum parente que morasse lá.
Era meu sonho, e eu fui. Não existia Waze. Era o GPS que até então eu nunca havia usado, já que era de Ribeirão/Jaboticabal.
E esse GPS travou tantas vezes, até mesmo na madrugada.
E os 4 anos de residência passaram, e eu me tornei a menina do interior que já se virava sozinha em São Paulo, havia conhecido meu futuro marido( minha mãe já dizia que estava na capital, ela sempre soube) quantos cursos maravilhosos e oportunidades naquela cidade.
De volta ao interior, a prova de título, a aprovação. Consultório iniciava. Cirurgias. Mas algo me deixava inquieta.
Queria atender o paciente por completo, sem tempo “estabelecido” pelo convênio, sair do trivial, dar mais qualidade de vida aos pacientes “crônicos”.
(Continua nos comentários)