
23/06/2025
Tem hábitos que a gente não escolheu.
Eles foram chegando, entrando de mansinho… e de repente, viraram rotina.
Descer uma garrafa de vinho sozinha à noite.
Maratonar séries sem lembrar o que assistiu.
Mexer no celular até a alma adormecer.
Aquela necessidade de estar sempre ocupada, produtiva, perfeita.
Mas não é só sobre o vinho. Nem sobre a série. Nem sobre o feed e muito menos sobre o trabalho.
A verdade é que a maioria dos nossos vícios não tem cheiro de álcool, gosto de açúcar ou o nome de uma droga.
Eles têm o nome daquilo que nos falta.
A ausência de um “você está indo bem”.
A solidão que nunca foi acolhida.
A pressão de parecer forte o tempo todo.
A comparação que machuca calada, mas vira vício em performance.
E assim a gente vai... alimentando esses hábitos que parecem inofensivos, mas que são só o jeito que encontramos de suportar viver sem desabar.
Muitas mulheres se anestesiam não porque são fracas, mas porque são fortes demais há tempo demais.
Porque existe uma tristeza sutil, cravada no fundo do peito, que nunca encontrou lugar para existir.
Porque o mundo exige tanto, que a gente começa a acreditar que descansar, falhar, ou simplesmente parar… é um erro.
Mas olhar pra si, com honestidade, pode ser o primeiro passo.
Não se trata de se julgar, mas de desvendar o que está por trás:
* É sofrimento?
* É cansaço emocional?
* Medo de falhar, de se olhar no silêncio?
* O que esse hábito está querendo esconder?
🌱 Proposta:
Hoje, antes de repetir um comportamento automático, pergunte:
“O que estou tentando sentir (ou evitar) com isso?”
Isso não apaga o vício, mas pode trazer luz — e aí, novas escolhas podem nascer.
Me conta aqui, qual é seu vício atual ? 👇🏽