06/06/2025
Você já se sentiu sufocado por algo que não sabe nomear?
Às vezes, é uma angústia que aparece do nada. Outras vezes, é um padrão que se repete: relações que terminam sempre do mesmo jeito, dores que o corpo insiste em manifestar, medos que não têm razão aparente. Pode ser uma insônia teimosa, uma ansiedade que aperta o peito, ou uma tristeza que não passa.
Na clínica psicanalítica, Freud nos ensinou algo fundamental: “O sintoma é a volta do recalcado” (Freud, 1915).
Isso significa que aquilo que foi reprimido — sentimentos, lembranças, dores que não conseguimos simbolizar — não desaparece. Pelo contrário. Ele retorna. Mas retorna disfarçado: em forma de sintomas que nos atrapalham, nos ferem e nos silenciam.
E como lidar com isso?
Pela fala.
Mas não qualquer fala. Não basta “desabafar” ou “reclamar da vida”.
A psicanálise propõe um espaço radicalmente diferente: um espaço onde se fala o que resiste a ser dito.
O que escapa nos sonhos, nos lapsos, nas repetições que nos aprisionam.
É nesse espaço de livre associação, onde nada é censurado, que o inconsciente se revela.
E é aí que entra o papel do psicanalista.
Na escuta analítica, você encontra algo raro:
Uma escuta sem julgamento.
Uma presença neutra, mas profundamente acolhedora.
Uma postura ética, comprometida com o seu processo e não com respostas prontas.
Essa escuta transforma.
Porque ao dar voz ao que estava silenciado, o sintoma perde a necessidade de existir.
Você começa a se escutar também — de verdade.
E é aí que o sofrimento começa a se resignificar.
A psicanálise não promete atalhos. Mas oferece algo ainda mais valioso: um caminho verdadeiro de reencontro consigo mesmo.
Se esse texto te tocou, talvez seja hora de dar um primeiro passo.
Agende uma conversa. A psicanálise online, hoje, amplia essa possibilidade, o setting muda, mas o trabalho inconsciente continua vivo. Compartilhe com alguém que também precise ser ouvido.
Porque quando o que foi calado encontra espaço para ser dito, o sofrimento começa a se transformar.