Radiologista Online

29/09/2020

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29/09/2020

́cica

28/09/2020

27/09/2020

26/09/2020

21/08/2020

👩‍⚕‍ Resp. Técnica Dra. Juliana Degering - CRM.SC 11.392.

13/08/2020

FRATURA EM TORUS é um tipo de fratura incompleta que determina abaulamento da cortical, dando à região afetada o aspecto das bases das colunas gregas.
Este tipo de fratura é mais comum em ossos longos de crianças, que apresentam maior elasticidade e consequentemente maior resistência a fraturas completas durante um trauma.
Em adultos, costumam ocorrer nos arcos costais.
Nas radiografias costumamos notar discreta alteração da textura óssea associada com abaulamentos corticais, sem caracterização do traço de fratura propriamente dito.

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08/08/2020

HIPERLORDOSE ou ACENTUAÇÃO DA LORDOSE é o termo usado para a acentuação da curvatura da coluna lombar ou cervical.
Em pacientes normais, a coluna lombar possui curvatura anterior que pode atingir 60 graus. Quando este ângulo ultrapassa este valor, dizemos que a região apresenta hiperlordose.
A lordose lombar é bem mais frequente que a lordose cervical e habitualmente é graduada através do ângulo de Ferguson.
Existem várias causas congênitas e adquiridas de lordose cervical e lombar, destacando-se sequela de traumas ou discopatias avançadas que podem determinar acentuação da curvatura.
Usualmente os pacientes com lordose apresentam dor na região envolvida e estão mais sujeitos a desenvolverem discopatias ou alterações osteoartróticas nas articulações dos membros inferiores.

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04/08/2020

IMPACTO FEMOROACETABULAR refere-se ao contato anormal entre o acetábulo, a cabeça e colo femoral durante o movimento do quadril.
Estas anormalidades são mais comuns em pacientes jovens e adultos jovens, que habitualmente referem dor e limitação do movimento.
Inúmeras anormalidades morfológicas nesta região podem determinar impacto. Estas anormalidades são classificadas em primárias e secundárias ou adquiridas e costumam acometer a porção súpero lateral da articulação.
O excesso de exercícios que utilizem a região durante a adolescência, cicatrizes de traumas ou cirurgias, artroses, história de Doença de Perthes e epifisiólise são algumas das causas de deformidades secundárias no quadril que determinam impacto.
Dentre as alterações morfológicas primárias (da constituição do paciente), destacam-se a deformidade de Cam e Pincer.
A deformidade de Cam refere-se a um abaulamento na porção externa da junção entre a cabeça e colo femoral, que pode tocar o acetábulo durante o movimento do quadril. Ela é mais comum em homens, especialmente naqueles que praticam esportes de alto impacto, como futebol e basquete.
A deformidade de Pincer refere-se a um aumento da margem acetabular, que se estendem além do habitual. Ela é mais comum em mulheres.
Existem ainda casos de deformidades mistas e àqueles relacionados com ossículos acessórios.
Paciente com impacto femoroacetabular possuem maior probabilidade de desenvolverem artrose no quadril. usualmente em idades mais jovem e com maior intensidade.

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28/07/2020

VALGISMO DO JOELHO OU GENO VALGO representa o desalinhamento da relação habitual entre o fêmur e a tíbia ao nível do joelho, em sentido contrário ao que ocorre no varismo.
Neste caso a angulação ocorre para a margem medial, com os joelhos se aproximando um do outro na região central.
As causam de valgismo são semelhantes às do varismo, destacando-se raquitismo, osteoartrose, pseudogota e causas congênitas.
Entre 2 e 6 anos de idade as crianças podem apresentar o valgismo fisiológico, que regride espontaneamente. Em geral, nestes casos a alteração é bilateral, simétrica, de baixo grau e sem anormalidades ósseas associadas.

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25/07/2020

VARISMO DO JOELHO OU GENU VARO representa a perda do alinhamento normal da articulação fêmoro tibial.
Normalmente o fêmur e a tíbia devem estar alinhados ou com mínima angulação ao nível do joelho. Quando ocorre aumento do ângulo entre estas duas estruturas ósseas poderemos ter o varismo e o valgismo desta articulação.
Nos casos de varismo o membro afetado adquire aspecto de “V” ou “C”, com o ápice voltado externamente.
A alteração pode afetar um ou ambos os joelhos e apresentar intensidade variada.
Crianças costumam apresentar varismo fisiológico, usualmente bilateral e simétrico, que regride espontaneamente por volta dos 2 anos de idade.
A Doença de Blount é uma das principais causas de varismo não fisiológicas nas crianças.
Nos adultos, estas anormalidades costumas ser decorrentes de osteoartrose, traumas, assimetrias entre os ossos dos membros inferiores e displasias ósseas.
As radiografias são utilizadas para aferir a intensidade de angulação através da medida do ângulo fêmoro tibial, bem como, determinar a causa do varismo.
Em crianças abaixo de 2 anos de idade, as radiografias são necessárias para confirmar os casos de varismo fisiológicos.

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21/07/2020

JOANETE é o nome popular para Hálux Valgo, que representa uma angulação anormal da articulação metatarso falangeana do primeiro dedo (“dedão).
A causa mais comum desta anormalidade é o Varismo Primário do primeiro metatarso, que está desviado medialmente e induz ao aumento da angulação na articulação adjacente.
Na radiografia notamos que a primeira articulação metatarso falangeana apresenta aspecto em “V”, com o ápice apontado para a parte interna do pé.
Também podemos aferir dois ângulos através das radiografias dos pés.
O ângulo metatarso falangeano mede o valgismo propriamente dito e é considerado alterado quando maior do que 15 graus.
Já o ângulo intermetatársico avalia a angulação entre o primeiro e o segundo metatarso e será maior do que 9 graus em casos de Varismo Primário, que representa a principal causa de Joanete. Nem todo paciente com varismo do primeiro metatarso apresenta Hálux Valgo.
Casos avançados e crônicos podem evoluir com alteração degenerativas e subluxações nesta articulação.

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18/07/2020

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17/07/2020

CÁLCULOS CORALIFORMES são cálculos renais que se formam pelo depósito de cristais nos cálices e pelve. Como eles preenchem grande parte destas estruturas, adquirem o aspecto de um “coral marinho”, dai o nome coraliforme.
Este tipo de cálculo é mais comum em mulheres, especialmente naquelas com história de múltiplas infecções urinárias.
A estruvita é o componente majoritário da lesão, mas ocorrem pequenas quantidades de cálcio, que conferem o aspecto radiopaco nas radiografias e tomografias.
Eles podem ser uni ou bilaterais, e em geral são volumosos ao diagnóstico.

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16/07/2020

CÁLCULOS URINÁRIOS OU UROLITÍASES são pequenas “pedras” que podem se formar no interior dos rins, ureteres ou bexiga.
Eles podem ocorrer em pacientes de qualquer idade, mas são mais comuns entre 30 e 60 anos e no s**o masculino.
Os cálculos podem ter tamanhos, formatos e composições variados, dependendo de vários fatores.
Setenta e cinco porcento dos cálculos apresentam alguma quantidade de cálcio.
Outros são formados por estruvita, especialmente naqueles associados com infecções do trato urinário por bactérias produtoras de Urease e nos cálculos coraliformes.
Ainda podem ocorrer cálculos formados por ácido úrico, cistina, proteínas e alguns medicamentos litogênicos.
Qualquer doença ou excesso alimentar que determine um aumento na quantidade destas sustâncias na urina aumentam a chance de o paciente desenvolver cálculo.
Quanto maior for a quantidade de cálcio no interior do cálculo, maior sua opacidade, facilitando seu diagnóstico por radiografias ou tomografias.
A Tomografia Computadorizada é o exame de escolha para detecção de cálculos devido sua maior sensibilidade. Alguns cálculos formados exclusivamente por proteínas ou medicamentos, podem ser radiotransparente nas fases sem contraste e só serem diagnosticados durante a fase excretora do exame.
Apenas cálculos contendo cálcio e estruvita são radiopacos nas radiografias simples. Cálculos de ácido úrico, cistina, proteínas e medicamentos habitualmente não são diagnosticados neste tipo de exame, pois sua opacidade se assemelha às demais partes moles adjacentes.
O Ultrassom e Ressonância Magnética também são utilizados para diagnóstico destas alterações. ́lcio

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14/07/2020

ESCOLIOSE é o termo utilizado para a curvatura anormal da coluna vertebral no sentido látero lateral.
Esta anormalidade é mais comum em adultos jovens e aproximadamente 80% dos casos são idiopáticos, isto é, sem causa conhecida.
Dentre as causas conhecidas de escolioses (20%), destacam-se sequelas de trauma, processos infecciosos ou neoplásicos, além de anormalidades no desenvolvimento dos elementos da coluna vertebral ou partes moles adjacentes.
O ângulo de Cobb é utilizado para graduar a escoliose nas radiografias. Valores iguais ou menores do que 10 graus são considerados normais.
Apesar desta medida ser amplamente utilizada, podemos notar grandes diferenças nos valores de um mesmo paciente.
Isto ocorre devido à diferença entre os observadores e principalmente devido às diferenças no posicionamento do paciente e rotação da coluna durante o exame.
Os pacientes podem ser assintomáticos ou desenvolverem dor e outros sintomas neurológicos, usualmente em proporção ao grau da escoliose e a porção da coluna envolvida.
Quando dois segmentos da coluna são acometidos com curvaturas em sentidos opostos, dizemos que o paciente apresenta desvio em “S”.
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