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Vinicius Augusto psicólogo, Ji-Paraná (2025)

25/11/2025

Você já percebeu que ninguém trava porque quer…
Mas porque existe algo dentro que não foi entendido ainda?

A maioria das pessoas vive dizendo:

“Eu sei o que preciso fazer… mas não faço.”

E isso não é preguiça.
É bloqueio emocional.
Daqueles que não aparecem, mas destroem silenciosamente:

1️⃣ Fuga emocional
Quando você evita sentir, seu cérebro cria um atalho chamado paralisia.

2️⃣ Tentar controlar o incontrolável
Isso esgota, gera ansiedade e tira sua energia para o que importa de verdade.

3️⃣ Repetir velhos padrões
Não porque “você quer”, mas porque o cérebro escolhe o familiar, não o saudável.

4️⃣ Evitar conversas difíceis
E quanto mais você foge, mais peso emocional você carrega sozinho.

5️⃣ Não saber pedir ajuda
Um dos sinais mais comuns de sofrimento, mas também o mais escondido.

A verdade é simples:
👉 ninguém f**a travado por falta de capacidade, mas por falta de clareza interna.

E o que não é visto… se repete.

Quando você entende o nome do seu travamento, ele perde força.
Quando você ignora, ele ganha espaço.

✨ Se esse conteúdo fez sentido pra você, salve, compartilhe e deixe alguém receber esse insight também.

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27/10/2025

Você já percebeu que, com o passar dos anos, o corpo começa a falar mais alto?
Dores que aparecem do nada, cansaços que não passam, insônia, palpitações…
Mas e se eu te dissesse que o corpo, muitas vezes, está tentando dizer o que a mente não conseguiu elaborar?

Na neuropsicanálise, entendemos que nenhum sintoma surge por acaso.
O corpo é o palco onde o inconsciente se manifesta — e quando o psiquismo não encontra espaço para simbolizar, o corpo se encarrega de representar.

Aquela dor que se repete, o estômago que revira sempre em momentos de tensão, o sono que foge quando algo te preocupa…
Tudo isso é o inconsciente tentando falar — e quanto mais você ignora, mais o corpo grita.

Muitas pessoas passam anos tentando “resolver o corpo”, quando na verdade, o caminho é escutar o que o corpo está tentando comunicar.
Não é sobre tratar a dor — é sobre compreender o que ela representa.

O amadurecimento nos convida a olhar para dentro.
E é nesse olhar profundo que começa a verdadeira cura: quando o corpo e a mente deixam de brigar, e passam a se escutar mutuamente.

💬 Leia de novo essa frase:

“O corpo fala o que a mente não consegue dizer.”

Talvez agora ela faça mais sentido do que nunca.

Quando o corpo fala, é hora de escutar o inconsciente.

22/10/2025

Você diz que quer um amor leve, alguém que te cuide, que te olhe com calma.
Mas, quando isso aparece… você se afasta.
E quando aparece alguém que te ignora, te desafia, te confunde — o coração acelera.
Por que isso acontece?

A Neuropsicanálise explica que o cérebro emocional não busca o novo, ele busca o familiar.
E o que é familiar pra você pode ter sido a ausência, a rejeição, o medo de não ser suficiente.

Seu inconsciente não está tentando te destruir.
Ele está tentando te proteger.
Ele aprendeu — lá atrás — que amor também é dor.
E agora ele repete esse padrão tentando resolver o que nunca foi resolvido.

É por isso que você insiste no que te fere, como se dessa vez fosse diferente.
Mas não é amor que te prende.
É o trauma tentando se curar do próprio trauma.

Na Psicanálise, chamamos isso de compulsão à repetição:
a tentativa inconsciente de transformar o passado, revivendo-o no presente.
Na Neuropsicanálise, vemos que esse padrão se manifesta no cérebro como um circuito de recompensa:
a química do apego confunde dor com prazer, e o corpo se vicia na ausência emocional.

Por isso, quanto mais o outro te rejeita, mais o seu cérebro entende que precisa conquistar, provar, insistir.
Mas a verdade é dura: o que você chama de amor, muitas vezes, é só o seu inconsciente tentando ser visto — finalmente — por alguém que nunca conseguiu te enxergar.

E enquanto você não se enxergar primeiro, vai continuar chamando de destino o que, na verdade, é repetição.

Leia isso quantas vezes for preciso.
E lembre-se: amar o outro começa quando você para de aceitar a dor como sinônimo de amor.

20/09/2025

Você arruma a casa, organiza a agenda, planeja o futuro até o último detalhe. A ilusão de controle é reconfortante. Ela nos dá a sensação de que, se tudo estiver no lugar, a vida será previsível e a dor, evitável. Mas, então, a ansiedade chega. Um pequeno imprevisto, uma notícia inesperada, e o castelo de cartas desmorona. De repente, você se sente à mercê de algo que não pode controlar.

Essa é a grande ironia da ansiedade: quanto mais tentamos controlar o mundo externo para nos sentirmos seguros, mais perdemos o controle do nosso mundo interno. A mente, ao invés de se acalmar, acelera. Ela tenta mapear todos os riscos, prever todas as catástrofes, criar cenários que nunca acontecerão. É como um sistema de alarme que dispara por qualquer motivo, nos mantendo em um estado constante de alerta.

A psicanálise nos ensina que essa busca desenfreada por controle pode ser uma defesa contra o que não queremos sentir: a impotência, a vulnerabilidade, a incerteza da vida. Em vez de aceitar que nem tudo está sob nosso domínio, gastamos energia preciosa tentando dominar o indominável. É uma luta que, no fundo, sabemos que não podemos vencer.

A neuropsicanálise, por sua vez, complementa essa visão ao mostrar como o nosso cérebro, moldado pela sobrevivência, reage ao menor sinal de ameaça. Emoções como o medo e a ansiedade são ativadas em frações de segundo, muitas vezes antes mesmo de a nossa parte racional processar a informação. É um sistema de segurança que, na vida moderna, está hiperativado.

Em vez de lutar contra a ansiedade, a proposta é outra: entenda-a. A ansiedade não é o inimigo, mas um mensageiro. Ela está te convidando a olhar para o que realmente te assusta. Talvez não seja o futuro, mas a falta de conexão com o presente. Não é o caos externo, mas a desordem interna. A verdadeira liberdade não está em ter o controle de tudo, mas em ter a paz de aceitar o que não se pode controlar.

Deep Research

03/09/2025

Hoje, entre uma sessão e outra, percebi que o corpo sempre sabe quando já é hora de parar.
A mente pede mais uma tarefa, mais um post, mais um ‘só hoje’.
Coragem, às vezes, é recusar o automático e ouvir o que treme de leve por dentro.
Se isso te tocou, respire 3 ciclos mais longos agora. Eu também fiz.”

Comente ‘CORAGEM’ se você vai tentar hoje.”

27/08/2025

27 de Agosto – Dia do Psicólogo

Ser psicólogo é mais do que ouvir histórias — é compreender o invisível, traduzir emoções, acolher dores e abrir caminhos para que cada pessoa possa encontrar seu próprio lugar no mundo. 🌍🧠

A psicologia é uma ponte entre o que sentimos, pensamos e sonhamos. É cuidar da mente para que o ser humano possa florescer em todas as fases da vida: da infância ao adulto que busca se (re)construir. 🌱💭

Que possamos sempre lembrar: saúde mental não é luxo, é necessidade.
E cuidar da mente é também cuidar da vida.

👉 Nesse Dia do Psicólogo, quero te perguntar:
🔹 O que a psicologia já transformou na sua vida?
🔹 O que você acredita que ainda precisa ser cuidado dentro de você?

Deixe nos comentários 👇 Sua resposta pode inspirar outra pessoa a também dar o primeiro passo para cuidar da mente.

🖋️ Vinicius Augusto F. Pais
Psicólogo | Neuropsicanalista
CRP 24/04502

07/06/2025

Você não se tornou indiferente. Você apenas construiu defesas pra não quebrar de novo.

Tem gente que não sabe receber carinho.
Não consegue chorar.
Foge de conversas profundas.
Trava na hora de demonstrar afeto.

Não é frieza.
É proteção.
É o inconsciente dizendo: “Se você se abrir, vai doer de novo.”

A Psicanálise ensina que nosso psiquismo constrói defesas pra sobreviver àquilo que não conseguimos elaborar emocionalmente.
Quando você se fecha, se isola ou evita sentir…
Você está, na verdade, tentando se proteger de algo que lá atrás foi demais pra você.

A Neuropsicanálise explica: o cérebro memoriza as experiências de dor e ativa automaticamente o modo “desconexão emocional” quando percebe qualquer ameaça parecida.
É o sistema nervoso dizendo: “Isso já machucou antes. Melhor não sentir nada.”

Mas não sentir também é um sofrimento.
Porque a indiferença é uma prisão disfarçada de força.

Você não precisa mais viver anestesiado.
Você não precisa continuar fechando portas por medo de se machucar.
Você pode se permitir sentir de novo, aos poucos — no seu tempo, com apoio.

Se esse post falou com você, salve ele.
E compartilhe com alguém que também aprendeu a se proteger demais.

04/06/2025

“Seja forte.”
“Engole o choro.”
“Você é mais forte do que imagina.”

Muita gente cresceu ouvindo isso.
E hoje carrega uma força que não é escolha — é sobrevivência.

A Psicanálise mostra que, muitas vezes, essa “força” é uma armadura:
criada para suportar o que foi insuportável.
É o reflexo de um psiquismo que não teve espaço para o desamparo, para a dor, para o cuidado real.

Você não nasceu forte.
Você se tornou forte… porque não teve opção.

Mas o que ninguém te disse é que essa força forçada tem um custo:
⚠️ dificuldade de pedir ajuda
⚠️ culpa por descansar
⚠️ vergonha da própria fragilidade
⚠️ e uma solidão emocional camuflada

Talvez seu maior trauma não seja o que aconteceu…
Mas o quanto você teve que se calar, seguir em frente, e fingir que estava tudo bem.

Força emocional real não é negar a dor.
É saber acolhê-la.

É poder dizer: “eu também cansei”.
E descobrir que você não precisa carregar tudo sozinho.

03/06/2025

A ideia de que você não precisa de ninguém está destruindo a sua saúde mental.

“Não dependa de ninguém.”
“Você precisa se bastar.”
“Gente emocionalmente forte não precisa de apoio.”

Frases como essas estão por toda parte.
Mas o que parece ser força… muitas vezes é defesa.
Defesa contra frustrações, decepções, ausências — ou até traumas que não puderam ser elaborados.

Na prática clínica, o que a Psicanálise revela é exatamente o contrário:
Somos seres de vínculo.
O psiquismo humano se constrói em relação com o outro.
Nos constituímos a partir do olhar, do afeto, da escuta e do reconhecimento.

O excesso de independência pode ser, na verdade, um sintoma de isolamento emocional.
Muitas pessoas internalizam que depender de alguém é fraqueza…
Mas não é.

É humano.

A força verdadeira não está em “não precisar de ninguém”.
Ela está em saber se permitir ser cuidado.
Está em reconhecer que carregar tudo sozinho só te afasta da vida plena que você deseja.

A autossuficiência absoluta é um ideal que adoece.
A vida real é feita de interdependência.
De encontros que curam.
De vínculos que sustentam.
E de escutas que libertam o que estava silenciado.

Se essa fala te incomoda, talvez o que incomoda não é o conteúdo…
É o quanto você se obrigou a parecer forte por fora, mesmo estando fragmentado por dentro.

20/05/2025

Quantas vezes você já ouviu alguém dizer que a criança “faz manha”, “quer chamar atenção” ou “precisa de limites”?
Mas e se por trás disso houver algo mais profundo acontecendo?

Essa é uma conversa necessária entre duas áreas que precisam caminhar juntas: a psicologia e a pediatria.
Enquanto o corpo da criança fala com sintomas físicos — como dor de barriga, suor nas mãos, dificuldade para dormir ou comer —, a mente está pedindo ajuda de outras formas: medos intensos, crises de choro, irritabilidade e necessidade constante de segurança.

Na Psicanálise, compreendemos que a ansiedade infantil muitas vezes nasce da forma como a criança interpreta o mundo à sua volta — e, principalmente, da forma como o mundo responde a ela.
Na Neuropsicanálise, entendemos que essas experiências f**am registradas no sistema nervoso, criando respostas automáticas de alerta, mesmo quando não há um perigo real.

E é aqui que a pediatria entra: porque o corpo da criança sente primeiro.
É por isso que muitas famílias procuram um pediatra antes mesmo de considerar um acompanhamento psicológico — porque o corpo adoece quando a mente não dá conta.

Mas não é manha.
Não é mimo.
É dor psíquica.

Quanto mais cedo entendermos isso, mais chances temos de construir uma infância mais segura, com menos sintomas e mais escuta.

Porque criança ansiosa não precisa de bronca.
Ela precisa de cuidado.
De acolhimento.
De adultos que saibam escutar com o coração, e não apenas com os olhos.

Se você conhece alguma família que precisa ler isso hoje, compartilhe.
Esse post pode ser o começo de uma nova forma de cuidar.

Vinicius Augusto psicólogo

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