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Toque a vida sem TOC

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Brasil
João Pessoa, PB
Toque a vida sem TOC

🧠 Esp. TCC para TOC
Ajudo você a controlar o TOC com um método eficiente e duradouro
✋ Pronto para assumir o controle e vencer o TOC? Olá, amigos. Psc.

E-book HOCD:
encurtador.com.br/qxMPQ Meu nome é Renato Vidal, sou psicólogo desde 2003 e moro em João Pessoa. Veio-me a ideia de criar essa página para reunir pessoas que têm interesse em conhecer mais sobre o TOC, com o objetivo de ser mais um caminho de informações e ajuda para aqueles que sofrem desse mal e também para as pessoas que convivem com elas. Eu trabalho como psicoterapeuta, já atend

i diversas pessoas com esse tipo de problema e vi excelentes resultados, o que me faz acreditar que sim, existe luz no fim do túnel e pessoas com TOC e outros tipos de desordem podem se ver livres delas. Um abraço cordial a todos! Renato Vidal (CRP 134146)

07/07/2025

TOC e o medo de ser quem você não é

“O TOC não grita quem você é.
Ele sussurra, com medo, o que você mais teme ser.”

O TOC tem um jeito cruel de funcionar: ele cutuca onde dói, onde importa, onde fere sua identidade.

Você ama crianças? Ele planta o medo de ser um monstro.

Você valoriza sua fidelidade? Ele lança a dúvida: “E se eu trair?”

Você é pacífico? Ele te assusta com imagens violentas.

Você se sente confortável com sua orientação? Ele te desafia com pensamentos que dizem o contrário.

E o pior: ele te convence de que, por pensar, talvez você seja.

Mas pensamentos não são intenções.

Imagens não são desejos.

E medo… não é prova de nada.

O TOC usa a sua consciência como arma.

E o seu coração como refém.

Mas você não precisa mais provar o tempo todo que é uma boa pessoa.

Aliás, quem tenta provar desesperadamente o tempo todo… geralmente já é.

Há caminhos melhores.

Há saída.

Renato Vidal – Psicólogo (CRP 134146)
João Pessoa, PB.

toqueavidasemtoc@gmail.com

**az

02/07/2025

🐦 Sobre pombos e obsessões

Imagine alguém que começa a alimentar pombos na porta de casa. No começo, aparece um ou dois. Com o tempo, vêm mais — e até novas gerações, já acostumadas com o banquete.

Um dia, a pessoa para de alimentá-los. Eles ainda aparecem por um tempo, meio perdidos, esperando algo. Aos poucos, percebem que não tem mais comida e vão sumindo. Mas vez ou outra, um deles ainda volta para dar uma olhadinha.

Assim funciona o TOC. Quando paramos de alimentar as obsessões com compulsões, elas não somem de uma hora pra outra. Continuam aparecendo por um tempo. Mas, com constância e paciência, vão perdendo força.

E tudo bem se um pensamento ou outro ainda bater à porta. O importante é: não servir a ração.

Há saída.

Renato Vidal – Psicólogo (CRP 134146)
João Pessoa, PB.

toqueavidasemtoc@gmail.com

**az

25/06/2025

🧠 TOC sendo TOC...

Tem dia que ele resolve brincar de roteirista.

Você está lavando a louça e plim — aparece a imagem de você empurrando alguém do penhasco (detalhe: você nunca nem viu um penhasco na vida).

Ou então vem aquele clássico:
“Será que eu falei algo horrível e nem percebi?”

Pronto. Agora você tem uma lembrança que talvez nunca existiu, mas que parece 100% real. TOC ama plot twist.

E quando o pensamento é tão bizarro que você pensa:

“MEU DEUS, COMO PUDE PENSAR ISSO?”

Calma. Você pode. Todo mundo pode. A diferença é que o TOC liga o alarme de incêndio ao menor sinal de fumaça.

No fim das contas, o TOC é só um alarme sensível demais.

Ele grita “PERIGO!” quando na verdade era só um pensamento passageiro — desses que a maioria das pessoas nem nota.

A boa notícia?
Pensamento não é intenção. E muito menos verdade.

Respira. Observa. E deixa passar.

Há saída.

Renato Vidal – Psicólogo (CRP 134146)
João Pessoa, PB.

toqueavidasemtoc@gmail.com

**az

20/06/2025

Uma coisa que aprendi nesses 10 anos mergulhado no universo do TOC é que as obsessões são como artistas de repertório vasto: mudam de estilo, de letra e de melodia ao longo do tempo... mas a essência permanece.

Algumas obsessões f**am anos em cartaz, mas, de repente, são facilmente substituídas por outras, que parecem mais chamativas e ef**azes — pelo menos no sentido de conseguir arrastar a pessoa de volta para o ciclo de compulsões.

Sabe o que acho curioso?

Quando o paciente começa a enfrentar as obsessões mais recentes na terapia, é como se o TOC percebesse que está perdendo terreno... e então começa a revirar o baú, resgatando antigas “pérolas” que estavam esquecidas há anos.

Lembra aquelas bandas que, depois de muito tempo sem emplacar um novo sucesso, voltam a apostar nos hits do passado? Não que elas parem de lançar músicas novas... mas é nos clássicos que o público ainda reage.

O TOC faz algo bem parecido.

De repente, obsessões que estavam “aposentadas” voltam a ecoar na mente da pessoa, tentando mais uma vez causar impacto.

Quando isso acontece, eu costumo dizer:

— Olha o desespero do velho TOC! É sinal de que ele está enfraquecendo! Hora de preparar o som para a festa da superação!

E você... está pronto para esse dia?

Vai separando aquele álbum com os grandes sucessos das décadas passadas… porque a vitória está a caminho.

Há saída.

Renato Vidal – Psicólogo (CRP 134146)
João Pessoa, PB.

toqueavidasemtoc@gmail.com

**az

16/06/2025

TOC e Areia Movediça

Você sabia que lutar contra a areia movediça só faz a pessoa afundar mais?

Isso acontece porque ela é um tipo de solo que reage mal aos movimentos bruscos. Quanto mais a pessoa se debate, mais o solo se compacta ao redor dela. O resultado? Ela f**a ainda mais presa.

O segredo é contra-intuitivo:
👉 Parar de lutar
👉 Distribuir o peso
👉 Fazer movimentos lentos e controlados
👉 Confiar que, com calma, vai ser possível sair

Sabe o que é curioso? O TOC funciona de um jeito muito parecido.

Quanto mais você tenta eliminar os pensamentos indesejados... quanto mais busca certezas... quanto mais faz rituais, revisões ou evita situações... mais preso você f**a.

O ciclo se aperta. A ansiedade sobe. A mente te suga como areia movediça emocional.

A saída também é contra-intuitiva:
👉 Não lutar contra o pensamento
👉 Permitir que a ansiedade esteja ali
👉 Deixar a dúvida existir
👉 Evitar as respostas compulsivas

O alívio não vem de brigar com o TOC.
O alívio vem quando você aprende a f**ar com o desconforto... sem reagir a ele.

Na areia movediça, o corpo afunda mais quando se debate.
No TOC, a mente afunda mais quando tenta controlar.

Confie no processo.
Sua liberdade está do outro lado da aceitação.

Há saída.

Renato Vidal – Psicólogo (CRP 134146)
João Pessoa, PB.

toqueavidasemtoc@gmail.com

**az

11/06/2025

Você não é o seu TOC.
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O TOC grita, ameaça, mente. Diz que você precisa ter certeza, que não pode relaxar, que está colocando os outros em risco.
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Mas o que ele não conta é que ele é só um ruído. Um ruído alto e assustador, é verdade. Mas ainda assim, ruído.
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A boa notícia?
Você pode aprender a escutá-lo sem obedecer.
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Com o tempo, com a orientação certa, com coragem e persistência, você pode voltar a viver a vida que o TOC tentou sequestrar.
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Você pode se lembrar de quem era antes do medo, ou talvez descobrir quem é pela primeira vez.
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Não é mágica.
É trabalho, é enfrentamento, é ciência aplicada.
⠀
Mas é possível. Muito possível.
⠀
TOC tem tratamento. E tem vida do outro lado.

Há saída.

Renato Vidal – Psicólogo (CRP 134146)
João Pessoa, PB.

toqueavidasemtoc@gmail.com

**az

05/06/2025

Hoje me veio um pensamento intrusivo — não obsessivo, mas marcante: uma memória importante para mim.

A página Toque a Vida Sem TOC completou 10 anos!

Nem tinha me dado conta, mas foi em junho de 2015 que tive a ideia de falar sobre TOC. Na época, pesquisei na internet e percebi que quase ninguém abordava o tema especif**amente em português. Vi ali uma oportunidade — ou melhor, uma missão. Talvez eu tenha sido um dos primeiros a estender a mão, naquela rede social, para quem enfrentava esse transtorno tão mal compreendido.

Desde então, foram muitos textos, reflexões, contatos, vídeos, memes... e amizades construídas. Houve momentos em que pensei em parar, em que achei que não fazia diferença, que ninguém se importava. Mas, vez ou outra, surgia uma mensagem que me reanimava.

A que mais me marcou foi a de um homem — cujo nome, infelizmente, não guardei — que me contou que estava prestes a tirar a própria vida, quando, de repente, o Facebook lhe mostrou um texto meu. Ele disse:

— Você me devolveu a esperança.

Eu nem sei que texto foi esse. Talvez um dos que escrevi sem muita inspiração, ou até um daqueles que achei que não f**aram tão bons. Mas percebi que, mesmo sem saber, os conteúdos que eu produzia tocavam vidas de maneira profunda.

A conta no Instagram veio só anos depois, e ali percebi um engajamento maior, um alcance mais amplo.

Hoje, fico feliz em ver que sigo firme, com o coração aberto e pronto para continuar. Porque vocês me fazem f**ar.

Vocês não me deixam desistir.
Vocês me fortalecem.

Muito obrigado!

Renato Vidal – Psicólogo
João Pessoa, PB.

02/06/2025

📌 A obsessão por entender: quando buscar explicações só alimenta o TOC

“Se eu conseguir entender por que pensei isso… talvez eu me acalme.”

Esse é um pensamento comum de quem sofre com TOC.
E ele parece lógico — mas é uma armadilha.

🔁 Quanto mais você tenta entender, mais você pensa sobre o pensamento.
🔁 E quanto mais pensa, mais ele gruda.
🔁 E quanto mais ele gruda, mais você quer entender…

É o ciclo obsessivo-compulsivo em sua versão mais sutil: a compulsão cognitiva.

🧠 O TOC adora se disfarçar de reflexão profunda.
Mas nem toda busca por sentido é saudável.
Muitas vezes, ela é só mais uma tentativa de se livrar da ansiedade causada pelo pensamento intrusivo.

🔍 “Será que esse pensamento revela algo escondido em mim?”
🔍 “E se for um trauma reprimido?”
🔍 “Será que eu só não aceitei ainda quem eu sou?”

Essas perguntas, que parecem existenciais, na verdade só reforçam o medo.

💡 A saída não está em entender. Está em aceitar que não há nada a entender.

Pensamentos intrusivos não têm lógica.

Eles não pedem análise — pedem distância.

Ou melhor: pedem irrelevância.

🛑 Pare de lutar para entender.
✅ Comece a viver apesar do que você pensa.

Há saída!

📌 Salva esse post se você já caiu nessa armadilha mental.
📩 Me conta aqui: você já se pegou tentando encontrar um sentido oculto nos seus pensamentos?

Renato Vidal – Psicólogo (CRP 134146)
João Pessoa, PB.

toqueavidasemtoc@gmail.com

**az

31/05/2025

Em um grupo do Facebook voltado para pessoas com TOC, deparei-me com um depoimento que me fez refletir.

Uma participante questionava se a psicoterapia que vinha fazendo estava sendo conduzida de forma adequada. Relatava que seu psicólogo raramente focava no TOC, preferindo conversar sobre o seu dia ou semana.

Dentre os muitos comentários que surgiram, um me chamou especialmente a atenção:

“TCC por exemplo não funcionou para mim (…) porque em TCC vários terapeutas me indicaram de fazer atividades para fugir dos pensamentos, e isso fazia com o que o TOC se manifestasse de outras formas ainda mais intensa” (sic).

Esse tipo de relato me preocupa bastante. Porque o que essa pessoa recebeu não foi TCC — embora tenha sido apresentada a ela como tal.
Um psicólogo que realmente aplica TCC voltada para TOC jamais incentivaria o paciente a fugir de seus pensamentos. Pelo contrário: a exposição ao desconforto é um dos pilares do tratamento, justamente porque evitar o pensamento costuma reforçar o ciclo obsessivo-compulsivo.

Lembro de um estudo que li certa vez, indicando que cerca de 50% dos pacientes com TOC que passaram por TCC não perceberam melhora signif**ativa. Quando os pesquisadores analisaram a condução das sessões, perceberam que a terapia estava sendo aplicada de forma completamente equivocada.

Isso me entristece. As abordagens comportamentais — como a TCC — podem ser extremamente ef**azes. Mas nenhuma ferramenta funciona nas mãos erradas. A técnica é poderosa, mas depende de quem a conduz.

Às vezes penso: será que não seria a hora de oferecer um curso para profissionais? É uma ideia que venho amadurecendo junto a uma amiga psiquiatra.

Será que haveria interesse?

Ou será que muitos já acreditam saber tudo?

Comente aí. Quero ouvir você.

Renato Vidal
Psicólogo (CRP 13/4146)

30/05/2025

TOC e Pensamentos Assustadores
🧠 "Por que pensei isso?"
Alguns pensamentos simplesmente aparecem. Do nada. E são... assustadores.

👉 “E se eu machucar alguém?”
👉 “Será que sou uma pessoa má?”
👉 “Será que sou pedófilo?”
👉 “E se eu enlouquecer agora?”

Esses pensamentos vêm, chocam e vão embora. Mas, para quem tem TOC, eles não vão embora tão fácil assim.

🔁 Eles voltam.
😰 E voltam com culpa.
💭 E voltam com tentativas desesperadas de “entender” ou “neutralizar”.

⚠️ Importante:
Pensamentos intrusivos não dizem quem você é.
Eles não são desejos, nem intenções.
Eles são mentiras disfarçadas de alerta.

💬 Já passou por algo assim? Comenta aqui ou salva este post para lembrar depois.

E não esqueça de curtir e compartilhar.

Continua acompanhando :)

Há saída!

25/05/2025

TOC também pode ser silencioso.

Quando a gente fala em TOC, muita gente pensa logo em lavar as mãos até sangrar ou checar o fogão vinte vezes.

Mas o TOC nem sempre é visível. Às vezes, ele se disfarça de “consciência”, “culpa”, “amor” ou até “fé”.

E por isso, passa despercebido — até pela própria pessoa que sofre com ele.

Aqui vão alguns sinais mais discretos de TOC que muita gente não reconhece:

Checagens mentais:
Você passa horas tentando lembrar se falou algo errado, se sentiu algo “errado”, se olhou para alguém de forma inadequada… tudo dentro da sua cabeça.

Dúvidas sobre relacionamentos (ROCD):
Mesmo amando seu parceiro, você se pega questionando se é amor “de verdade”, se ele é “a pessoa certa”, se ainda sente atração sexual por ele ou se está mentindo para si mesmo.

Necessidade de confessar:
Um impulso constante de contar algo (às vezes irrelevante ou antigo) para se sentir em paz — como se esconder fosse um sinal de que você é uma má pessoa.

Orações excessivas ou rígidas (TOC religioso):
Você sente que, se não rezar exatamente do jeito certo, algo ruim vai acontecer — ou que está ofendendo a Deus por pensamentos intrusivos.

Medo de pensamentos intrusivos:
Pensar em algo horrível e se perguntar: “E se eu quiser isso?”, “E se isso signif**a que sou uma pessoa má?”, levando, claro, a ruminações intensas até chegar à conclusão que não.

Se você se identificou com isso, saiba:
TOC não é exagero, frescura ou falta de fé.

É um transtorno real, mas tratável. E sim — existe vida do outro lado da dúvida.

Há saída!

Se puder, compartilha esse post. Pode ajudar alguém a entender o que está vivendo em silêncio.

Renato Vidal – Psicólogo (CRP 134146)
João Pessoa, PB.

toqueavidasemtoc@gmail.com

**az

07/05/2025

Perfeccionismo: quando o “fazer o melhor” vira sofrimento

Todo mundo quer fazer bem feito. Ter capricho, revisar o trabalho, cuidar dos detalhes — isso é saudável e pode até trazer bons resultados. Mas, em algumas pessoas, esse desejo de acertar se transforma em sofrimento. É o que acontece com o perfeccionismo compulsivo, comum em quem tem TOC.

A diferença está na motivação e no impacto.

O perfeccionismo saudável busca qualidade, mas aceita que o erro faz parte do processo. Já o perfeccionismo compulsivo é movido por medo: medo de errar, de ser julgado, de causar algo ruim. A pessoa sente que precisa revisar mil vezes, reescrever frases simples, ou ter certeza absoluta de que tudo está "100% certo" — senão, algo terrível pode acontecer.

Isso não é apenas “ser exigente”. É viver aprisionado por dúvidas, culpa e ansiedade, com a sensação de que nunca é o bastante.

Se você se identif**a com isso, saiba: não é fraqueza. É TOC. E tem tratamento.

(Conta aqui nos comentários sua opinião)

Há saída.

Renato Vidal – Psicólogo (CRP 134146)
João Pessoa, PB.

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