Dra Tadiane Luiza Ficagna

Dra Tadiane Luiza Ficagna Médica Psiquiatra
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Muita gente começa a sofrer com depressão ainda na adolescência. Às vezes aos 15, 17, 19 anos. E segue por anos tentando...
09/06/2025

Muita gente começa a sofrer com depressão ainda na adolescência. Às vezes aos 15, 17, 19 anos. E segue por anos tentando entender o que há de errado. Começa tratamento, para. Troca de medicação. Acha que melhorou. Depois afunda de novo.

Mas o que poucos sabem é que, para muitos, essa primeira depressão pode ser o início de algo maior: o transtorno bipolar tipo II.

Estudos mostram que a bipolaridade costuma surgir cedo, e que 70% dos pacientes já tinham sintomas antes dos 25 anos. Em grande parte dos casos, começa com um episódio depressivo. Só que o diagnóstico certo pode demorar até 9 anos para acontecer.

E quanto mais precoce o início, mais graves costumam ser as recaídas, mais frequentes as comorbidades e maior o impacto no funcionamento.

Identif**ar cedo faz toda a diferença.

O transtorno bipolar é uma condição psiquiátrica com importantes repercussões clínicas e sistêmicas. Dados recentes most...
08/06/2025

O transtorno bipolar é uma condição psiquiátrica com importantes repercussões clínicas e sistêmicas. Dados recentes mostram que mais de 96% dos pacientes apresentam pelo menos uma condição médica associada, envolvendo principalmente sistemas cardiovascular, metabólico, endócrino, respiratório e osteomuscular.

A presença dessas comorbidades está associada à redução signif**ativa da expectativa de vida. Mulheres com TB vivem, em média, 9 anos a menos que a população geral. Homens, 8,5 anos a menos.

Além das condições clínicas, cerca de 39% dos pacientes com TB apresentam um segundo diagnóstico psiquiátrico, sendo que dois terços desses casos envolvem transtornos por uso de substâncias. O uso de substâncias, por sua vez, está associado a taxas mais altas de tentativas de suicídio, ataques de pânico e ciclagem rápida do humor.

A comorbidade com transtorno de personalidade borderline ocorre em 10% a 20% dos casos e está relacionada a menor resposta terapêutica e pior evolução. A associação com transtorno do pânico também exige atenção, pois costuma indicar início mais precoce e maior gravidade.

O cuidado com o transtorno bipolar precisa ser multidimensional: vai além da regulação do humor e requer um olhar atento para a saúde física e as demais condições psiquiátricas que frequentemente coexistem.

Muita gente ainda enxerga o transtorno bipolar tipo II como uma “versão mais leve” da bipolaridade. E é fácil entender p...
07/06/2025

Muita gente ainda enxerga o transtorno bipolar tipo II como uma “versão mais leve” da bipolaridade. E é fácil entender por quê: o próprio nome sugere uma segunda categoria, como se fosse algo menos sério, quase um subdiagnóstico.

Mas essa ideia não poderia estar mais distante da realidade clínica. O tipo II costuma ser marcado por episódios depressivos longos, repetidos, por uma angústia que vai voltando em ciclos, por comorbidades com ansiedade e pelo uso frequente de álcool ou outras substâncias como tentativas de escape. A hipomania, por não causar prejuízo tão evidente, muitas vezes nem é identif**ada. E enquanto isso, a depressão vai tomando mais espaço, silenciosamente.

Não é incomum que essas pessoas passem anos sendo tratadas apenas como “depressivas”, sem melhora sustentada, sem diagnóstico completo, sem o olhar mais atento que poderia mudar o rumo da história.

Você começou o tratamento, está tomando certinho, mas o efeito ainda não veio.A ansiedade bate, a dúvida aparece: será q...
05/06/2025

Você começou o tratamento, está tomando certinho, mas o efeito ainda não veio.
A ansiedade bate, a dúvida aparece: será que vai funcionar?

Essa espera é difícil.
Mas também é parte do processo.

Alguns medicamentos aliviam rápido, como os calmantes ou os indutores do sono.
Mas eles não tratam a base do transtorno.
Funcionam enquanto estão no organismo, mas depois, o efeito vai embora.

Já os estabilizadores de humor e os antipsicóticos atuam mais profundamente.
Eles promovem mudanças reais no cérebro.
E isso leva tempo.
Tempo para ajustar a dose, alcançar a faixa terapêutica, e só então o corpo começar a responder de verdade.

Sei que esperar 4, 6 semanas parece uma eternidade quando se está sofrendo.
Mas seu cérebro está se reorganizando em silêncio.
E quando o efeito chega… a gente percebe que valeu a pena não ter desistido.

Talvez você só precise de mais alguns dias.
De mais um pouco de paciência consigo mesma.

Assim como uma planta não floresce de um dia pro outro,
O seu processo também leva tempo.
E isso não signif**a que ele não está acontecendo.

Muita gente chega dizendo: “Tenho ansiedade.”Mas nem sempre é esse o diagnóstico.A ansiedade pode ser uma reação normal ...
03/06/2025

Muita gente chega dizendo: “Tenho ansiedade.”

Mas nem sempre é esse o diagnóstico.

A ansiedade pode ser uma reação normal ao medo, pode surgir por uso de substâncias, por alterações hormonais ou físicas… E muitas vezes, ela aparece como um sintoma de algo mais profundo — especialmente dos transtornos de humor.

Por isso, é tão importante investigar além da superfície.
Nem todo sintoma ansioso precisa de calmante ou antidepressivo.
Nem toda ansiedade é um transtorno de ansiedade.

É um erro comum tratar apenas o sintoma e não enxergar o que está por trás.

Quando o tratamento não funciona, quando a melhora não é consistente, pode ser hora de mudar a pergunta:
Será que é só ansiedade mesmo?

Enquanto muitos seguem falando em empatia nas redes sociais, o que vejo na prática, no consultório, são pessoas tentando...
01/06/2025

Enquanto muitos seguem falando em empatia nas redes sociais, o que vejo na prática, no consultório, são pessoas tentando sobreviver ao adoecimento e, ao mesmo tempo, às cobranças de quem não compreende.

Não se trata de dizer a coisa certa.
Se trata de olhar com mais humanidade.

E se você já ouviu essas frases… saiba: seu sofrimento é legítimo.
E você não está sozinho(a).

Qual frase deste tipo você já ouviu?

“Doutora, quando é que realmente precisa usar esses calmantes tarja preta?”Essa é uma pergunta muito comum. Cheia de dúv...
26/05/2025

“Doutora, quando é que realmente precisa usar esses calmantes tarja preta?”

Essa é uma pergunta muito comum. Cheia de dúvidas, cheia de medo, mas também cheia de mito.

Os benzodiazepínicos, esses medicamentos que as pessoas chamam de calmantes tarja preta, não são vilões. Mas também não são tão inofensivos quanto muitos acreditam.

Eles têm seu lugar. São indicados em situações específ**as. Quando o sofrimento é muito intenso. Quando a crise está grande demais. Quando é preciso aliviar aquele momento em que a pessoa não consegue mais lidar.

Crises de ansiedade, ataques de pânico, insônia aguda, abstinência de álcool, situações de emergência… É pra isso.

Mas é muito importante entender que eles não tratam a causa. Eles ajudam a aliviar o sintoma naquele momento, enquanto o tratamento de verdade começa a agir.

E por que tanto cuidado? Porque o uso contínuo traz risco. O corpo se acostuma, a dose vai perdendo o efeito, vem a dependência, a dificuldade pra retirar, e até o efeito rebote. Fora os impactos na memória, na cognição e no bem-estar a longo prazo.

Por isso a psiquiatria séria e responsável usa esses medicamentos com bastante critério. Pra curto prazo. Pra momentos específicos.

Não é pra demonizar. Nem pra banalizar. É pra usar do jeito certo.

Se essa informação fez sentido pra você, compartilha. Informação de qualidade salva vidas.

Muita gente associa transtornos psiquiátricos apenas a quadros graves ou que geram incapacitação evidente. Mas a verdade...
20/05/2025

Muita gente associa transtornos psiquiátricos apenas a quadros graves ou que geram incapacitação evidente. Mas a verdade é que sintomas mais leves, especialmente em casos de depressão e transtorno bipolar, também causam sofrimento e prejuízos importantes.

A dificuldade é que, quando os sinais são sutis, costumam ser normalizados ou confundidos com traços de personalidade, fases da vida ou estresse. A pessoa “funciona”, mas à custa de muito esforço, instabilidade emocional e perda de qualidade de vida.

Ignorar esses sinais pode levar à piora gradual do quadro e dificultar o tratamento no futuro.

Mesmo quadros leves merecem atenção. Quanto mais cedo o cuidado começa, melhores as chances de recuperação.

Muita gente ainda acha que o tratamento do transtorno bipolar só precisa acontecer durante a crise.Mas isso não é verdad...
19/05/2025

Muita gente ainda acha que o tratamento do transtorno bipolar só precisa acontecer durante a crise.

Mas isso não é verdade.
E pensar assim coloca a estabilidade — e a vida da pessoa — em risco.

O tratamento medicamentoso tem dois objetivos:
1. Controlar o episódio atual
2. Prevenir novas crises

É isso que chamamos de tratamento profilático: continuar com a medicação mesmo quando a pessoa está bem, para evitar recaídas e manter o cérebro regulado.

Sem essa continuidade, o risco de novos episódios aumenta. E cada nova crise costuma voltar mais forte, mais resistente e mais difícil de tratar.

O problema é que, como os sintomas aparecem no comportamento, muitas pessoas não reconhecem que ali há uma doença.
E pior: acham que podem opinar no tratamento.

“Você já está bem, pra que continuar tomando isso?”
Esse tipo de comentário nunca aconteceria com quem trata um câncer ou uma infecção grave.

Mas quando o problema é no cérebro… o preconceito fala mais alto.

A informação já deveria estar mais difundida.
Ainda mais entre profissionais de saúde.
Tratar transtorno bipolar com continuidade não é exagero.
É o que salva a estabilidade e protege o futuro.

Se fosse câncer, ninguém diria pra parar o tratamento.Se fosse uma infecção, ninguém sugeriria interromper o antibiótico...
18/05/2025

Se fosse câncer, ninguém diria pra parar o tratamento.
Se fosse uma infecção, ninguém sugeriria interromper o antibiótico no meio.
Mas quando o problema é no cérebro… começam os palpites.

“Você tá bem agora, precisa mesmo continuar tomando isso?”
Essa frase, que muita gente escuta, machuca.
Não é só desinformação. É o tipo de comentário que desestabiliza quem está tentando se manter firme.

Transtorno bipolar é uma condição crônica.
O tratamento não serve só pra apagar incêndio.
Serve pra evitar que o fogo volte.
Serve pra manter o cérebro regulado, mesmo quando a fase ruim passa.

Mas como os sintomas aparecem no comportamento, muita gente acha que pode opinar.
Confunde melhora com cura.
Confunde tratamento com dependência.
Confunde cuidado com exagero.

E o pior é quando esse tipo de julgamento vem de onde menos se espera: família, amigos, ou até de profissionais da saúde.

Estabilidade existe.
Mas exige constância, paciência e o direito de continuar cuidando da mente sem ser questionado o tempo todo.

Se você já ouviu algo assim, comenta aqui.
Vamos falar disso abertamente. Porque saúde mental também é saúde. E merece respeito.

“Ela se afastou de todo mundo.”“Ele não quer sair de casa.”“Parece que está evitando a gente…”Frases assim são comuns qu...
16/05/2025

“Ela se afastou de todo mundo.”
“Ele não quer sair de casa.”
“Parece que está evitando a gente…”

Frases assim são comuns quando alguém está em depressão. Mas o que muitos não entendem é que o isolamento não é uma escolha consciente. É um sintoma.

Na depressão, tudo f**a mais difícil:
– O humor deprimido distorce a percepção.
– A anedonia rouba o prazer.
– A motivação desaparece.
– O corpo pesa.
– E o medo de interações se intensif**a.

A combinação disso tudo faz com que sair de casa pareça impossível.
E, para quem está nesse estado, ouvir que “precisa se esforçar” pode ser ainda mais doloroso, como colocar a mão queimada no álcool.

O tratamento ajuda a recuperar a conexão com a vida.
Mas o tempo de cada um precisa ser respeitado.
Acolhimento, paciência e compreensão são tão importantes quanto o remédio certo.

Se alguém que você ama está se isolando, olhe além do comportamento.
Pode haver sofrimento demais por trás do silêncio.

Poucos remédios são tão versáteis quanto a quetiapina.Apesar de ter sido criada como antipsicótico, ela se tornou uma da...
15/05/2025

Poucos remédios são tão versáteis quanto a quetiapina.
Apesar de ter sido criada como antipsicótico, ela se tornou uma das medicações mais usadas no tratamento de transtornos do humor, e com razão.

Dependendo da dose, ela pode:
– induzir o sono
– tratar episódios depressivos
– estabilizar quadros mistos
– controlar sintomas psicóticos e de mania
– reduzir ansiedade
– ser segura inclusive em gestantes, quando bem indicada

A dose realmente importa:
Até 300 mg, atua basicamente como sedativo.
Acima de 300 mg, já exerce ação antidepressiva.
Acima de 600 mg, é ef**az também nos sintomas de mania e psicose.

É um fármaco de múltiplas utilidades, e que pode mudar a vida de quem está em sofrimento.

Mas como qualquer medicação psiquiátrica, não serve para todos.
Efeitos colaterais, interações e histórico do paciente precisam sempre ser avaliados com cuidado. O que funciona para um, pode não ser o ideal para outro.

Se você faz uso de quetiapina ou tem dúvidas sobre ela, converse com seu psiquiatra. A indicação correta faz toda a diferença.

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