Dra. Mariana Neto - Pediatra

24/09/2023

O calor é uma condição meteorológica que pode ser bastante desafiadora, especialmente para crianças. Durante os meses mais quentes do ano, é importante estar ciente dos riscos de desidratação que as crianças podem enfrentar e estar atento aos sinais de alarme. A desidratação ocorre quando o corpo perde mais líquidos do que ingere, e as crianças são mais suscetíveis a esse problema devido ao seu pequeno tamanho e sistemas de regulação térmica menos eficientes.

Os sinais de alarme de desidratação em crianças podem variar de leves a graves e incluem:

➡️ Boca seca e lábios rachados.
Choro sem lágrimas.
Urina escura e concentrada.
Sonolência ou irritabilidade.
Pele seca e com elasticidade reduzida.
Febre e batimentos cardíacos acelerados.

Casos graves de desidratação podem levar até à morte!

Para prevenir a desidratação em crianças durante os dias quentes, é importante tomar medidas preventivas, tais como:

➡️ Hidratação adequada: Certifique-se de que a criança esteja bebendo líquidos regularmente. Água, sucos naturais e bebidas esportivas são boas opções. Evite bebidas açucaradas e refrigerantes.
Roupas apropriadas ( leves), para evitar o superaquecimento.
Proteção solar e evitar a exposição excessiva ao sol, especialmente durante as horas mais quentes do dia.
Descanso e sombra.
Alimentação equilibrada: Ofereça alimentos leves e nutritivos que contenham água, como frutas e vegetais.

Lembrando que a desidratação pode ser perigosa, e se você suspeitar que uma criança está desidratada de forma grave, é importante procurar atendimento médico imediatamente. A prevenção e o reconhecimento precoce dos sinais de desidratação são fundamentais para garantir a saúde e o bem-estar das crianças durante os dias quentes.

Foto: Iamyail / iStock

14/05/2023

❤️

09/04/2023

Feliz páscoa a rodas as famílias, que possamos renovar e nossos valores como família, sociedade e sigamos com respeito, amor e paz!

04/04/2023

24/03/2023

Quais são os rinovírus?

O Rinovírus humano (HRV) é um vírus de RNA, patógeno causador do resfriado comum capaz de desenvolver quadros infecciosos mais graves em crianças. O HRV está classificado em espécies A, B, e C que abrange 100 sorotipos diferentes.

Os rinovírus são as principais causas do resfriado comum, mas também são a ➡️ segunda causa de bronquiolite em crianças pequenas e são os principais agentes causadores da exacerbação da asma,  principalmente durante o outono e a primavera.

As infecções por rinovírus são disseminadas eficientemente por meio do contato direto entre pessoas, embora a expansão também possa ocorrer por tosse, espirro, respiração ou fala. Embora seja comum se recuperar de uma infecção pelo rinovírus dentro de sete a dez dias, para quem possui o sistema imunológico enfraquecido como crianças menores ou até mesmo outras condições como fibrose cística, asma ou outra condição respiratória crônica, o rinovírus pode levar a uma doença mais grave, como pneumonia e insuficiência respiratória ⚠️.

O aumento de SRAG ( Síndrome Respiratória Aguda Grave) em crianças observado em estados de todas as regiões do país, segundo o Boletim Infogripe de 10/03/23, ainda não possui associação clara com algum vírus respiratório específico. Na Bahia, no Mato Grosso do Sul, no Paraná, em Santa Catarina e, em menor escala, em São Paulo, existe o aumento nos casos positivos para rinovírus nas crianças até 11 anos‼️

A prevenção do rinovírus inclui medidas simples, como lavar as mãos com frequência, evitar o contato próximo com pessoas infectadas e evitar aglomerações ( como creches) quando possível.

Quanto ao tratamento é de suporte clínico! Há estudos em andamento pesquisando se ácidos graxos de cadeia curta podem melhorar a evolução e até diminuir o risco de nos infectarmos pelos rinovírus, mas no momento não há tratamento específico! Os sintomas podem ser aliviados com medicamentos para dor, como analgésicos e tb medidas gerais como repouso e hidratação adequados, casos mais graves podem exigir hospitalização.

Procure sempre seu pediatra se algum sinal de alarme, para saber qual é o melhor tratamento para o seu filho‼️🙏❤️

19/01/2023

👩A obesidade é um problema cada vez mais crescente entre as crianças. Na última década e meia, as taxas de obesidade na infância subiram de 17% para 20%, de acordo com dados dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). Em visão do quadro preocupante, a Academia Americana de Pediatria (AAP) divulgou, em 9 de janeiro, novas diretrizes para o tratamento da obesidade infantil, destacando a necessidade do tratamento precoce e intensivo.

🩺Essas diretrizes são uma resposta a resultados de pesquisas e aprovações de medicamentos inéditos nos últimos anos. Existe tratamento e é a hora de reconhecer que é uma doença crônica e deve ser abordada da mesma forma que abordamos outras doenças

👉Tratamento precoce

Segundo as diretrizes, para crianças com obesidade de 6 anos ou mais – e em alguns casos de 2 a 5 anos – a primeira abordagem deve ser trabalhar com pediatras e outros profissionais da saúde para mudar o comportamento e vida. O objetivo em detectar e agir rapidamente é evitar que a doença se prolongue e gere cada vez mais consequências para aquele organismo. Além disso, quanto maior a duração da obesidade, mais enraizados estão os hábitos e, consequentemente, mais difícil será a mudança.

👉Medicamentos contra a obesidade

Uma das principais alterações das diretrizes é a recomendação de remédios contra a obesidade para crianças maiores de 12 anos. Foi comprovado que a genética e os hormônios também podem desempenhar um papel na maneira como o corpo de uma pessoa usa e armazena energia. Existem hormônios produzidos no intestino que têm vários papéis relacionados à obesidade. Essa descoberta permitiu a criação de medicamentos que podem ajudar as pessoas a se sentirem satisfeitas mais rapidamente e a estabilizar os níveis de insulina. Vale destacar que o uso de medicações para perda de peso é uma opção para tratamento de crianças e adolescentes com quadros de obesidade mais grave.

👉Procedimentos cirúrgicos

A AAP também passou a recomendar que crianças maiores de 13 anos com quadros severos de obesidade sejam avaliadas para cirurgia metabólica e bariátrica.

Fonte:AAP

23/12/2022

São os votos de toda equipe da Clínica Pediátrica Mamãe Coruja ‼️

10/12/2022

▶️ Existem algumas doenças que são mais comuns no verão e podem acometer com maior frequência as nossas crianças ❗Este aumento de frequência se deve ao calor 🌞 e ao aumento do número de pessoas em locais ao ar livre e em locais como praias e piscinas 🌊🌊. 


🔸 Algumas dessas doenças incluem as diarreias agudas virais ou intoxicações alimentares 🤢( transmissão pessoa-pessoa, água contaminada ou alimentos contaminados), as otites externas ( devido principalmente aos mergulhos), doenças de pele como as micoses ( água contaminada), etc. 


🤧 Também é comum aumentar a ocorrência de doenças que podem ser transmitidas por via respiratória como a mononucleose infecciosa, que é causada pelo vírus Epstein-Barr, a coqueluche, que é causada por uma bactéria chamada Bordetella pertussis, gripe ( algumas cepas de influenza podem ter pico de circulação também fora dos meses frios), COVID ( com o aumento atual dos casos por novas variantes) além das causadas por vetores, como as arboviroses ( como Dengue por exemplo). 


🏜️ Entre as doenças não infecciosas, chamamos a atenção para os casos de insolação ☀️☀️ 🥵❗ 


✅ É importante tomar medidas preventivas, como lavar as mãos com frequência e evitar compartilhar objetos de uso pessoal,  manter-se bastante hidratado 🤳 e também ter cuidado redobrado com a conservação de alimentos, evitar água parada em vasos de plantas, entulhos, fiscalizar objetos que possam acumular água nos jardins, etc para reduzir o risco de contrair essas doenças.


🆘 Além disso, é importante procurar atendimento médico se a criança apresentar sintomas como febre, dor de ouvido, prostração ou diarreia persistente.

24/11/2022

Fim do ano chegou, é hora de por as consultas de rotina em dia antes de descansar ‼️
Para quem não marcou consulta ainda, a agenda de janeiro já está aberta, seguimos no atendimento remoto, link do contato por whatsapp, até o recesso, ou para agendamentos online na bio!!
Entraremos em recesso a partir de 17/12/22.
Aos que estiveram conosco este ano nosso imenso carinho ❣️❣️
SEGUIREMOS COM DISPONIBILIDADE DE CONSULTA POR TELEMEDICINA ATÉ 22/12/22.
LEMBREM-SE: PARA CASOS EMERGENCIAIS, O LOCAL CORRETO DE ATENDIMENTO SÃO AS UPAS e, em Joaçaba e região, tb a EMERGÊNCIA do HUST!
🥰😘

22/11/2022

Consulta pediátrica por telemedicina:

➡️ Indicada para quem precisa de atendimentos pontuais é um segmento da medicina através de softwares criptografado seguro e regulamentado por lei que visa oferecer atendimento remoto a bebês e crianças. Orientações sobre sono, cólicas, doença do refluxo, vacinas e alimentação, esclarecimento de dúvidas específicas, solicitação e avaliação de exames de rotina, tratamento agudo de alergias de pele, respiratória ou não graves, resfriados, infecção urinária e diarreias, por exemplo. Tudo para fornecer atendimento humanizado, personalizado, no conforto de sua casa e que deixe pais e pacientes seguros mesmo a distância.

✅ As teleconsultas devem ser sempre agendadas, em horários pré- estabelecido.

🆘 Situações emergência requerem sempre atendimento presencial.

Acesse através do QR Code ou do link: http://bit.ly/TelemedicinaPediatrica

👩‍⚕️Dra Mariana Neto

18/11/2022

➡️ A Academia Americana de Pediatria não recomenda café ou outras bebidas com cafeína como alguns chás, refrigerante, bebidas esportivas ou outros produtos contendo a substância para crianças menores de 12 anos, enquanto adolescentes entre 12 e 18 anos devem limitar sua ingestão a menos de 100 miligramas por dia, cerca do tamanho de uma xícara de café tradicional.


☕ Cafeína em excesso pode causar aumento da frequência cardíaca e pressão arterial, contribuir para o refluxo ácido, competir com a absorção do cálcio e causar ansiedade e distúrbios do sono em crianças. Em doses muito altas, a cafeína pode ser perigosa, causar enxaqueca, convulsões e até causar arritmias❗

📢   Você sabia disso 🤔❓❗

17/11/2022

😱 Uma das minhas grandes preocupações como pediatra é observar esse uso recorrente e indiscriminado de corticóides orais ❗❗ Além das indicações formais para tratamento de doenças auto-imunes, algumas terapias adjuvantes oncológicas, é muito comum, e necessário, prescrever corticóides em quadros alérgicos ou inflamatórios mais intensos como na asma moderada em associação a terapia inalatória, uma adenoidite ou adenite associada aos antibióticos, em crises mais intensas de rinite alérgica associada a antialérgicos e os pais observarem uma boa melhora de sintomas de congestão, da tosse, etc ...
➡️ Mas, como não exige retenção de receita, é comum que os pais baseados pela avaliação " lógica" ( da outra vez descongestionou, a tosse parou logo) repitam seu uso por conta própria e, tb há um excesso de prescrição médica em pronto atendimentos principalmente para quadros leves e/ ou infecciosos comuns onde seu uso não estaria indicado‼️
⚠️ AÍ É QUE MORA O PERIGO! Não só o uso crônico em altas doses pode trazer problemas sérios para as questões metabólicas, do crescimento e da supressão adrenal, o uso muito frequente tb e, em doses consideradas habituais❗Nesses casos há inclusive necessidade de desmames graduais para evitar complicações mais graves!
▶️ Então, muito cuidado ao medicar por conta o seu filho, se medidas simples como higiene nasal, nebulização com soro, analgésicos comuns não estiverem sendo suficientes converse com seu pediatra, leve a criança para ser avaliada!!
🆘 ESTAMOS MEDICANDO DEMAIS NOSSAS CRIANÇAS ‼️ Prudência é responsabilidade e, muitas vezes MENOS É MAIS ❣️