A quem se destina:
Pessoas de qualquer idade, que estejam vivendo situações de estresse, depressão, angústia e/ou ansiedade, normalmente acompanhada das seguintes reflexões:
* Por que eu fiz tudo pelos meus filhos, e eles não estão bem?
* Eu tenho tudo para ser feliz e não sou
* Por que me sinto culpado quando acontece algo de bom comigo?
* Eu gostaria de ter um bom relacionamento, mas não consigo
* Por que estou sempre repetindo algo que me comprometi não fazer novamente?
* Por que meu negócio ou minha carreira não flui satisfatoriamente, mesmo que eu trabalhe tanto? A terapia com Constelações Sistêmicas Familiares é um método psicoterapêutico recente, com abordagem sistêmica fenomenológica, de fundo filosófico, que permite localizar e remover bloqueios do fluxo emocional que geram problemas de relacionamentos, dificuldades pessoais e profissionais e sintomas de doenças. A origem dos sintomas de muitas doenças, dos problemas de relacionamentos, bem como do nosso sofrimento se encontra nas dinâmicas invisíveis que nos unem a nosso sistema familiar. Estas dinâmicas foram e têm sido constantemente estudadas por Bert Hellinger – filósofo, teólogo, pedagogo e terapeuta em diversos sistemas, que interpretou as tramas e os enredos que nos levam a fazer qualquer coisa que nos permita pertencer ao nosso sistema familiar. As Descobertas da Constelação Familiar
Hellinger observou, através de diversas formas de psicoterapia familiar, que padrões de comportamento podem se repetir nas famílias e nos grupos familiares ao longo de gerações. E, ainda, que muitos problemas, dificuldades e mesmo doenças de seus clientes estavam ligadas a destinos de membros anteriores de seu grupo familiar. Assim, estudando as relações afetivas dentro dos sistemas familiares, Hellinger constatou que o comportamento humano é regido por três leis naturais e quando essas leis são violadas surgem compensações, que se manifestam como doenças físicas e emocionais, problemas de relacionamento, dificuldades com a profissão e com o sustento, além de complicações com a vida e a aceitação daquilo que ela lhe proporciona desde seu nascimento. Com os trabalhos das constelações familiares, percebemos que são possíveis para o cliente entender qual é o desequilíbrio presente no seu sistema familiar que está gerando as questões que ele vem enfrentando no momento e, dessa forma, ele pode com consciência e inclusão dar o primeiro passo para reequilibrar o seu sistema e solucionar a questão que o incomoda. A necessidade de Pertencimento
Estas observações e compreensões demonstraram que todos pertencemos a um sistema que está regido por certas leis que prezam pela permanência de cada integrante dele. As três leis, também chamadas de Ordens do Amor, que equilibram o sistema familiar são: a Lei do Pertencimento, a Lei da Hierarquia e a Lei do Equilíbrio. Pertencem a este sistema: os irmãos, os pais e seus irmãos, os avós. Ás vezes alguns dos bisavôs e até certos antepassados mais distantes, que tiveram uma sorte especial. Também fazem parte dele, os filhos (inclusive os que morreram prematuramente ou que foram abortados), os cônjuges e parceiros anteriores. E outros ainda que são considerados, conforme o destino que tiveram numa família. Este sistema é dirigido por uma consciência comum, que une a todos os membros e preza para que ninguém seja excluído. Assim, quando algum membro é esquecido, excluído ou menosprezado ocorrem identificações e implicações sistêmicas em outras pessoas do sistema – para que haja compensações. E estas implicações podem causar nessas pessoas, enfermidades físicas e emocionais, condutas conflitivas, incapacidade de avançar e de se desenvolver em seus próprios caminhos, não permitindo à pessoa viver sua vida plenamente. A Consciência Leve e a Consciência Pesada
Hellinger descobriu alguns pontos esclarecedores sobre a dinâmica da sensação de “consciência leve” e da “consciência pesada”, e propôs uma “consciência de clã” (por ele também chamada de “alma”, no sentido de algo que dá movimento, que “anima”), e que se norteia por “ordens” arcaicas simples: as Ordens do Amor, e demonstrou a forma como essa consciência nos enreda inconscientemente na repetição do destino de outros membros do grupo familiar. Essas ordens do amor referem-se a três princípios norteadores:
• A necessidade de pertencer ao grupo ou clã
• A necessidade de equilíbrio entre o dar e o receber nos relacionamentos
• A necessidade de hierarquia dentro do grupo ou clã
As ordens do amor são forças dinâmicas e articuladas que atuam em nossas famílias ou relacionamentos íntimos. Em contrapartida, percebemos seu fluxo harmonioso como uma sensação de estar bem no mundo. Colocação Familiar ou Constelação Familiar
A abordagem da constelação familiar não tem relação com esoterismo ou astrologia, tampouco é ligada a uma religião ou credo. É uma abordagem terapêutica, de base fenomenológica, baseada na própria percepção do cliente e dos representantes no campo das constelações. A palavra Constelação Familiar é advinda da tradução do primeiro livro de Bert Hellinger do inglês para o português, cuja a tradução literal seria “Colocação Familiar”, onde os elementos que compõem a família são posicionados numa certa configuração de relações. Podemos dizer que que a energia que carregamos em nós é advinda do passado e que as constelações são nossos elos de ligação com nossos antepassados. Assim, os trabalhos com as constelações familiares têm por objetivo reorganizar esta energia e devolvê-la a quem é de direito, ficando então conosco somente a essência - a nossa energia purificada. Com esta reorganização, nossos comportamentos se alteram e a nossa vida alcança maior significado, trazendo-nos novas possibilidades para situações que antes eram dificuldades e problemas.